8 de jun. de 2011

A esperança é uma mentira?

Até que ponto devemos nutrir a esperança sem que ela nos paralise e nos impeça de tomar outro caminho? Será que a esperança é boa apenas quando está fundamentada em probabilidades concretas, ou ela é boa em sim mesma por ser como uma tocha que, antes de apagar, nos permite encontrar um caminho? Há defensores para as ambas alternativas.

Zé Rodrix compôs e Elis Regina imortalizou, em Caso no Campo: “eu quero a esperança de óculos / e um filho de cuca legal / eu quero plantar e colher com a mão…”. O próprio autor confirma que, em sua imaginação, a esperança é como ele: míope. E ele não a quer a não ser que ela use óculos, como ele, para corrigir o equívoco e colocar a realidade no lugar.

Post escrito com um pequeno trecho do livro “Caminhos da Mudança” de Eugenio Mussak. Para informações, clique aqui. Leitura recomendadíssima! =)

7 de mai. de 2011

Morador fecha Rodovia do Contorno de novo

O protesto foi feito por moradores de Flexal 2, que pedem de segurança a quadra de esportes

A Rodovia do Contorno ficou totalmente fechada por quatro horas ontem pela manhã, na altura do bairro Flexal 2, em Cariacica, por conta de um protesto de moradores, que atearam fogo em galhos de árvores e em pneus em pleno asfalto. O congestionamento, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), chegou a seis quilômetros em cada sentido.

A população pede, entre outras coisas, o cumprimento das promessas feitas à comunidade como a instalação de passarelas para travessia de pedestres e a abertura na divisão da rodovia. Eles ainda querem uma unidade de saúde no bairro, o calçamento das ruas e mais linhas de ônibus para atender à população. A criação de um campo de futebol está entre as reivindicações.

No meio da fumaça gerada pela qimageueima de galhos e pneus, chamava atenção a figura da moradora Rosilda Moreira, 47 anos, fantasiada do personagem bíblico Moisés, que criou uma espécie de "tábua dos dez mandamentos", com as reivindicações feitas pelos moradores.

À tarde, os manifestantes e reuniram com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Halpher Luiggi, junto com representantes da Prefeitura de Cariacica para discutir as reivindicações. Halpher prometeu enviar engenheiros ao bairro hoje para iniciarem os estudos de instalação de semáforos e de redutores de velocidade e, para longo prazo, outras melhorias da estrutura da rodovia para trânsito de pedestres.

Vila Velha

Na Rodovia do Sol, moradores da região da Ponta da Fruta interromperam o trânsito no início da noite. Os manifestantes atearam fogo em pneus para bloquear o fluxo no sentido Guarapari-Vila Velha. De acordo com moradores, o protesto é realizado por que várias ruas do bairro continuam alagadas por causa das chuvas que atingiram a Grande Vitória na semana passada.

Fonte: Gazeta Online

Apelar para Moisés foi muito criativo, rs. Confira os mandamentos das duas “tábuas” da D. Rosilda:

I – Construirás posto de saúde e o CRAS. II – Entregarás as escrituras dos terrenos. III – Atentarás para a Rod. do Contorno. IV – Construirás muros de arrimo nas encostas. V – Reformarás o campo do Apolo. VI – Farás um asfalto descente. VII – Trarás mais linhas de ônibus. VIII – Trarás Correios e Internet.  IX – Construirás Escolas de Ensino Médio. X – Não nos farás de PALHAÇO"!

Em viturde das últimas chuvas na Grande Vitória, não vai demorar muito para aparecer algum manifestante na Arca de Noé, rs!

6 de mai. de 2011

Igreja é condenada a indenizar vizinho após vaca morrer de susto

 

Rojões foram usados em inauguração de sede de templo de Santo Daime. Animal teve estresse, abortou e morreu dois dias após o evento.

A Igreja do Céu do Cruzeiro Iluminado, que realiza cultos do Santo Daime em Braço Norte (SC), foi condenada a indenizar o agricultor Ivandro Rodrigues Souza, 43 anos, em R$ 2,8 mil pela morte da vaca que ele criava em seu sítio, vizinho ao estabelecimento religioso. O animal morreu de susto após o estouro de fogos de artifício em um culto do templo, em julho de 2006, de acordo com a decisão da 3ª Câmara de Direito Civil de Santa Catarina, divulgada nesta terça-feira (3). Cabe recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O valor da indenização deve ser corrigido a partir de 31 de maio de 2004, data da compra do animal, acrescido de juros de 1% ao mês até a data da morte do animal. Segundo o agricultor, a vaca estava prenha. "Eu crio gado de corte da raça Guzerá. A vaca estava com um bezerro que seria colocado em minha criação de gado de corte."

No processo, ele afirmou que os responsáveis pela igreja soltaram rojões, que assustaram a vaca. "Ela saiu correndo, pulou uma cerca, quebrou a porteira. Ela estava sadia até este dia, mas acabou abortando dois dias depois e morreu em seguida", disse o agricultor.

O relator do processo, o desembargador substituto Saul Steil, entendeu que os fatos foram efetivamente comprovados, já que representantes da igreja confirmaram ter queimado duas caixas de fogos de artifício naquela ocasião. No texto, Steil destacou, ainda, que o autor demonstrou a posse do animal e que laudos veterinários comprovaram estresse decorrente de susto, sem constatar qualquer doença infectocontagiosa.

