4 de mar. de 2009

Um dia estranhamente estranho

Vitória, 04 de março de 2009: um dia atípico. Ao sair do trabalho por volta das 18:30, intencionado a ir ao um shopping saborear um delicioso cappuccino, me deparei com fatos inusitados que me fizeram refletir.

Primeiro, ao sair, nada de carros amontoados no estacionamento. Tinha espaço de sobra para fazer várias manobras. Em seguida, nada de ficar esperando dezenas de minutos para sair do estacionamento e alcançar a rua, foi muito rápido. Também não encontramos problemas para fazer o retorno e pegar a Beira-Mar novamente. Estranhamente, neste horário, há um considerável engarrafamento por alí.

No trajeto, vários sinais abertos e, pasmem, por alguns momentos, apenas nós na Av. Nossa Senhora dos Navegantes. No ponto de ônibus em frente ao shopping, nenhum ônibus parado, quem dirá aquela enorme fila que ser forma ali a todo momento.

Já dentro do shopping, notei uma grande ausência de... filas! Casa lotéria, caixas automáticos, atendimento ao cliente, guichê de estacionamento, cinema, lanchonetes. Em nenhum lugar se via fila. Antes de me acomodar definitivamente no Rei do Mate, passei por alí e as cadeiras estavam vazias. Até mesmo a fila das Lojas Americanas, tão robusta em semanas passadas, hoje estava minguada.

Ao chegar ao Rei do Mate, nada de fila para pedir o lanche, que saiu rapidinho! E minha cadeira cativa disponível para mim e para minha companhia. Quem dera ser sempre assim!

Daí lembrei do velho jargão que diz que, no Brasil, o ano só começa depois do Carnaval. Isso explica muita coisa. O povo voltou ao trabalho duro, com dívidas a pagar no final de ano e férias. Resultado: ruas e comércio vazios. com muitos, muitos anúncios de liquidação. Me lembrei de uma reportagem de A Gazeta desta semana que mostrou que até o número de passageiros do Sistema Transcol caiu.

Bom, para os desavisados, bem-vindos ao mundo real: Feliz 2009!

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