30 de dez. de 2009

O evangelho de Google

Deus existe, chama-se Google, e alguns de nós consultam-no e fazem-lhe pedidos todos os dias.

A tese da divindade do santuário de busca mais freqüentado da terra, pregada ardentemente pelo tecno-profeta Matt MacPherson, ainda não foi, que eu saiba, refutada a contento.

Uma página apologética do sáite A Igreja de Google argumenta sensatamente que “existe mais evidência em favor da existência de Google do que de qualquer outro deus adorado nos nossos dias”.

Se você se preocupa com esse tipo de coisa, o Google encaixa-se confortavelmente dentro de alguns dos mais exigentes atributos que a teologia ortodoxa estabeleceu para Deus: ele é onisciente (sabe tudo que há para se saber – basta perguntar), onipresente (esta em e é acessível de todos os lugares, ainda mais com acesso wireless), imortal (suas informações e algoritmos estão distribuídos entre vários servidores, de modo que não há como se apagar definitivamente uma porção do Google), registra todos os nossos erros e preferências e tem vocação para infinito.


Para o adorador casual, mais importante pode ser saber que o Google responde consistentemente as orações que se lhe fazem, e de forma mais rápida, organizada, relevante e abrangente do que qualquer deus competidor. As orações ao Google, que na tecno-ortodoxia chamam-se buscas, tem um potencial de resposta avassalador. Se você quer permanecer ignorante a respeito de determinada coisa, é melhor não consultar o oráculo do Google – o deus cego e generoso que tudo vê, tudo sabe e nada vai negar.


O reino de Google está próximo.



O Google pode ajudá-lo a organizar-se e manter-se informado, pode fornecer informações sobre como salvar uma vida ou tirá-la, pode oferecer uma cópia de segurança para os seus arquivos quando seu computador fritar, pode ajudá-lo a encontrar amigos há muito perdidos, a encontrar o caminho mais rápido e eficiente para determinado lugar ou a ver a Terra de cima.


Seu poder e sua sabedoria não páram de crescer, sua graça é abundante sobre justos e injustos, suas atualizações renovam-se a cada manhã.


O que me traz invariavelmente à lembrança o curtíssimo conto de ficção científica de Fredric Brown, “Answer”, de 1954. Num futuro distante autoridades estelares ligam pela primeira vez o interruptor que conecta os supercomputadores de noventa e seis bilhões de planetas “numa máquina cibernética que combina todo o conhecimento de todas as galáxias”.


– A honra de fazer a primeira pergunta é sua, Dwar Reyn.

Ele vira-se para olhar a máquina de frente.


– Deus existe?


A voz poderosa responde sem hesitação, sem o clique de um único relé.


– Agora existe.

Na história eles até tentam desligar o interruptor, mas é tarde demais. O reino de Google está próximo.
 

22 de dez. de 2009

Ôxente! Feliz Natal cabra!



O Nascimento de Jesus, Um Cordel sobre o Natal.

Textos: Euriano Sales. Ilustrações: Meg Banhos. Locução e Edição: Euriano Sales. Trilha: Sa Grama.

Fonte: Youtube

14 de dez. de 2009

Uma vida com propósitos

"Depois de Atos, aqui está o melhor, mais prático e o mais rico ensino sobre o crescimento da igreja."

Estas palavras do palmeirense Ary Velloso foram estampadas na capa de Uma igreja com propósitos, livro de Rick Warren publicado no Brasil pela primeira vez em 1997. Ainda desconhecido no Brasil, o líder de Saddleback nem sonhava com a explosão mundial de sucesso que ocorreria alguns anos depois c/ a publicação de Uma vida com propósitos.

Tive o privilégio de editar o texto de Warren (confira na ficha técnica), chamado posteriormente por Peter Drucker de "o inventor do avivamento perpétuo". A obra foi escolhida como um dos 100 livros cristãos que mudaram o século XX. Não é pouca coisa... :P

Como sempre acontece nos casos de sucesso, levantaram-se inúmeras vozes p/ apontar "heresias" e "problemas" nos dois best-sellers de Warren. Tudo igualzinho ao que aconteceu + recentemente c/ as soporíferas "denúncias" s/ o livro A cabana. Lembrando a máxima collorida, o tempo mostra-se senhor da razão e em alguns meses os críticos voltam p/ o limbo e as obras permanecem.

Confesso que, tempos depois, tremia de pavor ao ouvir a palavra "propósitos". A overdose de obras derivadas (e de outras que tentaram pegar carona no sucesso) foi de encher a bolsa escrotal em níveis insuportáveis. Pior ainda os que extrapolaram o caráter literário e abraçaram as ideias do livro como "manual de crescimento de igreja". Até o visual californiano despojado de Warren foi (e tem sido) imitado, mostrando que o complexo de vira-lata continua em alta neste país abençoado por Deus.

Em 2001, Rick Warren esteve no Brasil. Em total falta de sintonia c/ a simplicidade do cabra, a entourage brasileira dificultava qq tipo de aproximação. Excutivo da editora que o publicava aqui, me cansei da falta de respostas aos e-mails e telefonemas. Queria uma exclusiva c/ Mr. Warren e decidi tentar burlar a vigilância que armaram em torno dele.

Foi beeeem + fácil do que imaginava. Descobri que ele estava no Meridien e me dirigi até o belo hotel em Copacabana. Joguei aquele agá básico na recepção e me passaram o número do quarto dele. Liguei, me apresentei e falei que queria bater um papinho c/ ele. Em 10 minutos estávamos curtindo aquela vista linda e conversando descontraidamente. Quando os "meganhas gospel" descobriram, ficaram furiosos e ficavam batendo no relógio p/ que eu encerrasse o papo. Obviamente, isso ñ aconteceu. =)

"May God bless your ministry, Sergio Pavarini - Pv 19.21", diz a dedicatória no meu exemplar de Uma igreja com propósitos. Um dos livros que guardo com carinho na seção de obras autografadas que tenho na biblioteca.

O papo com Rick Warren vc confere
aqui.

Fonte:
Pavablog

Sou mais fã do Pavarini
depois de ficar sabendo dessa história! Um pouco de ousadia não faz mal a ninguém :P Estive em SP em julho de 2007 para ouvir Rick Warren de perto e realmente a simplicidade daquele homem impressiona.

8 de dez. de 2009

Chapa quente!

O Portal Cristianismo Criativo apoia o movimento criado pelo jornal The Guardian que, juntamente com outros 56 jornais de 44 países, publicaram no dia de hoje um editorial sobre os desafios que a humanidade enfrenta, especialmente nesses dias em que ocorre a COP-15 - 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas, em Copenhague.

Aqui no Brasil, apenas dois jornais publicaram o editorial: Zero Hora e o Diário Catarinense. Juntamos nossas vozes a eles para gritarmos em favor do meio ambiente e pela humanidade.

Sendo assim, traduzimos e publicamos a seguir o editorial, com o objetivo de nos posicionarmos sobre o tema.



Hoje, 56 jornais em 44 países dão o passo inédito de falar a uma só voz através de um editorial comum [sobre Copenhague]. Fazemo-lo porque a Humanidade enfrenta uma terrível emergência.

