17 de abr. de 2011

Perdi a fé

 
Sentado na quarta fileira de um auditório superlotado, eu ouvia um renomado orador cativar mais de mil pessoas com sua oratória carismática. Na contramão do frenesi provocado por ele eu repetia para mim mesmo: “Não, não posso negar, já não comungo com os mesmos pressupostos deste senhor”. Aliás, parece que ultimamente vivo em controvérsias, tanto pelo que escuto quanto pelo que falo. Algumas pessoas me perguntam se provoco polêmica para fazer tipo. Outros querem saber se sei aonde quero chegar. Respondo: “Estou mais certo dos caminhos que não quero trilhar”.

Muito de minhas controvérsias surgiram porque eu me recuso a escamotear dúvidas com cinismo. Fujo de tornar-me inconseqüente nas declarações que possa fazer a respeito de Deus e da fé. Receio perpetuar uma espiritualidade desconectada da vida.

Reconheço, algumas intuições sobre teologia ainda estão verdes. Mas, nem sei se quero que elas amadureçam. O pouco de sentido que me fazem basta para que eu me ponha a garimpar a verdade. E isso é bom. Há um fluxo que me faz abandonar certas pedras onde outrora tomei pé. O que abandonei?
1. Não consigo mais acreditar no Deus inativo, que carece de preces “verdadeiras” para mover-se. Uma frase que não faz nenhum sentido para mim? “Oração move o braço de Deus”.
2. Não consigo mais acreditar que os milagres de Deus sejam prêmios que privilegiam poucos. Não consigo entender que Deus se comporte como um “intervencionista” de micro realidades, deixando exércitos de ditadores “correrem frouxos”. Inquieta-me saber que Deus tenha uma “vontade permissiva” para multinacionais lucrarem com remédios que poderiam salvar vidas. Não aceito que haja uma razão eterna para que governos corruptos atolem os mais pobres na mais abjeta miséria.
3. Não consigo mais acreditar que Deus, mantendo o controle absoluto de tudo o que acontece no universo, tenha sujado as mãos com Aushwitz, Ruanda, Darfur, Iraque e outras hecatombes humanas. Não aceito que ele, parecido com um tapeceiro, precisa dar nós malditos do lado de cá da história enquanto, do outro lado, na eternidade, faz tudo perfeito. Qual o propósito de Deus ao “permitir” que crianças sejam mortas pela loucura de um atirador ou que uma menina esteja paraplégica com bala perdida?
4. Não consigo mais acreditar que a função primordial da religião seja acessar o sobrenatural para tornar a vida menos sofrida. Os cristãos, em sua grande maioria, tentam fazer da religião um meio de controlar o futuro; praticam uma fé preventiva, pois aceitam como verdade que os verdadeiros adoradores conseguem se antecipar aos percalços da vida; afirmam que os ungidos sabem prever e anular possíveis acidentes, doenças, ou quaisquer outros problemas existenciais do futuro. Creio que a verdadeira fé não foge da lida, mas encara o drama de viver com coragem.  
5. Não consigo mais acreditar em determinismo, mesmo chamado por qualquer nome: fatalismo, carma, destino, oráculo. Depois de ler e reler o Eclesiastes, parei de acreditar que o cosmo funcione como um relógio de quartzo. Acredito que Deus criou o mundo com espaço para a contingência.  Sem esse espaço não seria possível a liberdade humana. Creio que no meio do caminho entre determinismo e absoluta casualidade resida o arbítrio humano. Entendo que liberdade  é vocação: homens e mulheres acolhendo o intento do Criador para que a história e o porvir sejam construídos responsavelmente.
Reconheço que posso assustar na teimosia de importar do mundo do rock para dentro da espiritualidade o significado de “metamorfose ambulante”. Nessa constante fluidez, a verdade pode ser simples, mas nunca deixará de ser perigosa. A  senda sulcada da verdade foi sulcada por muitos, entre os passos, porém, percebo a marca das sandálias do meu Senhor. E só isso basta para eu prosseguir.

Soli Deo Gloria

Fonte: Texto de Ricardo Gondim, publicado em seu site e em replicados em alguns blogs, como o Pavablog e Ministério Cântaro.