Na apelação, os advogados da igreja argumentaram que a instituição é religiosa, filosófica e beneficente, que realiza práticas esotéricas do Santo Daime, com uso de medicina alternativa e preventiva. Os cultos eram realizados quinzenalmente com objetivo de ajudar crianças, toxicômanos, alcoólatras e doentes. Sobre os fogos, os advogados argumentaram que foram usados na inauguração da nova sede da igreja.

O agricultor disse que a igreja não funciona mais no local, que fica a cerca de cinco quilômetros do Centro da cidade. A advogada Gianna Schmidt Siqueira, que defende os responsáveis pela igreja, disse saber da decisão, mas que vai esperar a publicação da sentença para avaliar as medidas a serem adotadas. "Estou chocada com a decisão".

Fonte: Gazeta Online

Oi? Vaca louca?

2 de mai. de 2011

Ganhei nova fé

Ricardo Gondim

Recebo muitos pedidos para que volte e ser o "Ricardo de antigamente". Impossível voltar ao passado e mais impossível ainda, vestir os andrajos que o tempo corroeu. Muitas coisas perderam ímpeto dentro de mim. Hoje, algumas afirmações se esvaziam antes mesmo de alcançarem meu coração. Certas concepções já não fazem sentido quando organizo a minha existência.

Ganhei nova fé.  Não acredito mais na fé como força dirigida a Deus que o induz a agir. Entendo a verdadeira fé como coragem para enfrentar a existência com os valores de Jesus de Nazaré.  Fé significa que a verdade vivida e revelada por Cristo basta para que eu encare as contingências do mundo sem desumanizar-me. Minha fé não pretende movimentar o Divino, mas ser pedra de arranque onde impulsiono a caminhada na deslumbrante (e perigosa) aventura de viver.

Já não espero que uma relação com Deus me blinde de percalços. Não acredito, e nem quero, Deus me revestindo com uma armadura impenetrável. Considero um despautério prometer, em meio a tanto sofrimento, que os obedientes e puros passarão pela existência incólumes, sem sofrerem doenças, acidentes, violência.

Ganhei nova fé e considero leviano afirmar que ao orar, mulheres pouparão os filhos de se envolverem com drogas, promiscuidade e outros males. Por que Deus ficaria de mãos atadas ou indiferente diante das opções, muitas vezes atrapalhadas, de rapazes e moças? Seria justo afirmar que se os pais não vigiarem, Deus permitirá a perdição eterna dos filhos? Como Deus induz alguém a se arrepender? Ele força e arrasta, em resposta ao pedido dos pais? Não seria mais responsável ensinar que a "salvação" dos filhos não depende tanto de uma intervenção divina, mas do exemplo dos pais?

Tanto na Bíblia hebraica, o Antigo Testamento, como no ministério terreno de Jesus, há relatos de que Deus se recusa a manipular e coagir para trazer qualquer pessoa para si. Deus é amor. Quem ama se faz vulnerável ao abandono. Um exemplo clássico vem do profeta Oséias que encarnou repudio semelhante ao de Iahvé.

Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei o meu filho. Mas, quanto mais eu o chamava mais eles se afastavam de mim (11.1).

No Evangelho de Lucas, Jesus lamentou sobre a cidade de Jerusalém que, além de repetir o antigo hábito de perseguir os profetas, agora o rejeitava:

Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! (13.34).

Ganhei nova fé e deixei de acreditar que os que cumprem ritos religiosos vivem um céu de brigadeiro. Não imagino que, ao obedecer corretamente os mandamentos, o mar da vida pare de ser arriscado.

Ganhei uma fé que não precisa orar de olhos fechados, debulhar terços em rezas, pedir ajoelhado, fazer campanhas, interceder ferozmente em vigílias e clamar aos gritos. Sei que o paganismo rodopia nessa lógica, mas agora entendo que Cristo a negou. As vãs repetições acabam expressando a voracidade de uma espiritualidade que contempla ganhar o que outros mortais não conseguiram. Considero esse tipo de devoção puro clientelismo. Murros em ponta de faca, que misturam ilusão com uma esperança bem parecida com os anseios da tartaruga que sonha com as alturas, mas é obrigada a respirar o pó da estrada.

Ganhei uma fé com demandas éticas. Não seria indigno um cristão pedir que Deus lhe ajude a passar em concurso público? Sim, esse tipo de oportunismo em nome de Deus é aberração ética. Em uma enconomia como a latino americana que gera excluídos, não cabe rogar que “o Senhor abra uma porta de emprego”. Não faz sentido conceber que o Todo Poderoso esteja, não se sabe por quais critérios, a recolocar seus eleitos no mercado de trabalho. Ganhei uma fé que luta por mais justiça nos chamados países emergentes, com bolsões miseráveis, onde bilhões sobrevivem com menos de 1 dólar por dia.

Já me indispus com grandes segmentos religiosos. Noto, sim, as idealizações de um movimento que deseja ser tratado como o próprio reino de Deus. Inundado de insinuações de que estou em crise, crisolo, mudo de pele, revisto-me de maturidade. Repito o padrão paulino: "deixo as coisas de menino". Sei que muitos jargões piedosos cumprem o papel ideológico de afastar as pessoas da realidade empurrando-as para o delírio religioso. Mas nesse caso religião e ópio são iguais.

Soli Deo Gloria

Fonte: Site do autor.