Se não nos juntarmos para tomar uma ação decisiva, as alterações climáticas devastarão nosso planeta, e juntamente com ele a nossa prosperidade e a nossa segurança. Há mais de uma geração que os perigos têm tornado-se evidentes. Agora, os fatos já começaram a falar por si mesmos: 11 dos últimos 14 anos foram os mais quentes desde que os registros começaram a ser feitos; a camada de gelo árctico está a derretendo; e os elevados preços do petróleo e dos alimentos no ano passado permitiram-nos ter uma previsão de futuras catástrofes.

Nas publicações científicas, a questão já não é se a culpa é dos seres humanos, mas sim quanto tempo ainda nos resta para conseguirmos limitar os danos.

Mas, mesmo assim, até agora a resposta em nível mundial tem sido frouxa e sem grande convicção.

As alterações climáticas estão ocorrendo há séculos, têm consequências que durarão para sempre, e as nossas perspectivas para as limitarmos serão determinadas nas próximas duas semanas. Exortamos os representantes dos 192 países reunidos em Copenhague a não hesitarem, a não caírem em disputas, a não se acusarem mutuamente, mas sim a resgatarem uma oportunidade frente ao maior fracasso político das últimas décadas. Não deverá ser uma luta entre os países ricos e os países pobres, ou entre o Oriente e o Ocidente. O clima nos afeta a todos, e deve ser solucionado por todos.

Leia +.

7 de dez. de 2009

Ricardo Gondim e MK Editora ganham Prêmio Areté 2009

O livro Sem Perder a Alma (MK Editora), de Ricardo Gondim, recebeu o prêmio Areté 2009. Gondim foi contemplado na categoria Autor Nacional. O prêmio Areté (palavra grega que significa "excelência", "virtude"), promovido todos os anos pela Associação de Editores Cristãos (ASEC), tem como objetivo incentivar a qualidade na literatura Cristã. Este é o 9º Areté da MK Editora.

Ao receber a notícia do prêmio conferido a Gondim, Yvelise de Oliveira, presidente do Grupo MK de Comunicação - que assina as ilustrações de Sem Perder a Alma ? ligou imediatamente para o autor parabenizando-o. "Estou muito feliz pela conquista. O livro é maravilhoso e realmente foi um justo reconhecimento ao trabalho de um dos mais expressivos e conceituados escritores do segmento Cristão. Parabéns Ricardo Gondim, parabéns MK Editora".

Sem Perder a Alma é um livro de crônicas em que o pastor da Igreja Assembléia de Deus Betesda e poeta disserta sobre inúmeros temas convidando o leitor à reflexão e levando-o pelo caminho da emoção sem apelação. Segundo o jornalista e blogueiro Sérgio Pavarini, os textos de Gondim combinam sensibilidade e franqueza em doses obrigatórias. Ed René Kivitz, pastor da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), vai mais longe: "São reflexões imprescindíveis àqueles que anseiam re-significar o evangelicalismo".


Fonte: MK Musik

4 de dez. de 2009

É o fim da igreja?

Observador do seu tempo

Dirigente da Igreja Cristã Nova Vida, Walter McAlister fala do legado do pai e constata que a fé evangélica mudou muito

Por Carlos Fernandes

Durante muitos anos, a voz de sotaque inconfundível foi familiar aos crentes brasileiros: “Que Deus os abençoe rica e abundantamente”, dizia o fundador da Igreja Pentecostal de Nova Vida pelas ondas da Rádio Relógio Federal. O missionário canadense Robert McAlister, carinhosamente conhecido no Brasil como bispo Roberto, teve papel destacado na inserção do Evangelho entre as classes médias urbanas. A denominação que fundou ajudou a mudar o conceito da sociedade acerca dos evangélicos – e, passados dezesseis anos de sua morte, seu legado é incontestável. “Ele deixou um exemplo de seriedade e valorizou a vocação pastoral”, diz, com orgulho, seu filho e sucessor no ministério, Walter McAlister Jr.

Mas os tempos e a Igreja Evangélica são outros. E Walter, mais do que ocupar o púlpito que um dia foi de Roberto, hoje é um analista do segmento no qual nasceu, cresceu e construiu sua carreira ministerial. Aos 53 anos, o bispo está lançando O fim de uma era (Anno Domini), livro no qual fala como observador e participante ativo do movimento evangélico nacional, com todas as suas facetas, crises e paradoxos. Mas a experiência própria não é a única credencial que ostenta – Walter, nascido nos Estados Unidos e naturalizado brasileiro, tem uma sólida formação acadêmica e teológica, que inclui os cursos de graduação e mestrado em disciplinas como psicologia e estudos bíblicos na América do Norte. Ordenado ministro do Evangelho em 1980, ele hoje é o bispo primaz e presidente do Colégio dos Bispos da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida, entidade que agrega 140 congregações.

O quadro que emerge de seu livro não é animador. Walter prevê o fim da Igreja – não o corpo místico de Cristo, que segundo ele “nunca falirá”, mas o atual conceito de igreja no Brasil. “A Igreja Evangélica hoje não cresce, incha. A diferença é que um corpo, quando cresce, mostra saúde; já o inchaço é sintoma de alguma doença”, aponta. Como outros indícios desse mal, o bispo aponta a superficialidade, o mundanismo, a falta de ética e a corrupção. “Aliás, no que tange à corrupção do mundo secular, ela em pouco difere da que se alastra nos meios cristãos”, lamenta. Durante esta conversa com CRISTIANISMO HOJE, Walter McAlister admitiu que lhe dói o coração ver a situação da Igreja contemporânea: “Queria ser mais gentil. Mas há momentos em que se faz necessário e urgente dizer a verdade dura, mesmo que isso nos custe muito.”

Leia+

Fonte: Cristianismo Hoje

O anseio furioso de Deus

O novo ano já está batendo às portas, e a Mundo Cristão prepara seus lançamentos para o início de 2010. O anseio furioso de Deus, de Brennan Manning está entre os livros que chegarão logo nos primeiros dias do ano.
Em sua nova obra, Manning parte do princípio de que Deus anseia fortemente por nós, quer se relacionar conosco e nos ama profundamente, a ponto de entregar seu único Filho para a morte na cruz. Deus criou-nos a sua imagem e semelhança e somos o que ele tem de mais precioso, por isso esse amor "furioso" do Pai por nós.

Brennan Manning parte de suas próprias experiências de vida, em especial os erros que o levavam para longe de Deus, para mostrar quão importante é a compreensão desse amor e também para aprendermos a viver um novo modelo de relacionamento com Deus, com confiança, sinceridade e entrega. Deus nos ama e espera que cultivemos uma relação íntima com ele. É para esse anseio divino que Manning nos desperta e nos leva.

Ao final de cada capítulo, o leitor encontrará algumas perguntas e reflexões sobre as quais vale a pena meditar. O objetivo não é encontrar a resposta "certa", e sim meditar sobre o tema tratado naquele capítulo. Como fruto desse tempo de dedicação, virão grandes mudanças em suas atitudes para com Deus, segundo o autor.