Durante o dia de hoje eu resisti em ler esse texto, para não me dar mais conta do atual cenário religioso em que se prega um evangelho que já não funciona, que está desconectado da vida. Utilizando a mesma expressão do Gondim, me sinto como uma “metamorfose ambulante”, rejeito certos preceitos da religião moralista e legalista, que visa controlar as pessoas por uma lista de regras e ameaças. Este discurso não me faz mais nenhum sentido. Estou ansioso por boas-novas! =)

9 de abr. de 2011

Os conflitos são inevitáveis, porém gerenciáveis

 

Existe um ditado popular que afirma: "Cada cabeça é um mundo!". Se levarmos isso para o dia a dia, veremos que é uma realidade. Basta apenas observarmos as divergências de opiniões que surgem entre pais, filhos e avôs. Mesmo que a afetividade prevaleça na família, sempre surgirá um momento em que eclodirão visões diferenciadas sobre determinados fatos que envolvam o núcleo familiar. Não se avalia aqui quem está certo ou errado, mas sim o foco está direcionado para as bagagens vivenciais que cada um traz consigo e, por isso, tornam-se únicas.

No campo corporativo, também se evidencia o convívio de profissionais que apresentam características próprias e que se formaram a partir das décadas em que nasceram. São os talentos que formam as gerações: baby-boomer, X e Y. "Na prática, os conflitos são inevitáveis, porém gerenciáveis", afirma Eduardo Shinyashiki, consultor organizacional, escritor e especialista em desenvolvimento das competências de liderança e preparação de equipes.

Em entrevista concedida ao RH.com.br, Shinyashiki apresenta as características dessas três gerações e como cada uma agrega valor às empresas. "Como os profissionais da geração X ficaram expostos às mudanças do mercado de trabalho por mais tempo, precisaram que se esforçar mais para atualizar competências e acompanhar as inovações corporativas", assinala. Essa entrevista é uma oportunidade, para que você faça autoavaliação e reflita se tem uma boa convivência com seus pares, principalmente, com aqueles que não fazem parte da sua geração.

Eduardo Shinyashiki apresentará a palestra em vídeo "A influência das lideranças na motivação das equipes" do 5º ConviRH (Congresso Virtual de Recursos Humanos), evento 100% realizado pela internet e promovido pelo RH.com.br, no período de 12 a 27 de maio de 2011. Boa leitura!

Para ler a entrevista, clique aqui.

Fonte: Site RH.com.br

Os livros são os novos veículos de mídia?

Imagem via Best Ads

Ação promocional inovadora da agência de publicidade inglesa Iris. Uma página extra foi inserida em livros de papel e também ebooks comercializados na Inglaterra. Ela trazia uma mensagem de alerta aos fumantes. O mais interessante é que surgia de uma forma inesperada. Faltando alguns capítulos para o final do livro, o leitor se deparava com um alerta

“FIM. Se você fuma, estatisticamente a história de sua história termina 15% antes do que deveria”.

Logo em seguida, há um número de um telefone gratuito 0800 002200 para quem deseja largar o vício. Na página seguinte o livro continuava normalmente.

No primeiro mês da campanha o número de ligações subiu 23%. O custo estimado da ação foi de dois milhões. Os títulos dos livros que tinham essa página extra não foi revelado.

Se essa “moda” pega, muito em breve podemos ver outras ações do gênero. Já imaginaram o impacto desse tipo de campanha em livros para crianças e adolescentes?

Fonte: Livros e Pessoas

E eu espero que a moda pegue com muita criatividade, não só lá, como aqui também. =)

BandNews anuncia programa focado em empreendedorismo

 

A Bandeirantes anunciou nesta sexta-feira (8) que está produzindo um novo programa, que será veiculado na BandNews, com foco em empreendedorismo e micro/pequenos negócios. O Dica PME Atitude BR será apresentado pelo empresário Tiago Aguiar.

A orientação editorial é levar informações para quem sonha abrir o próprio negócio ou já é empresário, mas busca informações práticas para vencer desafios, abrangendo dicas de tecnologia, gestão e comunicação.

"As dicas são práticas e falamos sobre desafios como diferenciação de produtos, marketing de impacto e baixo custo, estabelecimento de metas, recursos humanos para quem ainda não cresceu e muitas outras", explica Aguiar.

O programa irá ao ar a partir de segunda-feira (11). Outras informações podem ser conferidas no site do programa.

Fonte: Administradores.com.br

Algo está muito errado!