Há 10 anos, quando decidi voltar a congregar em uma comunidade de fé, após também 10 anos fora do arraial religioso, comecei a querer entender um pouco mais sobre minha fé. Entendê-la, explicá-la. Desencorajado por muitos, ainda assim fui procurar algumas respostas na teologia, matriculei-me em um seminário, onde fiz graduação e uma especialização. De lá, onde tive o prazer de ouvir o Ricardo Gondim ao vivo, numa sequência de várias ótimas palestras, trago um valioso ensinamento: deixar de procurar respostas e aprender a fazer novas perguntas. Sigo nesta caminhada empolgante, tentando e buscando novas perguntas para viver uma nova fé. Nesta aventura, conto com ótimos mentores, um espaço de reflexão e discussão na internet e com amigos próximos e distantes (que alguns chamam de reais e virtuais).

Descubra de onde vêm as fotos dos wallpapers do Windows

 

Você sabe de onde vêm as fotos usadas nos papéis de parede do Windows? Essa foto clássica do Windows XP foi tirada há mais de 10 anos, em 1996, pelo fotógrafo profissional Charles O'Rear, em um campo na região de Napa Valley, na Califórnia. O preço pago pela Microsoft não foi divulgado, porém estima-se que foi uma grande quantia.

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Atualmente, o campo registrado na foto não existe mais, já que a região está coberta por parreirais.

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Fonte: Terra Tecnologia. Para ver outras 18 imagens, clique aqui.

1 de mai. de 2011

Cai o número de católicos na Grande Vitória

Índice baixou de 52% para 38,7% desde 2004; já entre os evangélicos houve crescimento

Uma pesquisa da Futura mostra que o número de católicos diminuiu na Grande Vitória nos últimos anos. Atualmente, 38,7% da população é católica. Em 2004, quando a pesquisa começou a ser realizada, o índice era de 52%. Ao longo dos últimos oito anos, as igrejas Assembleia de Deus (13,5%) e a Maranata (5,7%) tiveram aumento de fiéis. A pesquisa também mostra que dos entrevistados que mudaram de religião, 38,1% eram católicos, 16,7% seguiam a Assembleia de Deus e 8,3% eram batistas.

Considerando as pessoas que mudaram de religião, 50% dos evangélicos eram católicos e 46,7% dos católicos frequentavam a Assembleia de Deus. Com relação à frequência, a maioria dos entrevistados disse que vai à igreja uma vez por semana. Apesar do resultado da pesquisa ser desfavorável à Igreja Católica, o arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha, ressalta que os templos estão superlotados.

Sem ilusão
"Nós não nos iludimos com uma Catedral cheia, mas sabemos que cada paróquia tem até 50 comunidades eclesiais de base, que significam uma miniparóquia. As igrejas estão repletas. Se temos diminuído em número de batizados, temos crescido em católicos conscientes", afirma Dom Luiz.
Ao todo, 401 pessoas foram entrevistadas nos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra. A pesquisa foi feita nos dias 24 e 25 de março deste ano. (Daniella Zanotti)

Fique por dentro

Católicos
39% dos moradores da Grande Vitória são católicos. Em 2004, o índice era de 52%.

Assembleia de Deus
Agrega hoje 13,5 % da população e é a segunda religião depois do catolicismo com o maior número de fiéis. Há oito anos eram 8%. A Maranata fica em terceiro, com 5,7% dos fiéis.

Perfil
A maioria dos católicos mora em Vitória, tem boa escolaridade e renda elevada. Os fiéis da Assembleia de Deus moram principalmente em Cariacica e Serra, são pouco escolarizados e de baixa renda. O espiritismo tem grande penetração entre pessoas com renda alta e escolarizadas.

Celebração
51,7% dos evangélicos afirmaram ir a cultos e 32,7% dos católicos disseram não participar de nenhum evento de sua igreja.

Mudança

Dos que mudaram de religião, 38,1% eram católicos, 16,7% seguiam a Assembleia de Deus e 8,3% eram batistas.

Fonte: Gazeta Online.

Faz tempo que isso não quer dizer absolutamente quase nada.

17 de abr. de 2011

Perdi a fé

 
Sentado na quarta fileira de um auditório superlotado, eu ouvia um renomado orador cativar mais de mil pessoas com sua oratória carismática. Na contramão do frenesi provocado por ele eu repetia para mim mesmo: “Não, não posso negar, já não comungo com os mesmos pressupostos deste senhor”. Aliás, parece que ultimamente vivo em controvérsias, tanto pelo que escuto quanto pelo que falo. Algumas pessoas me perguntam se provoco polêmica para fazer tipo. Outros querem saber se sei aonde quero chegar. Respondo: “Estou mais certo dos caminhos que não quero trilhar”.

Muito de minhas controvérsias surgiram porque eu me recuso a escamotear dúvidas com cinismo. Fujo de tornar-me inconseqüente nas declarações que possa fazer a respeito de Deus e da fé. Receio perpetuar uma espiritualidade desconectada da vida.