Ele afirma no início do livro: "acredito que a expressão anseio furioso é a melhor maneira de descrever o anelo que Deus sente por você e por mim. Se você conseguir levar consigo apenas uma mensagem da leitura deste livro, que seja a aquisição do hábito de orar essa passagem da Escritura (Cantares 7:10)".

Brennan Manning provou pessoalmente o amor, a graça e a misericórdia de Deus e conhece seu poder, por isso seus livros e ministrações têm tocado o coração de cristãos e despertado não cristãos ao redor do mundo. O anseio furioso de Deus tem lançamento previsto para janeiro de 2010. Conheça um trecho da obra, clique aqui.

Assista ao trecho de uma das mensagens de Brennan Manning, na qual ele fala sobre o amor divino. Clique aqui.


Fonte: Mundo Cristão

30 de nov. de 2009

Uma igreja que constrange

A manhã de hoje começou de forma inusitada. Uma colega de trabalho foi convidada para participar de um “culto” de formatura de teologia em uma determinada “igreja” de linha neopentecostal e me procurou para me relatar sua aventura. Pelo relato, percebi que a teologia neste “culto” ficou em último plano. A homenagem aos formandos ficou reduzida aos primeiros momentos da programação. Preocupa-me a qualidade da teologia ensinada a esses alunos.

Logo, o “pastor” começou a pregar, falou por mais de duas horas e o tema central foi o dinheiro. Atacou criticamente os moradores dos bairros de classe média e alta da cidade (dentre eles o que a minha colega mora), dizendo que todos eles eram seguidores do tal Mamon. Continuou dizendo que os “humildes” ali presentes (a maioria esmagadora) que eram os verdadeiros felizes e bem aventurados, porque tinham como dizimar (e demonstrar sua fé), apesar de possuírem poucos recursos, alegando que ricos só dão aquilo que sobra. Minha colega descreveu a cena como uma verdadeira tentativa de lavagem cerebral, pois o preletor incitava o povo contra as classes sociais mais ricas. Daí pergunto: seriam os pastores e líderes de igrejas que moram e exercem seus ministérios nos bairros nobres também seguidores de Mamon? Seriam templos de adoração ao Mamon, as igrejas instaladas nestes locais? Não deveria ser Jesus Cristo o tema central de uma mensagem cristã?

Durante o discurso, o pastor fez orações específicas: orou pelos dizimistas, por aqueles que estavam com os dízimos atrasados e também pelos que desejavam se tornar dizimistas. Foram orações separadas e sempre identificando os grupos de fiéis em cada uma delas. Um verdadeiro constrangimento para quem está visitando a igreja, sem saber o que está acontecendo e não fazer parte de nenhum grupo.

A platéia foi desafiada a contribuir para que a “igreja” pudesse organizar um evento em local público, cujos gastos estão orçados em mais de R$ 200.000,00! A justificativa: “se os mundanos podem trazer os seus cantores, nós poderemos engrandecer o nome de Deus naquele lugar com um mega evento”. Parece-me que eventos gigantescos, número de participantes e de tamanho e beleza de templo é que define a santidade r prosperidade de um grupo religioso. Tenho outra dúvida: quando certos “líderes de igrejas” vão cair na real e entender que o que Cristo quer é que toquemos as pessoas com a simplicidade de sua mensagem e não que sejam construídos templos faraônicos para servirem de palco para suas presepadas gospel?

O melhor estava por vir. O grand finale ficou por conta do esmagamento de Mamon. Todos foram convocados a levantar as mãos, orar, gritar, pular e trotar na cabeça do tal ser. Um barulho estarrecedor tomou conta do ambiente, somado com a gritaria dos membros ali presentes. A cena pitoresca quase fez a minha colega surtar! Por várias vezes ela tentou sair, mas acabou suportando a tortura até o fim, para não deixar de cumprimentar a sua amiga que a convidou para a formatura.

Eu ouvia o relato contado com riquezas de detalhes e ainda me questiono: a cada domingo, milhares de pessoas entram e saem de nossos templos sem receber a mensagem de salvação de Jesus Cristo. Elas não assimilam nosso evangeliquês (uma linguagem muito peculiar de se comunicar, pregar e cantar, muitas vezes recheadas de expressão arcaicas) e são constrangidas por não entender o que fazemos durante as horas que passamos juntos (ou separados) dentro de nossos templos.

Desconsolado, ainda sonho com uma igreja que atinja as pessoas por aquilo que deveria ser o seu alvo maior: o AMOR.

Fonte da imagem,
clique aqui.

21 de nov. de 2009

Para quê complicar?

A questão é simples. A bíblia é muito fácil de entender. Mas nós, cristãos, somos um bando de vigaristas trapaceiros. Fingimos que não somos capazes de entendê-la porque sabemos muito bem que no minuto em que a compreendermos estaremos obrigados a agir em conformidade. Tome qualquer palavra do novo testamento e esqueça tudo a não ser seu comprometimento de agir em conformidade com ela. “Meu Deus”, dirá você, “se fizer isso minha vida estará arruinada. Como vou progredir na vida?”.

Aqui jaz o verdadeiro lugar da erudição cristã. A erudição cristã é a prodigiosa invenção da igreja para defender-se da bíblia; para assegurar que continuemos sendo bons cristãos sem que a bíblia chegue perto demais. Ah, erudição sem preço! O que seria de nós sem você? Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. De fato, já é coisa terrível estar sozinho com o novo testamento.

Soren Kierkegaard, citado no Blog Devaneios e no novíssimo A Bacia das Almas, de Paulo Brabo.

O conhecimento me faz sofrer...

16 de nov. de 2009

Brabo!

Aproveitem a promoção da Editora Mundo Cristão no Twitter e no Facebook. Abaixo, o regulamento:

"Durante toda esta semana, sortearemos exemplares de A bacia das almas(*) [cinco no total, mais dois livros-surpresa no final de semana] para os nossos leitores.

Para participar, leia o trecho disponível em http://bit.ly/250AW e responda:

"Que frase mais chamou a sua atenção? Por quê?"

Concorrem as respostas enviadas pelo Facebook e pelo Twitter.

Promoção válida para o Facebook e Twitter [até o dia 20/11/2009]."


Já estou participando! Veja nos comentários o meu trecho escolhido e o que escrevi sobre ele. :P
(*) A Bacia das Almas é o mais novo livro de Paulo Brabo.

14 de nov. de 2009


Excelente iniciativa para incentivar a leitura de adultos e crianças. Lá você pode participar do mob de leitura e conferir lançamentos de livros e notícias do mundo das letras. Vale a pena conferir o Livros só mudam pessoas.

4 de nov. de 2009

Massa!



Evento muito bacana que rola em SP no próximo dia 07/11, com muita gente legal.
Onde tem um desses em Vitória? Ahn?!

Fonte: Usina 21

1 de nov. de 2009

Então, é natal?

Eu não tenho tido tempo para escrever. Mas como também não tenho tempo de ir ao banheiro, prometo que assim que der uma brecha, levo meu laptop para lá e já resolvo as duas coisas ao mesmo tempo. Alguns amigos reclamam de não me encontrar. Pois saiba que nem eu me vejo mais. Quando acordo e olho para o espelho do banheiro, meu reflexo já está na cozinha mandando café fervendo pela goela abaixo.

