29 de mar. de 2011

Chocolate protege o cérebro contra derrame, estresse e depressão

 

Substâncias presentes no alimento ajudam a melhorar o humor e a preservar células neurais

Para alegria de quem é adepto dos prazeres do chocolate as neurociências têm oferecido boas notícias. Pesquisas realizadas nos últimos anos mostraram que o alimento ajuda a combater o estresse e a depressão. Agora, um estudo mais recente indica que a guloseima pode proteger o cérebro também contra lesões causadas por derrame. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriram que uma substância presente apenas no chocolate amargo (não na versão tradicional ou branca) estimula um tipo de atividade celular que resguarda os neurônios dos danos causados por acidente vascular cerebral (AVC).

No estudo realizado em camundongos e publicado no Jour nal of Cerebral Blood Flow and Metabolism, 90 minutos depois de administrarem uma pequena dose de epicatequina – nutriente encontrado no cacau –, os cientistas induziram um derrame isquêmico por meio da interrupção da irrigação sanguínea no cérebro dos animais. O resultado foi um número significativamente menor de lesões do tecido cerebral em comparação às dos roedores que passaram pelo mesmo procedimento mas sem ter recebido a dose do composto.

O interesse científico pela epicatequina surgiu com pesquisas feitas entre os índios kuna, que vivem em ilhas na costa do Panamá. A incidência de acidentes vasculares nessa população é muito baixa, o que é atribuído ao alto consumo de uma bebida escura e amarga feita à base de cacau.

Posteriormente, estudos in vitro mostraram que a epicatequina não protege diretamente as células contra lesões, mas seus metabólitos parecem ativar vias bioquímicas que fazem com que as células aumentem suas próprias defesas. O que tem surpreendido os pesquisadores é o fato de esse efeito ocorrer em resposta a doses muito baixas da substância.

Os autores alertam, porém, que os dados obtidos até agora não autorizam o consumo exagerado de chocolate amargo, que, aliás, é rico em gordura saturada. Segundo eles, as evidências abrem boas perspectivas para o desenvolvimento de uma nova droga potencialmente útil para combater doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e outros tipos de demência.

Fonte: Revista Mente e Cérebro

Fiquei felizaço com a matéria. Ganhei muitos chocolates no meu aniversário há alguns dias atrás! =)

12 de mar. de 2011

Conheça o verdadeiro pai do iPad: Hans Donner (na abertura de uma novela de 1995)

A novela  de 1995. Talvez você, leitor do Gigablog, não fosse nascido (ou era bebê demais para guardar lembranças). Vamos tentar refrescar sua memória: um dos protagonistas era o cigano Igor, papel do ator Ricardo Macchi, que tinha falas um tanto lacônicas para expressar seu amor. “Eu te amo, Daaara” era a mais famosa delas.

Pois bem, por que raios estou falando disso aqui no blog? Repare bem na abertura da novela Explode Coração (não dá para negar que Hans Donner bebe de uma fonte inesgotável de criatividade bizarra).

Depois de uma longa cena dança cigana e uma volta ao mundo, nos deparamos com um “tiozão” sentado dentro de uma sala futurista (affeeeeee).

O cara em questão segura um tablet (fino até) — e pasmem, o dispositivo com tela sensível ao toque até “materializa” uma cigana.

Então, C.Q.D, Hans Donner, artista gráfico da TV Globo, foi quem realmente inventou o que viria a ser o iPad, tablet mais bem-sucedido da face da Terra e que, nesta sexta, chega em sua segunda versão às lojas dos EUA com força total.

Claro que não, caro Gigabloger!

Mas a piada esteve rolando no Twitter e você não podia deixar de perder essa.

Assista ao vídeo, na íntegra (tortuuuuuura):

Fonte: Gigablog