Reconheço, algumas intuições sobre teologia ainda estão verdes. Mas, nem sei se quero que elas amadureçam. O pouco de sentido que me fazem basta para que eu me ponha a garimpar a verdade. E isso é bom. Há um fluxo que me faz abandonar certas pedras onde outrora tomei pé. O que abandonei?
1. Não consigo mais acreditar no Deus inativo, que carece de preces “verdadeiras” para mover-se. Uma frase que não faz nenhum sentido para mim? “Oração move o braço de Deus”.
2. Não consigo mais acreditar que os milagres de Deus sejam prêmios que privilegiam poucos. Não consigo entender que Deus se comporte como um “intervencionista” de micro realidades, deixando exércitos de ditadores “correrem frouxos”. Inquieta-me saber que Deus tenha uma “vontade permissiva” para multinacionais lucrarem com remédios que poderiam salvar vidas. Não aceito que haja uma razão eterna para que governos corruptos atolem os mais pobres na mais abjeta miséria.
3. Não consigo mais acreditar que Deus, mantendo o controle absoluto de tudo o que acontece no universo, tenha sujado as mãos com Aushwitz, Ruanda, Darfur, Iraque e outras hecatombes humanas. Não aceito que ele, parecido com um tapeceiro, precisa dar nós malditos do lado de cá da história enquanto, do outro lado, na eternidade, faz tudo perfeito. Qual o propósito de Deus ao “permitir” que crianças sejam mortas pela loucura de um atirador ou que uma menina esteja paraplégica com bala perdida?
4. Não consigo mais acreditar que a função primordial da religião seja acessar o sobrenatural para tornar a vida menos sofrida. Os cristãos, em sua grande maioria, tentam fazer da religião um meio de controlar o futuro; praticam uma fé preventiva, pois aceitam como verdade que os verdadeiros adoradores conseguem se antecipar aos percalços da vida; afirmam que os ungidos sabem prever e anular possíveis acidentes, doenças, ou quaisquer outros problemas existenciais do futuro. Creio que a verdadeira fé não foge da lida, mas encara o drama de viver com coragem.  
5. Não consigo mais acreditar em determinismo, mesmo chamado por qualquer nome: fatalismo, carma, destino, oráculo. Depois de ler e reler o Eclesiastes, parei de acreditar que o cosmo funcione como um relógio de quartzo. Acredito que Deus criou o mundo com espaço para a contingência.  Sem esse espaço não seria possível a liberdade humana. Creio que no meio do caminho entre determinismo e absoluta casualidade resida o arbítrio humano. Entendo que liberdade  é vocação: homens e mulheres acolhendo o intento do Criador para que a história e o porvir sejam construídos responsavelmente.
Reconheço que posso assustar na teimosia de importar do mundo do rock para dentro da espiritualidade o significado de “metamorfose ambulante”. Nessa constante fluidez, a verdade pode ser simples, mas nunca deixará de ser perigosa. A  senda sulcada da verdade foi sulcada por muitos, entre os passos, porém, percebo a marca das sandálias do meu Senhor. E só isso basta para eu prosseguir.

Soli Deo Gloria

Fonte: Texto de Ricardo Gondim, publicado em seu site e em replicados em alguns blogs, como o Pavablog e Ministério Cântaro.


Durante o dia de hoje eu resisti em ler esse texto, para não me dar mais conta do atual cenário religioso em que se prega um evangelho que já não funciona, que está desconectado da vida. Utilizando a mesma expressão do Gondim, me sinto como uma “metamorfose ambulante”, rejeito certos preceitos da religião moralista e legalista, que visa controlar as pessoas por uma lista de regras e ameaças. Este discurso não me faz mais nenhum sentido. Estou ansioso por boas-novas! =)

9 de abr. de 2011

Os conflitos são inevitáveis, porém gerenciáveis

 

Existe um ditado popular que afirma: "Cada cabeça é um mundo!". Se levarmos isso para o dia a dia, veremos que é uma realidade. Basta apenas observarmos as divergências de opiniões que surgem entre pais, filhos e avôs. Mesmo que a afetividade prevaleça na família, sempre surgirá um momento em que eclodirão visões diferenciadas sobre determinados fatos que envolvam o núcleo familiar. Não se avalia aqui quem está certo ou errado, mas sim o foco está direcionado para as bagagens vivenciais que cada um traz consigo e, por isso, tornam-se únicas.

No campo corporativo, também se evidencia o convívio de profissionais que apresentam características próprias e que se formaram a partir das décadas em que nasceram. São os talentos que formam as gerações: baby-boomer, X e Y. "Na prática, os conflitos são inevitáveis, porém gerenciáveis", afirma Eduardo Shinyashiki, consultor organizacional, escritor e especialista em desenvolvimento das competências de liderança e preparação de equipes.

Em entrevista concedida ao RH.com.br, Shinyashiki apresenta as características dessas três gerações e como cada uma agrega valor às empresas. "Como os profissionais da geração X ficaram expostos às mudanças do mercado de trabalho por mais tempo, precisaram que se esforçar mais para atualizar competências e acompanhar as inovações corporativas", assinala. Essa entrevista é uma oportunidade, para que você faça autoavaliação e reflita se tem uma boa convivência com seus pares, principalmente, com aqueles que não fazem parte da sua geração.

Eduardo Shinyashiki apresentará a palestra em vídeo "A influência das lideranças na motivação das equipes" do 5º ConviRH (Congresso Virtual de Recursos Humanos), evento 100% realizado pela internet e promovido pelo RH.com.br, no período de 12 a 27 de maio de 2011. Boa leitura!

Para ler a entrevista, clique aqui.

Fonte: Site RH.com.br

Os livros são os novos veículos de mídia?