O que me alivia é saber que eu não sou a única. A falta de tempo é mesmo o mal da nossa época. Eu falo com a minha mãe entre um farol e outro, leio enquanto almoço, trabalho enquanto estou dormindo, namoro no tempo de um café (expresso). Por isso resolvi escrever essa carta de desabafo a você, Papai Noel. Desculpe a sinceridade, mas dá para largar a coxa de frango, subir no trenó e acelerar esse processo natalino?

Tô com pressa de fim de ano. Tô com vontade de um pouco de calma daqueles dois dias em que o mundo inteiro para pra cortar o peru, se embebedar com a família, esquecer do trabalho, procurar os presentes debaixo da árvore, ou no meu caso procurar a própria árvore. Já que a minha família nunca foi muito ligada nesse lance de tradição.

Quero que cheguem logo aqueles dois dias em que todo mundo já parou de se esmagar no shopping pra comprar presente, o panetone já está na dispensa, o trânsito está mais tranquilo e a minha avó já está fazendo bobe no cabelo.

Eu juro Papai Noel, se você adiantar o natal, eu aguento qualquer coisa: revejo pela quadragésima vez todos os filmes do Didi, a Xuxa vestida de princesa, a missa do Galo. Não precisa nem trazer presente, só um pouco de sossego já tá bom demais.

E por falar em presentes, vou aproveitar para tirar uma dúvida que eu tenho desde os cinco anos: como você faz para chegar a tempo na minha casa, com tanto pacote para entregar pelo mundo? Se por acaso minha teoria de que você controla o tempo se confirmar, me empresta o seu relógio dois minutinhos?

Ana Reber, no Blônicas via Pavablog

27 de out. de 2009

Fala paletó...

Paletó não fala não...
Eu que nunca gostei de terno em igreja, me identifiquei na hora com a tira. =P

Fonte: Karapuça

16 de out. de 2009

Novo livro do Gondim

A tese de mestrado do Gondim virou livro e será lançado em novembro próximo. Outra obra que deve ganhar lugar de destaque e de preferência em minha lista de pendências de leitura. =P




14 de out. de 2009

Dia Nacional da Leitura

O dia 12 de outubro foi instituído como o Dia Nacional da Leitura. O objetivo é tentar sensibilizar pais e educadores para criar o hábito e o prazer de ler desde a infância. Como na mesma data comemora-se o dia das crianças, é uma boa chance de presenteá-las com livros, que estimulam a criatividade, aumentam o vocabulário e ainda ampliam a consciência crítica das crianças.

Algumas dicas simples como presentear bebês com livros de panos e de borracha; ler para os filhos antes de dormir; comprar gibis; frequentar bibliotecas e outras 30 maneiras de incentivar a leitura podem ser conferidas abaixo:

1. Presentear bebês com livros de pano e livros de borracha.
2. Presentear crianças com livros, além de roupas e brinquedos.
3. Ler para os filhos na hora de dormir.
4. Escurecer a sala de aula e ler com velas acesas ou uma lanterna ligada.
5. Fazer “cabaninha” com cobertor e ler dentro dela com lanterna.
6. Comprar gibis para os sobrinhos (e para você).
7. Ler uma poesia para quem a gente ama.
8. Dar um guia para a viagem de um amigo ao exterior.
9. Levar o livro que estiver lendo para mostrar a seus alunos.
10. Emprestar mais livros.
11. Convidar escritores, ilustradores e editores para visitar a escola.
12. Freqüentar bibliotecas e livrarias.
13. Presentear seus professores com livros.
14. Estimular as pessoas a continuarem os seus estudos.
15. Ensinar um adulto a ler. Nem sempre alfabetizar significa formar leitores. A leitura está associada ao amor pelas palavras, pela linguagem, pela vida.
16. Assinar revistas e jornais.
17. Antes de começar a aula, escrever na lousa algum pensamento de um filósofo, alguns versos ou um haicai (poema de origem japonesa).
18. Contar para o outro a história de um livro que a gente gostou demais.
19. Fazer uma peça de teatro a partir de um livro.
20. Ler a biografia de alguém que admiramos.
21. Colocar um revisteiro no banheiro com livros e revistas.
22. Rir muito: livros de piadas servem para toda a família.
23. Ler o próprio coração e o silêncio.
24. Cantar com as letras das músicas nas mãos.
25. Colecionar selos e álbuns de figurinhas é ótimo para despertar a criatividade.
26. Fazer uma serenata e trazer o romance para vida real.
27. Ler a cidade, ler um amigo, ler um animal de estimação, ler a chuva caindo, ler o jardim e ler as estrelas.
28. Aproveitar para ler na fila do banco, no ônibus, no metrô e nos consultórios médicos.
29. Trocar livros e leituras.
30. Lembrar que quem cozinha adora livros de receitas.
31. Estudar uma outra língua é ler um outro país, uma outra cultura.
32. Abraçar um livro quando acabamos a leitura.

Neste dia das crianças, eu queria ganhar mais tempo diário para me dedicar exclusivamente à leitura dos meus livros! =P

Fonte: Skoob Blog

17 de set. de 2009

Abobrinha de quinta (16)


O homenageado da série Decadência de hoje é o Surfista Prateado. Toda quinta, uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.

Fonte:
Telegraph

13 de set. de 2009

Ler devia ser proibido


Campanha de incentivo à leitura idealizada e produzida por: Deborah Toniolo, Marina Xavier, Julia Brasileiro, Igor Melo, Jader Félix, João Paulo Moura, Luciano Midlej, Marcos Diniz, Paulo Diniz, Filipe Bezerra. (Alunos do 2ºano - Turma PP02/2003 - do curso de Publicidade e Propaganda da UNIFACS - Universidade Salvador).
Contatos: debytoniolo@hotmail.com, marina.x.r@gmail.com.br
Adaptação do texto de Guiomar de Grammont.

Tempo perdido?

Inspirada na pirâmide de Maslow, foi criada agora a hierarquia das distrações digitais. iPhone no tôpo das opções. Dica do @walterlongo no Twitter.

Fonte:
Information is Beautiful

10 de set. de 2009

Fumar ex-traga (1)


Campanha criada pelo site The Design Inspiration contra o tabagismo. Muito criativo, de ótima qualidade e um excelente serviço de utilidade pública. São 45 peças no total.

Abobrinha de quinta (15)


Quem dá o ar da graça hoje na série Decadência é ele: Super-Homem. Toda quinta, uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.

Fonte: Telegraph

4 de set. de 2009

Os normais



As velhas e conhecidas diferenças entre o homem e a mulher (mais especificamente a diferença entre o cérebro masculino e o feminino).
Agradeço da dica do Iury. Valeu, o vídeo é perfeito! =P

Abobrinha de quinta (14)

O nosso personagem de hoje da série Decadência é o Doutor Octopus. Toda quinta (embora hoje seja sexta, pedimos desculpas pelo atraso da produção), uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.