 

Meu amigo Rafael Valencio enviou um e-mail sobre a tragédia acontecida no Rio de Janeiro. Clique aqui e leia o texto publicado no seu Devaneios. Abaixo, você confere minha resposta para ele e os demais copiados na mensagem:

Meu amigo, lendo sua angústia, “zilhões” de coisas passam por essa cabeça insana e coração inquieto! Tentarei aqui, com alguma dificuldade, expor algumas ideias que eu conseguir apanhar da mente com a ponta dos dedos:

A partir do momento em que se começou a valorizar a igreja (instituição), a Igreja (corpo de Cristo) deixou de exercer seu papel principal na Terra, que é a de transformar as pessoas (e o mundo) através dos preceitos do Reino de Deus. Enfatizo que essa transformação não se dá por uma lista de regras e liturgias, no controle e na tentativa de nos tornarmos seres superespirituais. Nunca seremos. Somos gente! Gente cheia de falhas, pecados, manias, vícios. A instituição e suas regras (malditas) não podem (e não devem) sufocar o amor, a gratidão, a compaixão, a alegria, a comunhão, a solidariedade, o afeto, o carinho.

E aí entra a graça de Deus. A graça que proclama a assombrosa verdade que tudo é de presente. Tudo de bom é nosso não por direito, mas meramente pela liberalidade de um Deus gracioso. Isso porque o maior de todos os presentes nos foi dado, a própria vida, olhos para ver e mãos para tocar, mente para formar ideias e coração para bater com amor. A Boa Nova do evangelho da graça grita em voz alta: somos todos mendigos, igualmente privilegiados, mas não merecedores, às portas da misericórdia de Deus! Inácio de Loyola disse que “a experiência direta de Deus é de fato graça, e basicamente não há ninguém a quem ela seja recusada”. Todos a recebem, gratuitamente. Todos!

Lutero se debatia noite adentro com a questão fundamental: de que forma o evangelho de Cristo podia ser realmente chamado de “Boa Nova” se Deus é um juiz justo que retribui aos bons e pune os perversos? Será que Jesus veio revelar essa terrível mensagem? De que forma a revelação de Deus em Cristo Jesus podia ser acuradamente chamada de “Nova”, já que o Antigo Testamento defendia o mesmo tema, ou de “Boa”, com a ameaça de punição suspensa como uma nuvem escura sobre o vale da história? Porém, como observa Jaroslav Pelikan, Lutero repentinamente chegou à percepção de que a justiça de Deus da qual Paulo fala em Romanos 1.7 (Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá pela fé) não era a justiça pela qual Deus era justo em si mesmo (que seria uma forma passiva de justiça), mas a justiça pela qual, por causa de Jesus Cristo, Deus tornou justos os pecadores (isto é, justiça ativa) através do perdão dos pecados na justificação. Quando descobriu isso, Lutero afirmou que os próprios portões do Paraíso haviam-se aberto para ele.

Esses dois últimos parágrafos foram inspirados pela leitura que faço neste momento do livro “O evangelho maltrapilho” de Brennan Manning, publicado pela Mundo Cristão. Estou maravilhado com a leitura e recomendo a obra, vale muuuuuuito a pena! Um livro para ler com o coração e os afetos!

Quando escrevia essas palavras, Jung Mo Sung (teólogo católico e professor titular da Universidade Metodista de São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião) “tuitava”: “Detrás de tanta gente sem saúde e comida, há um sistema econômico e político injusto. Compaixão significa também ação sócio-política”. Não basta apenas orar pelos que sofrem. Devemos sofrer suas dores também. E fazer alguma coisa para reverter o quadro triste pintado pelo capitalismo (chamado por alguns de capetalismo). Em função de poder, dinheiro e status, muitos sofrem, são excluídos, marginalizados. E daí, surgem não apenas os atiradores de escolas. Mas também todo tipo de gente fracassada, humilhada, excluída, machucada. Gente doente que gera mais gente doente. Fico pensando nas milhares de crianças e jovens que são violentadas ou morrem diariamente e que não estão na mídia como o caso da tragédia do Rio de Janeiro. Um sem número de vítimas inocentes que já virou estatística fria, apenas números. Ou seja, temos um câncer em nossa sociedade que precisa ser tratado.