Imagem via Best Ads

Ação promocional inovadora da agência de publicidade inglesa Iris. Uma página extra foi inserida em livros de papel e também ebooks comercializados na Inglaterra. Ela trazia uma mensagem de alerta aos fumantes. O mais interessante é que surgia de uma forma inesperada. Faltando alguns capítulos para o final do livro, o leitor se deparava com um alerta

“FIM. Se você fuma, estatisticamente a história de sua história termina 15% antes do que deveria”.

Logo em seguida, há um número de um telefone gratuito 0800 002200 para quem deseja largar o vício. Na página seguinte o livro continuava normalmente.

No primeiro mês da campanha o número de ligações subiu 23%. O custo estimado da ação foi de dois milhões. Os títulos dos livros que tinham essa página extra não foi revelado.

Se essa “moda” pega, muito em breve podemos ver outras ações do gênero. Já imaginaram o impacto desse tipo de campanha em livros para crianças e adolescentes?

Fonte: Livros e Pessoas

E eu espero que a moda pegue com muita criatividade, não só lá, como aqui também. =)

BandNews anuncia programa focado em empreendedorismo

 

A Bandeirantes anunciou nesta sexta-feira (8) que está produzindo um novo programa, que será veiculado na BandNews, com foco em empreendedorismo e micro/pequenos negócios. O Dica PME Atitude BR será apresentado pelo empresário Tiago Aguiar.

A orientação editorial é levar informações para quem sonha abrir o próprio negócio ou já é empresário, mas busca informações práticas para vencer desafios, abrangendo dicas de tecnologia, gestão e comunicação.

"As dicas são práticas e falamos sobre desafios como diferenciação de produtos, marketing de impacto e baixo custo, estabelecimento de metas, recursos humanos para quem ainda não cresceu e muitas outras", explica Aguiar.

O programa irá ao ar a partir de segunda-feira (11). Outras informações podem ser conferidas no site do programa.

Fonte: Administradores.com.br

Algo está muito errado!

 

Meu amigo Rafael Valencio enviou um e-mail sobre a tragédia acontecida no Rio de Janeiro. Clique aqui e leia o texto publicado no seu Devaneios. Abaixo, você confere minha resposta para ele e os demais copiados na mensagem:

Meu amigo, lendo sua angústia, “zilhões” de coisas passam por essa cabeça insana e coração inquieto! Tentarei aqui, com alguma dificuldade, expor algumas ideias que eu conseguir apanhar da mente com a ponta dos dedos:

A partir do momento em que se começou a valorizar a igreja (instituição), a Igreja (corpo de Cristo) deixou de exercer seu papel principal na Terra, que é a de transformar as pessoas (e o mundo) através dos preceitos do Reino de Deus. Enfatizo que essa transformação não se dá por uma lista de regras e liturgias, no controle e na tentativa de nos tornarmos seres superespirituais. Nunca seremos. Somos gente! Gente cheia de falhas, pecados, manias, vícios. A instituição e suas regras (malditas) não podem (e não devem) sufocar o amor, a gratidão, a compaixão, a alegria, a comunhão, a solidariedade, o afeto, o carinho.

E aí entra a graça de Deus. A graça que proclama a assombrosa verdade que tudo é de presente. Tudo de bom é nosso não por direito, mas meramente pela liberalidade de um Deus gracioso. Isso porque o maior de todos os presentes nos foi dado, a própria vida, olhos para ver e mãos para tocar, mente para formar ideias e coração para bater com amor. A Boa Nova do evangelho da graça grita em voz alta: somos todos mendigos, igualmente privilegiados, mas não merecedores, às portas da misericórdia de Deus! Inácio de Loyola disse que “a experiência direta de Deus é de fato graça, e basicamente não há ninguém a quem ela seja recusada”. Todos a recebem, gratuitamente. Todos!

Lutero se debatia noite adentro com a questão fundamental: de que forma o evangelho de Cristo podia ser realmente chamado de “Boa Nova” se Deus é um juiz justo que retribui aos bons e pune os perversos? Será que Jesus veio revelar essa terrível mensagem? De que forma a revelação de Deus em Cristo Jesus podia ser acuradamente chamada de “Nova”, já que o Antigo Testamento defendia o mesmo tema, ou de “Boa”, com a ameaça de punição suspensa como uma nuvem escura sobre o vale da história? Porém, como observa Jaroslav Pelikan, Lutero repentinamente chegou à percepção de que a justiça de Deus da qual Paulo fala em Romanos 1.7 (Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá pela fé) não era a justiça pela qual Deus era justo em si mesmo (que seria uma forma passiva de justiça), mas a justiça pela qual, por causa de Jesus Cristo, Deus tornou justos os pecadores (isto é, justiça ativa) através do perdão dos pecados na justificação. Quando descobriu isso, Lutero afirmou que os próprios portões do Paraíso haviam-se aberto para ele.

Esses dois últimos parágrafos foram inspirados pela leitura que faço neste momento do livro “O evangelho maltrapilho” de Brennan Manning, publicado pela Mundo Cristão. Estou maravilhado com a leitura e recomendo a obra, vale muuuuuuito a pena! Um livro para ler com o coração e os afetos!