Fonte: Telegraph

1 de set. de 2009

Sobre Lula, PT e Brasília...

Uma fervorosa militante do PT colocou os nomes em seus trigêmeos de: Lula, Petê e Brasília.
O marido metalúrgico ligou do trabalho pra saber notícias dos filhos:
- Estão todos bem. - disse a militante. Lula brincando com seu aviãozinho, Petê quietinho mamando, só Brasília é que está toda cagada...

Piadinha encaminhada por uma integrante de nossa equipe de trabalho.

27 de ago. de 2009

Quem não gosta de samba, bom cristão não é

No último dia 14 de maio, tive a reunião mais inesperada para um editor de livros cristãos. No fim da tarde, tomei um táxi no bairro carioca de Bonsucesso com direção à Cidade do Samba. Para quem não sabe, esse espaço é um complexo de galpões perto do centro do Rio que abriga os ateliês das escolas de samba do grupo especial, como Portela, Salgueiro, Mocidade Independente… Ou seja, as melhores do Brasil e do mundo. Chegando lá, como bom paulista sem samba no pé que sou, fiquei fascinado com o tamanho do local, que só parece pequeno diante dos carros alegóricos gigantes usados no carnaval deste ano e que ainda se espremem no local, pois só serão desmontados a partir de junho. Mas por que eu fui até lá? Resposta simples e direta: para me reunir com a diretoria da tradicionalíssima Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira e negociar um evento com o escritor cristão Max Lucado na quadra da escola. É isso mesmo – um pastor evangélico americano vai falar na quadra de uma escola de samba!

Quando surgiu essa possibilidade, parecia coisa de maluco. Simplesmente, começamos a brincar com a ideia de levar um autor evangélico com mais de 65 milhões de livros vendidos para aquele templo do samba. Quando paramos de rir, ficou a pergunta no ar: e por que não? Pensamos um pouco sobre o assunto, consultamos Lucado e ele topou. Organizamos a agenda e o único dia que encaixava era o 26 de julho – um domingo! Mais uma vez: e por que não?

Depois de um contato prévio com a diretoria da Mangueira, lá estava eu conhecendo o recém-eleito presidente da escola, Ivo Meirelles, e o diretor de eventos, Roberto Benevides. Eles foram presenteados com livros com capas nas cores verde e rosa, em uma explícita homenagem à octogenária Mangueira, que se eternizou no samba ostentando aquelas duas cores em seu estandarte.

Os sambistas, é claro, adoraram a homenagem e se interessaram pelo evento inusitado. A reunião fluiu, acertamos vários detalhes, e tudo indica que, quando esta edição de CRISTIANISMO HOJE estiver nas mãos dos leitores, tudo já estará mais que confirmado. Ou seja, no último domingo de julho, Max Lucado não estará em nenhum templo cristão, mas na quadra da Mangueira – e tenho certeza de que Deus e sua igreja também estarão presentes por lá. Na programação, além da palavra do famoso pastor evangélico, que trará uma mensagem de esperança e fé aos sambistas, visitantes e crentes presentes, haverá uma programação musical. A bateria da Mangueira e um coral evangélico farão parte do espetáculo, tocando juntos hinos cristãos. É, os bumbos, repiniques, cuícas e tamborins da Estação Primeira serão usados para glorificar o nome do Senhor. E por que não?

A ocasião festiva leva também a algumas reflexões. Primeiro, porque mensagem cristã de esperança e redenção será levada à quadra da Mangueira, lá dentro da comunidade. Segundo, porque cristãos das mais diversas denominações terão, muitos pela primeira vez, contato com o samba, uma tradição tão brasileira e tão bela. Os mais críticos poderão lembrar do lado promíscuo e pagão do carnaval, que muitos consideram uma folia profana, mas a verdade é que o samba é muito mais do que isso. Ele é o ritmo mais brasileiro, o que mais exalta nossa alma de raízes negra, branca e indígena. O fato de muitas vezes aparecer atrelado a mulheres seminuas e bailes libertinos não quer dizer que esse rico gênero musical se limite apenas a isso. Há sambas com letras maravilhosas e, assim como qualquer outro ritmo, não existe nada contraditório em sua associação com o cristianismo. Na verdade, assim como a Igreja é muito mais do que seus erros do presente e do passado, o samba é muito maior do que alguns aspectos do carnaval que essa Igreja condena.

O samba é uma grande festa. O cristianismo, também. Que tal, então, festejarmos todos juntos e proclamar nossa bela tradição musical e também a mensagem redentora do Evangelho? É uma ocasião única para um grande testemunho de fé, quando os crentes em Jesus mostrarão aos seus irmãos do samba como Deus os ama. E olha, é provável que muitos evangélicos até arrisquem uns passinhos – afinal, quem não gosta de samba, bom cristão não é. Mais uma vez, a pergunta: e por que não?

Quem sabe um dia desses o pessoal da Mangueira, com direito a bateria, mestre-sala, porta-bandeira, baianas, velha guarda e tudo o mais, aparece para visitar uma de nossas igrejas? E por que não?

Texto de Carlo Carrenho, na Cristianismo Hoje.

Abobrinha de quinta (13)


A homenageada da série Decadência de hoje é a Elektra! Toda quinta, uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.

Fonte: Telegraph

Relógio 2.0

Já faz mais de 5 mil anos que o homem começou a medir o tempo. De lá para cá, já teve de tudo para calcular as horas: desde relógio solar a relógios de quartzo.

A criatividade moderna ajudou ainda a criar novas formas e modelos de aparelhos que dessem conta de medir as horas. Os relógios de ponteiro e digitais foram ganhando versões inovadoras como o ipod de pulso e o relógio que funciona com água e limão.

E de relógio em relógio a gente parece ficar cada vez mais viciado em controlar nossa rotina diária. Até o relógio do computador não pode parar, concorda?

Para aumentar o leque de opções, não é que lançaram um relógio com toques de web 2.0? O modelo #RSS 2.0 possui as principais redes sociais e ferramentas de produção de conteúdo, como o Twitter, o YouTube e o Facebook. O relógio é fabricado pela Normal Watches e custa cerca de $20.


Fonte: SUPERBlog

Ótima sugestão de presente para aquele amigo nerd. =P

É muito dinheiro...



Quando vi esse comercial pela primeira vez, fiquei encantado com a simplicidade e engenhosidade dele. Hoje descobri que foram gastos 6,2 milhões de dólares em sua produção. Como se explica isso? O valor do investimento tornou o comercial o mais caro do mundo!

Fonte: Youtube

É preciso pensar nisso

A igreja promovendo justiça e também escândalos

Quem leu Ronald Sider, em especial o seu "Cristãos Ricos em Tempo de Fome", sabe o que pode encontrar em "O Escândalo do Comportamento Evangélico — por que os cristãos estão vivendo exatamente como o resto do mundo?".
É preciso mais do que boas maneiras e uma lista de regras para identificar aqueles que são verdadeiramente comprometidos com Jesus Cristo. E é exatamente o que vamos buscar no 4º Encontro Nacional Renas, cujo tema é “A igreja de Cristo promovendo a justiça” e que contará com a presença do autor Ronald Sider, talvez o pensador protestante mais identificado com a causa da justiça social nos nossos dias. Nos vemos no Rio de Janeiro ou no blog.
Fonte: Últimas 023 (newslleter da Revista Ultimato).