Não estou dizendo aqui para sairmos às ruas fazendo uma revolução. Devemos começar com pequenas atitudes de mudança. Como o Rafah citou, Mario Quintana diz que:

"O que mata o jardim

É esse olhar vazio

De quem por ele

passar indiferente”

Devemos valorizar mais a vida e as pessoas, sair de nossas torres de marfim. Quantas vezes passamos por pessoas na rua, no elevador, na igreja, em casa, na sala de aula ou no trabalho e nem sequer olhamos para os que estão perto de nós, no cotidiano. Ou fingimos que ouvimos as pessoas, quando elas precisam de nossa atenção. Devemos começar a tocar o mundo com atitudes mais gentis, mais amorosas. Sim, eu sei que não é fácil. Devemos também saborear a vida com mais leveza. Tanta gente arrumando confusão por nada. Inacreditável, um desperdício de felicidade.  Sejamos mais pacientes, bondosos, amorosos. Mas só conseguiremos viver nesta perspectiva se aceitarmos e assimilarmos o evangelho da graça, do obstinado e furioso amor de Deus por todos nós. A partir daí, sob essa nova percepção, devemos tocar os outros com vida, como compaixão, com misericórdia, com amor, com alegria e, como resultado, transformar a sociedade na qual estamos inseridos, fazendo ser vistos os valores do Reio de Deus que está tão pertinho, pronto para se tornar realidade em nossa vida terrena. Bastamos usar o segredo da escada, um degrau de cada vez!

Brennan Manning escreveu que este evangelho não é para os  superespirituais, não é para os fortes, cujo herói é o Rambo e não Jesus, não é para os acadêmicos que aprisionam Jesus na exegese, não é para gente barulhenta e bonachona que manipula o cristianismo a ponto de torná-lo um simples apelo ao emocionalismo, não é para os místicos de capuz que querem mágica na sua religião, não é para os cristãos “aleluia”, que vivem apenas no alto da montanha e nunca visitaram o vale da desolação, não é para os destemidos que nunca derramaram lágrimas, não é para os zelotes ardentes que se gabam com o jovem rico dos evangelhos, que “guardava todos esses mandamentos desde a juventude”,  não é para os complacentes, que ostentam honras, diplomas e boas obras, crendo que já chegaram lá, não é para os legalistas, que preferem entregar o controle da alma a regras a viver em união com Jesus.  Este evangelho é para os sobrecarregados que vivem ainda mudando o peso da mala de uma mão para outra, é para os vacilantes e de joelhos fracos, que sabem que não se bastam de forma alguma e são orgulhosos demais para aceitar a esmola da graça admirável, é para os discípulos inconsistentes e instáveis cuja azeitona vive caindo para fora da empada, é para homens e mulheres pobres, fracos e pecaminosos com falhas hereditárias e talentos limitados, é para os vasos de barro que arrastam pés de argila, é para os recurvados e contundidos que sentem que sua vida é um grave desapontamento para Deus, é para gente inteligente que sabe que é estúpida, e para discípulos honestos que admitem que são canalhas.

A justificação pela graça mediante a fé significa que sou aceito por Deus como sou. As pessoas têm expressado o temor de que essa auto-aceitação pode abortar o processo de conversão em andamento e conduzir a uma vida de ociosidade e frouxidão moral. Nada poderia estar mais longe da verdade. A aceitação do eu não implica em resignar-se com o estado das coisas. Ao contrário, quanto mais plenamente aceitamos a nós mesmos, mais começamos a crescer de forma bem-sucedida. O amor é um estímulo muito superior à ameaça e à pressão. A partir daí, podemos nos amar melhor e amar também aos demais. Podemos fazer mais pelos outros sem nos preocupar com aceitação, publicidade e/ou críticas.

Por fim, eu também quero escolhas diferentes, sociedade diferente, pessoas diferentes e aceitação diferente. Descobrir um novo mundo tem sido uma aventura muito bacana, prazerosa!

Acho que isso é tudo, ou nada! Risos! =)

6 de abr. de 2011

Treinamento via Games

Dois novos jogos para capacitação de colaboradores são testados por executivos em workshop

Os jogos caíram no gosto das empresas como forma de treinar seus funcionários. Apesar do custo ainda elevado desse tipo de treinamento, a tendência é que eles representem a maioria dos projetos de educação até 2012.

Foi pensando nisso que a BR Academy, empresa de treinamento especializada na aplicação de business games, promoveu o 1° Workshop Internacional de Business Simulation, em São Paulo, no dia 31 de março, que contou com a presença de Jan Schilt, co-fundador e Presidente da GamingWorks, empresa do mercado de Business Games e Business Simulation. O objetivo era apresentar os novos jogos e simulações de negócios voltadas para o treinamento de executivos das mais diversas áreas de atuação, em especial os games Apollo 13 e Challenge of Egypt.