Quando escrevia essas palavras, Jung Mo Sung (teólogo católico e professor titular da Universidade Metodista de São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião) “tuitava”: “Detrás de tanta gente sem saúde e comida, há um sistema econômico e político injusto. Compaixão significa também ação sócio-política”. Não basta apenas orar pelos que sofrem. Devemos sofrer suas dores também. E fazer alguma coisa para reverter o quadro triste pintado pelo capitalismo (chamado por alguns de capetalismo). Em função de poder, dinheiro e status, muitos sofrem, são excluídos, marginalizados. E daí, surgem não apenas os atiradores de escolas. Mas também todo tipo de gente fracassada, humilhada, excluída, machucada. Gente doente que gera mais gente doente. Fico pensando nas milhares de crianças e jovens que são violentadas ou morrem diariamente e que não estão na mídia como o caso da tragédia do Rio de Janeiro. Um sem número de vítimas inocentes que já virou estatística fria, apenas números. Ou seja, temos um câncer em nossa sociedade que precisa ser tratado.

Não estou dizendo aqui para sairmos às ruas fazendo uma revolução. Devemos começar com pequenas atitudes de mudança. Como o Rafah citou, Mario Quintana diz que:

"O que mata o jardim

É esse olhar vazio

De quem por ele

passar indiferente”

Devemos valorizar mais a vida e as pessoas, sair de nossas torres de marfim. Quantas vezes passamos por pessoas na rua, no elevador, na igreja, em casa, na sala de aula ou no trabalho e nem sequer olhamos para os que estão perto de nós, no cotidiano. Ou fingimos que ouvimos as pessoas, quando elas precisam de nossa atenção. Devemos começar a tocar o mundo com atitudes mais gentis, mais amorosas. Sim, eu sei que não é fácil. Devemos também saborear a vida com mais leveza. Tanta gente arrumando confusão por nada. Inacreditável, um desperdício de felicidade.  Sejamos mais pacientes, bondosos, amorosos. Mas só conseguiremos viver nesta perspectiva se aceitarmos e assimilarmos o evangelho da graça, do obstinado e furioso amor de Deus por todos nós. A partir daí, sob essa nova percepção, devemos tocar os outros com vida, como compaixão, com misericórdia, com amor, com alegria e, como resultado, transformar a sociedade na qual estamos inseridos, fazendo ser vistos os valores do Reio de Deus que está tão pertinho, pronto para se tornar realidade em nossa vida terrena. Bastamos usar o segredo da escada, um degrau de cada vez!

Brennan Manning escreveu que este evangelho não é para os  superespirituais, não é para os fortes, cujo herói é o Rambo e não Jesus, não é para os acadêmicos que aprisionam Jesus na exegese, não é para gente barulhenta e bonachona que manipula o cristianismo a ponto de torná-lo um simples apelo ao emocionalismo, não é para os místicos de capuz que querem mágica na sua religião, não é para os cristãos “aleluia”, que vivem apenas no alto da montanha e nunca visitaram o vale da desolação, não é para os destemidos que nunca derramaram lágrimas, não é para os zelotes ardentes que se gabam com o jovem rico dos evangelhos, que “guardava todos esses mandamentos desde a juventude”,  não é para os complacentes, que ostentam honras, diplomas e boas obras, crendo que já chegaram lá, não é para os legalistas, que preferem entregar o controle da alma a regras a viver em união com Jesus.  Este evangelho é para os sobrecarregados que vivem ainda mudando o peso da mala de uma mão para outra, é para os vacilantes e de joelhos fracos, que sabem que não se bastam de forma alguma e são orgulhosos demais para aceitar a esmola da graça admirável, é para os discípulos inconsistentes e instáveis cuja azeitona vive caindo para fora da empada, é para homens e mulheres pobres, fracos e pecaminosos com falhas hereditárias e talentos limitados, é para os vasos de barro que arrastam pés de argila, é para os recurvados e contundidos que sentem que sua vida é um grave desapontamento para Deus, é para gente inteligente que sabe que é estúpida, e para discípulos honestos que admitem que são canalhas.

A justificação pela graça mediante a fé significa que sou aceito por Deus como sou. As pessoas têm expressado o temor de que essa auto-aceitação pode abortar o processo de conversão em andamento e conduzir a uma vida de ociosidade e frouxidão moral. Nada poderia estar mais longe da verdade. A aceitação do eu não implica em resignar-se com o estado das coisas. Ao contrário, quanto mais plenamente aceitamos a nós mesmos, mais começamos a crescer de forma bem-sucedida. O amor é um estímulo muito superior à ameaça e à pressão. A partir daí, podemos nos amar melhor e amar também aos demais. Podemos fazer mais pelos outros sem nos preocupar com aceitação, publicidade e/ou críticas.

Por fim, eu também quero escolhas diferentes, sociedade diferente, pessoas diferentes e aceitação diferente. Descobrir um novo mundo tem sido uma aventura muito bacana, prazerosa!

Acho que isso é tudo, ou nada! Risos! =)

6 de abr. de 2011

Treinamento via Games

Dois novos jogos para capacitação de colaboradores são testados por executivos em workshop

Os jogos caíram no gosto das empresas como forma de treinar seus funcionários. Apesar do custo ainda elevado desse tipo de treinamento, a tendência é que eles representem a maioria dos projetos de educação até 2012.

Foi pensando nisso que a BR Academy, empresa de treinamento especializada na aplicação de business games, promoveu o 1° Workshop Internacional de Business Simulation, em São Paulo, no dia 31 de março, que contou com a presença de Jan Schilt, co-fundador e Presidente da GamingWorks, empresa do mercado de Business Games e Business Simulation. O objetivo era apresentar os novos jogos e simulações de negócios voltadas para o treinamento de executivos das mais diversas áreas de atuação, em especial os games Apollo 13 e Challenge of Egypt.