21 de ago. de 2009

Criatividade:10! (3)

Abobrinha de quinta (12)


Nesta semana, a homenageada da série Decadência é a Mulher Gato! Toda quinta (excepcionalmente, nesta semana, publicado na sexta, de novo e mais uma vez! :P) uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.

Fonte:
Telegraph

17 de ago. de 2009

Você não "twentende"?



Videozinho bacana que tá rolando no Youtube. Twit or not twit? Eis a questão!

Paradoxo do nosso tempo

Por George Carlin

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais, perdemos tempo demais em relações virtuais, e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família, seus amores, seus amigos, a pessoa que lhe ama, e, aquelas que
estão sempre ao seu lado.
Texto recebido por e-mail. =)

Semana de Reflexão Teológica


Mais informações no site da Faculdade Unida.

Vermelha ou azul?



Uma comparação de uma cena do filme, com a saída de Neo do sistema religioso corrupto e humano que tem controlado os cristãos e retirado-os da verdadeira mensagem de Jesus (
Youtube).

Uma adaptação muito legal que fizeram para a cena de Matrix onde Neo toma a pílula vermelha. Ficou muito bacana e expressa de forma simples a proposta deste blog (Tomei a Pilula Vermelha).

Exageros à parte, esse vídeo tem lá suas verdades. Infelizmente... :P

14 de ago. de 2009

Abobrinha de quinta (11)


O homenageado da série Decadência de hoje é o Elektro! Toda quinta (excepcionalmente, nesta semana, publicado na sexta, de novo... :P) uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.

Fonte: Telegraph

13 de ago. de 2009

Por que vamos à igreja?

Já se escreveu muito sobre este assunto, mas eu gostaria de dar uma pincelada nesse quadro cheio de nuances e cores. Afinal, por que vamos à igreja? Se fizermos esta pergunta a um grupo de pessoas, com certeza teremos respostas diversas e nem sempre sinceras. Mas podemos imaginar as razões que levam muitas pessoas a irem à igreja. Pelas reações tantas que vemos, pela conduta diferenciada e vária que assistimos quando se vai a esse lugar denominado igreja, ou casa de oração, podemos entender que muitos são os motivos que levam uma pessoa a adentrar esse lugar.

Por que vamos à igreja? Qual a razão que nos leva a entrar nesse local quando há tantos outros locais para frequentarmos? Do ponto de vista bíblico, a igreja é um lugar de silêncio, reverência e adoração. Mas será que temos nos comportado assim nesse local sagrado? O salmista Davi escreveu: "Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e aprender no seu templo". (Salmo 27.4). Eis aí o maior desejo, a razão principal para se estar na casa do Senhor: contemplar e aprender. Contemplar não significa observar as pessoas, reparar em suas roupas, ver se a gravata do obreiro está combinando, ou observar o comprimento do vestido das irmãs. Trata-se de uma contemplação espiritual: "contemplar a formosura do Senhor". Formosura é beleza que gera admiração. "Aprender no seu templo" é receber instrução, absorver o ensino e ser edificado pela Palavra de Deus.

Há muitos motivos para se frequentar uma igreja. Muitos com certeza vão lá para ver e ouvir o pastor e para serem vistos por ele e cumprimenta-lo após o culto. "É bom ele me ver aqui e saber que estou do lado dele". Outros vão como se fossem a um compromisso social. E por isto colocam a melhor roupa, o melhor calçado, fazem um lindo penteado... "Preciso me arrumar bem para não fazer feio na hora da apresentação". Mas a igreja não é um clube sócio-esportivo. Devemos sim nos arrumar bem, mas sem exageros. O apóstolo Pedro aconselhando as mulheres escreveu: "O enfeite delas não seja o exterior no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestidos; (...). Porque assim se adornavam antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus e estavam sujeitas aos seus próprios maridos". (I Pedro 3. 3 e 5). Deus se agrada quando nos vestimos com decência e agimos honestamente.

Por que vamos à igreja? Se não formos à igreja com a finalidade de adorar a Deus e prestar um culto a Ele como Ele merece, estaremos perdendo o nosso tempo. Vamos entrar vazios e sairemos ainda mais vazios, além de sairmos revoltados e com dor de cabeça. Já ouvi muitas coisas de pessoas que acabavam de sair da igreja e que me deixaram estarrecidos. Coisas do tipo: "Puxa, como aquele "seu pastor" fala errado! Como aquela mulher tem coragem de cantar na frente? Você viu o vestido dela? Coitada, ela não sabe nem segurar o microfone!". Eu fiquei olhando para essa pessoa e pensando: eu não vi nada disto, pelo contrário, eu fui muito abençoado pelos hinos cantados e principalmente pela mensagem que foi pregada, a qual falou profundamente comigo. Mas, infelizmente ainda acontecem coisas assim.

Para muitos, a igreja passou a ser um espaço como outro qualquer, mas Jesus disse: "Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração - mas vós a tendes convertido em covil de ladrões". (Mateus 21. 13).

Texto de Cícero Alvernaz, de Mogi Guaçu-SP, no site da Ultimato.

Essa eu sei pra quem foi! :P

UNITED em NOVEMBRO no BRASIL


Mais informações: UNITED no BRASIL

9 de ago. de 2009

Nota 10!

stunning bass-string shot from urbanscreen on Vimeo.


Além da boa música, vale a pena conferir as ondas capturadas pela Canon de alta velocidade.

A um ausente

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

Carlos Drummond de Andrade

O que será que você está fazendo agora? O que será que você está pensando agora? Que sentimento está sentindo agora? Eu não sei, eu não sei... só sei que faço, penso e sinto tantas coisas. Isso acontece com alguma regularidade, mas na data de hoje, isso toma uma intensidade maior. Há um vazio. Há um vácuo. Há uma distância. Há uma ausência.

Não procuro culpados, pois a vida é assim, nos prega muitas peças. O que procuro fazer é tentar imaginar como seria se tudo tivesse acontecido de forma diferente. Que alegrias eu teria vivido com você aqui? Que alegrias eu não teria vivido com você aqui? Sei que tudo poderia ter sido diferente... e como sei. Mas às vezes acho que ainda assim, teria sido melhor com você por perto.

Mas tenho um Pai que tudo sabe, tudo vê e cuida de mim. Focado nisso eu prossigo, pois nEle tenho descanso e sei que nunca me sentirei só. Independente de quaisquer circunstâncias.

Te amo Pai! Te amo pai...

7 de ago. de 2009

Homenagem aos Pais (2)

O Deus do pai, do filho e do neto

Embora sejam três, não me refiro à Trindade. Mas ao pai, ao filho e ao neto de fato: Abraão, Isaque e Jacó. Não é por acaso que o próprio Deus chama a si mesmo, repetidas vezes, de o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.