No primeiro jogo (Apollo 13) os participantes tinham o desafio de trazer de Executivos testam o game Challenge of Egypt (Simone Silvério)volta à Terra, e com segurança, os tripulantes de uma nave espacial. A tela mostrava a espaçonave e suas contingências. A tarefa proposta era trabalhar em equipe, em tempo hábil, e cumprir o objetivo final, exercitando habilidades de melhoria contínua, monitoramento e controle.

Na simulação de negócios do Challenge of Egypt, a equipe foi levada aos tempos do antigo Egito para criar uma organização responsável pelo projeto de construção da famosa pirâmide de Quéops. No processo, vários desafios: enchentes do Nilo, guerras, as mudanças nos desejos do Faraó. A meta foi concluir o projeto dentro do tempo, escopo, orçamento e qualidade.

Sandro Cassajuz, responsável pela Área de Tecnologia da Fundação Bradesco e aluno do workshop, destacou a praticidade e imediatismo das dinâmicas, bem como o estímulo ao aprendizado que elas oferecem: “O brasileiro é competitivo por natureza por isso os games funcionam”, disse.

Outra participante,Mônica Isushima, coordenadora de Sistemas de TI da Infraero, considerou que os jogos são extremamente inovadores, já que as simulações conseguem abordar importantes conceitos da gestão sem o apego à teoria.

O diretor-presidente da BR Academy, Antonio Dirceu de Miranda, ressaltou que os jogos rompem o estigma maçante dos treinamentos convencionais e trazem o conceito de diversão para o aprendizado corporativo. “Os conhecimentos adquiridos nessas experiências podem ser imediatamente relacionados com o dia-a-dia de trabalho e os resultados são rápidos”, afirmou Miranda.

Fonte: Você RH

Já tive a experiência de “treinar brincando” e gostei muito. Até hoje me lembro dos conceitos trabalhados. Numa realidade cada vez mais interativa, com o advento da internet, novas tecnologias e opções de entretenimento, está aí uma forma de fazer com que a capacitação dos empregados fique mais atraente".

3 de abr. de 2011

Quem diria: chocolate agora também é remédio para acne

Guloseima está sendo usada como base na preparação de alguns medicamentos manipulados

Foi-se o tempo em que chocolate era apenas uma saborosa guloseima. Agora, o doce também é base para remédios e até mesmo para medicamentos contra a acne - ele que sempre foi apontado como vilão quando o assunto eram as espinhas. Farmácias de manipulação estão preparando comprimidos com formas e sabores mais atraentes, como tabletes de chocolate. Nos Estados Unidos, a estratégia é conhecida e agrada principalmente as crianças, que consomem medicamentos que se parecem com balas, pirulitos e sorvetes. No Estado, a rede de farmácias Adriana Gomes CavalcantiMônica já manipula os remédios em formato de chocolate, do tipo amargo.
A farmacêutica Mariana Piassaroli explica que primeiro é produzida a base de chocolate - que contém cacau orgânico -, para depois acrescentar o princípio ativo usado especificamente para fortalecer unhas e cabelos e combater males como disfunção erétil e a acne. "Podemos acrescentar substâncias que vão regular a produção de sebo e com ação anti-inflamatória, evitando espinhas, por exemplo", explica a profissional. Mas a pastilha de chocolate só é feita de acordo com a prescrição médica e não vale para todo tipo enfermidade, diz a farmacêutica. "Existe uma avaliação antes porque algumas substâncias não são solúveis e não podem passar pelo processo de aquecimento. O médico também vai indicar a quantidade de miligramas em cada pastilha, que equivale a uma cápsula".

Ação do cacau

Além de ser uma forma mais saborosa de tomar remédio, muitas pesquisas já apontam que o cacau presente no chocolate tem ação antioxidante - com substâncias como o flavonóide - e de antienvelhecimento. Os amargos, que contêm mais de 50% de cacau em suas fórmulas, são os mais indicados. Mas o medicamento não promete milagres. "O resultado não é imediato, mas a longo prazo. A quantidade do ativo não pode ser muito grande, são doses menores. Funcionam como coadjuvantes nos tratamentos", diz a farmacêutica. O valor depende do tratamento. Um paciente que toma cinco pastilhas por dia, durante 30 dias, para disfunção erétil, pode gastar cerca de R$ 120.

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Chocólatra assumido, lembrei do monte que ganhei de aniversário. Vou ali na geladeira e já volto, rsrs!