No primeiro jogo (Apollo 13) os participantes tinham o desafio de trazer de Executivos testam o game Challenge of Egypt (Simone Silvério)volta à Terra, e com segurança, os tripulantes de uma nave espacial. A tela mostrava a espaçonave e suas contingências. A tarefa proposta era trabalhar em equipe, em tempo hábil, e cumprir o objetivo final, exercitando habilidades de melhoria contínua, monitoramento e controle.

Na simulação de negócios do Challenge of Egypt, a equipe foi levada aos tempos do antigo Egito para criar uma organização responsável pelo projeto de construção da famosa pirâmide de Quéops. No processo, vários desafios: enchentes do Nilo, guerras, as mudanças nos desejos do Faraó. A meta foi concluir o projeto dentro do tempo, escopo, orçamento e qualidade.

Sandro Cassajuz, responsável pela Área de Tecnologia da Fundação Bradesco e aluno do workshop, destacou a praticidade e imediatismo das dinâmicas, bem como o estímulo ao aprendizado que elas oferecem: “O brasileiro é competitivo por natureza por isso os games funcionam”, disse.

Outra participante,Mônica Isushima, coordenadora de Sistemas de TI da Infraero, considerou que os jogos são extremamente inovadores, já que as simulações conseguem abordar importantes conceitos da gestão sem o apego à teoria.

O diretor-presidente da BR Academy, Antonio Dirceu de Miranda, ressaltou que os jogos rompem o estigma maçante dos treinamentos convencionais e trazem o conceito de diversão para o aprendizado corporativo. “Os conhecimentos adquiridos nessas experiências podem ser imediatamente relacionados com o dia-a-dia de trabalho e os resultados são rápidos”, afirmou Miranda.

Fonte: Você RH

Já tive a experiência de “treinar brincando” e gostei muito. Até hoje me lembro dos conceitos trabalhados. Numa realidade cada vez mais interativa, com o advento da internet, novas tecnologias e opções de entretenimento, está aí uma forma de fazer com que a capacitação dos empregados fique mais atraente".

3 de abr. de 2011

Quem diria: chocolate agora também é remédio para acne

Guloseima está sendo usada como base na preparação de alguns medicamentos manipulados

Foi-se o tempo em que chocolate era apenas uma saborosa guloseima. Agora, o doce também é base para remédios e até mesmo para medicamentos contra a acne - ele que sempre foi apontado como vilão quando o assunto eram as espinhas. Farmácias de manipulação estão preparando comprimidos com formas e sabores mais atraentes, como tabletes de chocolate. Nos Estados Unidos, a estratégia é conhecida e agrada principalmente as crianças, que consomem medicamentos que se parecem com balas, pirulitos e sorvetes. No Estado, a rede de farmácias Adriana Gomes CavalcantiMônica já manipula os remédios em formato de chocolate, do tipo amargo.
A farmacêutica Mariana Piassaroli explica que primeiro é produzida a base de chocolate - que contém cacau orgânico -, para depois acrescentar o princípio ativo usado especificamente para fortalecer unhas e cabelos e combater males como disfunção erétil e a acne. "Podemos acrescentar substâncias que vão regular a produção de sebo e com ação anti-inflamatória, evitando espinhas, por exemplo", explica a profissional. Mas a pastilha de chocolate só é feita de acordo com a prescrição médica e não vale para todo tipo enfermidade, diz a farmacêutica. "Existe uma avaliação antes porque algumas substâncias não são solúveis e não podem passar pelo processo de aquecimento. O médico também vai indicar a quantidade de miligramas em cada pastilha, que equivale a uma cápsula".

Ação do cacau

Além de ser uma forma mais saborosa de tomar remédio, muitas pesquisas já apontam que o cacau presente no chocolate tem ação antioxidante - com substâncias como o flavonóide - e de antienvelhecimento. Os amargos, que contêm mais de 50% de cacau em suas fórmulas, são os mais indicados. Mas o medicamento não promete milagres. "O resultado não é imediato, mas a longo prazo. A quantidade do ativo não pode ser muito grande, são doses menores. Funcionam como coadjuvantes nos tratamentos", diz a farmacêutica. O valor depende do tratamento. Um paciente que toma cinco pastilhas por dia, durante 30 dias, para disfunção erétil, pode gastar cerca de R$ 120.

Continue lendo a matéria aqui.

Chocólatra assumido, lembrei do monte que ganhei de aniversário. Vou ali na geladeira e já volto, rsrs!

29 de mar. de 2011

Chocolate protege o cérebro contra derrame, estresse e depressão

 

Substâncias presentes no alimento ajudam a melhorar o humor e a preservar células neurais

Para alegria de quem é adepto dos prazeres do chocolate as neurociências têm oferecido boas notícias. Pesquisas realizadas nos últimos anos mostraram que o alimento ajuda a combater o estresse e a depressão. Agora, um estudo mais recente indica que a guloseima pode proteger o cérebro também contra lesões causadas por derrame. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriram que uma substância presente apenas no chocolate amargo (não na versão tradicional ou branca) estimula um tipo de atividade celular que resguarda os neurônios dos danos causados por acidente vascular cerebral (AVC).

No estudo realizado em camundongos e publicado no Jour nal of Cerebral Blood Flow and Metabolism, 90 minutos depois de administrarem uma pequena dose de epicatequina – nutriente encontrado no cacau –, os cientistas induziram um derrame isquêmico por meio da interrupção da irrigação sanguínea no cérebro dos animais. O resultado foi um número significativamente menor de lesões do tecido cerebral em comparação às dos roedores que passaram pelo mesmo procedimento mas sem ter recebido a dose do composto.