Quem é pai está como Isaque. No meio. Aquele que antes de nascer precisou de um milagre (a mãe era estéril), na adolescência escapou por um fio de ser sacrificado (o fio, nesse caso, foi outro milagre) e para ter filhos precisou de... mais um milagre. Claro, antes e depois dos três milagres, traições, mentira, entre outras coisas pouco recomendáveis. Acontece nas melhores famílias. Ainda assim a Bíblia continua a repetir que Deus é o Deus do pai, do filho e do neto. No Dia dos Pais, não há melhor lembrança.

Texto de Marcos Bontempo, no Últimas nº 022 da Ultimato


O avivamento religioso no trabalho

A geração “Pós-Anos Dourados”, ou geração y, é a que nasce após as grandes transformações sociais, políticas, culturais e econômicas ocorridas nos anos sessenta. Os seus integrantes são exatamente os que estão no momento como adultos, ingressando ou já participando há algum tempo do mundo das organizações.

A não ser a Queda do Muro de Berlim, a desconstrução dos países da Cortina de Ferro e o episódio da Praça da Paz Celestial, em Pequim, todos simbolicamente ocorridos em 1989, não há quaisquer eventos de grande magnitude política que tenham marcado de forma pungente essa geração. Além desses, como fatos distintos, talvez só o ataque ao World Trade Center, em 11/9/01, com a escalada mundial do terrorismo religioso.

A simbolização dos referenciais prevalecentes da geração pós-Anos Dourados, ou geração y, é uma verdadeira incógnita impossível de decifrar, tamanha a dispersão de valores que apresenta.

Protagoniza o ensaio-erro e acerto acidental. É a geração do "ficar"! Experimenta simultaneamente de tudo, pronta e disponível a tornar as suas vidas no que cada um de seus membros desejam, aptos a descartar quaisquer preferências circunstanciais, relações pessoais, compromissos de trabalho ou condutas diante da vida, todos sempre assumidos na perspectiva do curto prazo e do descartável.

É a geração do aqui e agora e só por agora. É a permanência do impermanente. Eu não sou, eu estou, é o lema de cada um diante da vida. E cada um está na sua, numa inusitada e indescritível multidiversidade de visões de mundo, interesses, preocupações, atividades, preferências, valores, normas de conduta, padrões de comportamento, formas de agir, opções políticas, sociais, sexuais e de consumo.

Trata a incerteza e o correr de riscos como desafios inerentes ao cotidiano de trabalho. Quase ninguém pensa em emprego vitalício.

As organizações, no entanto, que divinizam o trabalho traem a aspiração desta geração por uma ampla liberdade pessoal nas relações de trabalho. Elas produzem novas estruturas de poder e controle sobre as pessoas.

A liturgia do cultismo do trabalho praticado pelas organizações, os dogmas e fundamentos adotados e assimilados por aqueles que delas participam, a segregação entre o “nós e eles” acabam por determinar a dominação de todos os membros que as integram através de laços ao mesmo tempo fortes, consistentes e homogêneos, como ordens de religiosos fanáticos que seguem a liderança de seus profetas salvadores nas igrejas fundamentalistas.

Só o Pai! (3)




Todo mundo assim ooooh
(Pulinho de louco + moonwalk fail bonus)

Hoje é dia de alegria
e vamos todos celebrar
em uma linda melodia
chega pra cá...
(chutinho no ar com puladinha de cordas para trás)

Vídeo com quase 40.000 visualizações no Youtube. O texto acima é um comentário de um dos internautas.

Homenagem aos Pais (1)







Recebi um e-mail do Ministério Propósitos com promoções do Dia dos Pais. Gostei da imagem e postei! =)

Casamento na internet

Portal Terra vai se casar com Facebook
SÃO PAULO – Visitantes do portal Terra poderão usar cadastro no Facebook para comentar e compartilhar conteúdo.

Anunciado durante o evento Facebook Developer Garage, a união entre portal e rede social deve ir ao ar já nos próximos dias. Por meio de uma integração entre a plataforma Connect, do Facebook, e a API do Terra, os usuários poderão utilizar um cadastro único para compartilhar links, postar comentários e fazer contatos.

A integração do Terra, dono de uma audiência mensal de 45 milhões de pessoas acessam, com o Facebook, que declara possuir 1,3 milhão de usuários brasileiros, e com outras redes sociais vai se expandir em setembro, com a utilização da plataforma Tbox.

Entre os novos recursos disponíveis, estarão a possibilidade de usar contatos de redes sociais e de mensageiros instantâneos populares. O usuário poderá navegar no portal usando a lista de contatos do Facebook e trocar mensagens com eles, além de informar seu status em tempo real para seus amigos.

O Facebook Developer Garage contou com as participações do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e do engenheiro de software Rodrigo Schimidt, único brasileiro a trabalhar na sede do site, nos Estados Unidos.

Abobrinha de quinta (10)


O homenageado da série Decadência de hoje é o Homem de Aço! Toda quinta (excepcionalmente, nesta semana, publicado na sexta) uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.

Fonte: Telegraph

3 de ago. de 2009

Fumar "ex-traga"



Vídeo do Youtube mostrando uma ótima (e engraçada) campanha anti-tabagismo... rs!
É um clipe da paródia de Jorge Cosmo com a dupla Vira & Mexe para a música We Are The World, de Michael Jackson e Lionel Ritchie. :P

30 de jul. de 2009

Abobrinha de quinta (9)

O post de hoje é o Senhor Fantástico, na quarta parte da série "Decadência". Toda quinta, uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.


Fonte: Telegraph

Sem medo de viver!

Esta semana está bem "diferente". Terminei de ler A Cabana e comecei a ler Porque você não quer mais ir à igreja? Todos os dois livros são ótimos e mexem bastante com a gente. Depois de lê-los arriscarei a escrever alguma coisa sobre.
Na segunda-feira de manhã, em plena semana de trabalho, estávamos eu e Elciney ouvindo Max Lucado na Missão Praia da Costa.


Ele pregou uma mensagem simples, direta, objetiva, porém profunda e sábia, baseada em João 3:16. Estamos precisando de mais mensageiros assim. Quem sabe se tivéssemos o prazer de ouvir mensagens impactantes como essa, teríamos cristãos e igrejas mais saudáveis e cientes do seu verdadeiro papel neste mundo.
E claro, não saí sem que ele autografasse o meu exemplar de João 3:16! =)

O Rivotril e a oração

Recentemente a revista “Época” publicou uma matéria sobre o uso do Rivotril, uma droga contra a ansiedade, de baixo custo, que tornou-se o segundo remédio mais vendido no Brasil, atrás apenas do anticoncepcional Microvlar. Segundo a revista, apesar de a droga ser antiga e estar há mais de 35 anos no mercado, nos últimos cinco anos teve uma escalada impressionante de vendas, batendo inclusive analgésicos tradicionais, como Novalgina e Tylenol.

Este dado revela um cenário social preocupante sob vários aspectos. Além dos problemas mencionados na reportagem -- que vão desde o aumento dos transtornos de ansiedade e depressão na sociedade, até os milhões de dólares gastos em publicidade pela indústria farmacêutica, passando pelos atalhos usados por profissionais de saúde que não se preocupam em analisar as causas da ansiedade --, temos um quadro que desafia a fé e o chamado de Cristo.

Vivemos um tempo de muita violência, pressa, competição e medo. As inúmeras expectativas sociais, afetivas e profissionais geram inquietações e frustrações. As mudanças em diversos aspectos da vida acontecem numa velocidade enorme e tornam cada vez mais difícil para a pessoa discernir o que realmente importa e o que é possível. Os anseios internos e externos nos consomem. Amigos que requerem nosso tempo e atenção, projetos não concluídos e outros na fila à espera de tempo para serem considerados. O lar deixou de ser um lugar tranquilo. As várias televisões ligadas, a internet e os celulares transformaram o ambiente doméstico numa extensão da agitação que vivemos todo dia. Cada nova experiência nos traz exigências cada vez maiores.

Texto bacana do Ricardo Barbosa de Souza no site da Ultimato.

23 de jul. de 2009

Abobrinha de quinta (8)

O post de hoje é uma heroína, muito conhecida e aclamada até hoje. Está aí a terceira parte da série "Decadência". Toda quinta, uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.



Fonte: Telegraph

21 de jul. de 2009

Juventude Fonte de Vida

Este final de semana foi especial. Os jovens e adolescentes da Fonte de Vida participaram de um retiro, onde tiveram a oportunidade de crescer espiritualmente e fazer novos amigos, estreitando laços de comunhão. Além dos períodos de louvor e palestras, foram programados tempos livres e também provas que faziam parte de uma gincana, onde disputavam duas equipes. Destaque também para a festa do ridículo... Hilária!
Tive o prazer de bater um papo com eles sobre a importância do voluntariado. Depois da conversão, a experiência mais marcante da vida do cristão, é descobrir o seu lugar e sua importância no Corpo de Cristo. Meu desejo é que esses jovens, cheios de vida, possam contribuir para uma sociedade mais justa, tanto na igreja, quanto na comunidade onde estão inseridos, fazendo assim manifestar os valores do Reino de Deus.
Abaixo, você confere uma parte da galera nas fotos que fizemos quando chegamos de volta à igreja, logo depois do encerramento da gincana. A equipe ganhadora fechou a gincana com somente com um ponto de diferença sobre a outra. =)

Obrigado, Deus, pelos doidos

Uma característica de muitos deles é que eram pessoas sofridas, solitárias, incompreendidas, doentes.

Acabo de assistir à parte final da cerimônia de despedida de Michael Jackson. Chamou-me a atenção a insistência em chamá-la de “celebração à vida”. Confesso que o estilo de música do Michael Jackson não faz meu estilo. Brinco dizendo que meu gosto musical parou nos Beatles e nem conseguiu chegar aos Rolling Stones. Não gosto de rock, pop ou o que veio depois disto.

Admirava a flexibilidade do corpo nas coreografias de suas danças e nunca entendi como ele podia fazer o “moon walk”. Nunca assisti a um videoclipe dele e sempre o considerei excêntrico, meio doido, meio varrido. Lá nos meus botões eu atribuía isto a uma necessidade de ficar em evidência na mídia e a traumas de infância, denunciados por Michael, sendo seu pai o agressor. Sempre achei a família Jackson disfuncional e o Michael um doido.

Quando o acusaram de pedofilia, estava mais propenso a acreditar que a defender. Certa vez pensei que ele ainda havia escapado da acusação de ser viciado em drogas, e o que se sabe agora é que sim, o era, mas em analgésicos. Hipocondríaco? Talvez. Neurótico? Talvez. Gênio? Com certeza.

Ao ouvir o testemunho da Brook Shields sobre as brincadeiras de criança que ambos tinham mesmo sendo adultos, das gargalhadas que davam, da alegria que sentiam ao estarem juntos, confesso que tive de repensar um monte de coisas.

Comecei a pensar na quantidade de coisas que hoje temos, de descobertas feitas por cientistas totalmente devotados às suas pesquisas, do médico que descobriu a bactéria estomacal e em quem ninguém cria até que ele mesmo se infectou com ela, do Einstein mostrando a língua, do Stephen Hawkins em sua cadeira de rodas pensando o universo e a noção de tempo, do Aleijadinho e sua obra, apesar da enfermidade. Poderia citar muitos outros.

Há algo em comum nesta gente toda: eram meio doidos, meio malucos. Se o mundo fosse depender dos “certinhos”, de gente que é igual a relógio suíço (todo dia fazendo a mesma coisa nas mesmas horas), o mundo não teria avançado como avançou. Nós devemos as descobertas, as invenções, as grandes esculturas, pinturas e arquiteturas às pessoas que ousaram quebrar paradigmas, que se devotaram de corpo e alma ao que se propuseram, que vararam noites e mais noites a perseguir seus ideais.

Outra característica de muitos deles é que eram pessoas sofridas, solitárias, incompreendidas, doentes. Talvez por isto tenham falado tanto à alma humana, esta também cheia de dores e desilusões. E não é por menos que os Salmos da Bíblia, poemas que na sua maioria falam de sofrimento e perseguição, sejam tão lidos.

O mundo precisa dos doidos e sofridos para que haja mais alegria e melhor qualidade de vida. E Michael foi um deles, que trouxe para muitos alegria e exemplo de determinação.

Marcos Inhauser é pastor, presidente da Igreja da Irmandade e colunista do jornal Correio Popular. marcos@inhauser.com.br


Fonte: Site da Editora Ultimato

16 de jul. de 2009

Vale Cultura! O que você vai fazer com seus 50 reais?

Hoje foi anunciado o Vale Cultura. Novo benefício a ser ofertado pelas empresas optantes pelo lucro real a seus trabalhadores, oferecerá a estes, 50 reais por mês para serem gastos em literatura, teatro, artes plásticas e outras venturas criativas do ser humano.

Parece bom, a cultura é aquela base da formação humana que acaba sempre ficando para trás numa sociedade cada vez mais voltada à exposição, comodismo e celebridade. É inegável que se trabalha muito, que a tecnologia trouxe ainda mais trabalho para as pessoas, mas isso acaba como uma ótima desculpa para não ir a um teatro, a um cinema, a uma vernissage, um museu, um show de música diferente. Ler um livro, veja os indíces de leitura deste país. Isso é lamentável.

Muitos não iam por falta de recursos, é claro que 50 reais não vai possibilitar uma revolução imediata, mas possibilita um primeiro contato com muita coisa, a longo prazo o país irá se beneficiar, tomará que não se criem as máfias e grupos de aproveitadores e intermediários que estamos tão acostumados a ver em tudo.

Deixo aqui o desafio, pegue o seu Vale Cultura e multiplique por 10 aí sim fica um valor bacana para impactar fortemente a formação e visão de mundo de alguém, mas essa será a sua parte, não a do Estado, que aliás, tem em seus ocupantes, sempre pessoas conscientes de que quanto menos “culta” a população, mais fácil os descalabros.


Fonte: Blog HSM


Fica a pergunta: o que você vai fazer com o seu cinquentão? Deixe seu comentário!

Abobrinha de quinta (7)

Nosso segundo personagem da série "Decadência". Toda quinta, uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.


Fonte: Telegraph