O interesse científico pela epicatequina surgiu com pesquisas feitas entre os índios kuna, que vivem em ilhas na costa do Panamá. A incidência de acidentes vasculares nessa população é muito baixa, o que é atribuído ao alto consumo de uma bebida escura e amarga feita à base de cacau.

Posteriormente, estudos in vitro mostraram que a epicatequina não protege diretamente as células contra lesões, mas seus metabólitos parecem ativar vias bioquímicas que fazem com que as células aumentem suas próprias defesas. O que tem surpreendido os pesquisadores é o fato de esse efeito ocorrer em resposta a doses muito baixas da substância.

Os autores alertam, porém, que os dados obtidos até agora não autorizam o consumo exagerado de chocolate amargo, que, aliás, é rico em gordura saturada. Segundo eles, as evidências abrem boas perspectivas para o desenvolvimento de uma nova droga potencialmente útil para combater doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e outros tipos de demência.

Fonte: Revista Mente e Cérebro

Fiquei felizaço com a matéria. Ganhei muitos chocolates no meu aniversário há alguns dias atrás! =)

12 de mar. de 2011

Conheça o verdadeiro pai do iPad: Hans Donner (na abertura de uma novela de 1995)

A novela  de 1995. Talvez você, leitor do Gigablog, não fosse nascido (ou era bebê demais para guardar lembranças). Vamos tentar refrescar sua memória: um dos protagonistas era o cigano Igor, papel do ator Ricardo Macchi, que tinha falas um tanto lacônicas para expressar seu amor. “Eu te amo, Daaara” era a mais famosa delas.

Pois bem, por que raios estou falando disso aqui no blog? Repare bem na abertura da novela Explode Coração (não dá para negar que Hans Donner bebe de uma fonte inesgotável de criatividade bizarra).

Depois de uma longa cena dança cigana e uma volta ao mundo, nos deparamos com um “tiozão” sentado dentro de uma sala futurista (affeeeeee).

O cara em questão segura um tablet (fino até) — e pasmem, o dispositivo com tela sensível ao toque até “materializa” uma cigana.

Então, C.Q.D, Hans Donner, artista gráfico da TV Globo, foi quem realmente inventou o que viria a ser o iPad, tablet mais bem-sucedido da face da Terra e que, nesta sexta, chega em sua segunda versão às lojas dos EUA com força total.

Claro que não, caro Gigabloger!

Mas a piada esteve rolando no Twitter e você não podia deixar de perder essa.

Assista ao vídeo, na íntegra (tortuuuuuura):

Fonte: Gigablog

17 de jan. de 2011

Evangélicos fazem a diferença no momento da tragédia, afirma jornal

 

Silas Malafaia vende seu avião e compra mantimentos para as vítimas da tragédia na Serra do Rio Janeiro.

Bancada evangélica ameaça trancar a pauta de votação do congresso até que sejam tomadas medidas definitivas para evitar outras tragédias como esta.

RR Soares reverte as receitas dos carnês de patrocinadores para os desabrigados das tragédias. MANCHETES

Apóstolo Estevam e Bispa Sônia desviam a Marcha para Jesus para a Serra Fluminense e a renomeiam "Marcha Por Jesus!", uma multidão a serviço da vontade do Senhor Jesus junto ao seu povo sofrido.

Bola de Neve TV não passa campeonato de surf ou skate sábado a noite para divulgar locais de doações e voluntariado para atuar na serra fluminense.

Valdemiro Santiago coloca seus dois helicópteros a disposição das equipes de resgate e sai a campo com seus bispos para levar seus estoques de água 100% Jesus às vitimas.

Edir Macedo, mesmo não sendo cristão, desiste da construção de seu templo de Salomão e doa o material de construção para o reparo dos que perderam tudo. 

Rene Terra Nova faz um ato profético em favor das vítimas: Vai ao banco e transfere o dinheiro arrecadado para a Festa dos Tabernáculos para a conta da Cruz Vermelha, para que esta compre tendas e alimentos para os desabrigados.

Bispo Rodovalho troca as emendas que fez para festas no Ministério do Turismo por verbas emergenciais para os desabrigados.

Ana Paula Valadão recebe uma revelação de que há um tripé sobre a Serra do Rio de solidariedade, amor ao próximo e humildade e decide realizar três shows com renda revertida aos desabrigados.

Todas as igrejas evangélicas do Rio de Janeiro interrompem seus serviços internos e abrem seus espaços aos desabrigados, enquanto seus membros ajudam no consolo dos que perderam tudo.

O pastor da igreja protestante tradicional justifica: Neste momento, não há nada que glorifique mais o Senhor do que isto.

Oremos para que um dia ao menos uma ou duas destas manchetes não soem como piada ou provocação, mas como coisa natural entre o povo de Deus.

Fonte: Genizah

Infelizmente, sei que isso está um pouco distante da realidade, mas meu coração está feliz pelas iniciativas que estão acontecendo. Várias igrejas estão se reunindo e enviando ajuda para os desabrigados. Este é o Evangelho que faz a diferença! Como disse Ariovaldo Ramos em um artigo publicado no site da Ultimato: na tragédia cabe à igreja três ações: profética, denunciando; sacerdotal, intercedendo; diaconal, boas obras.