26 de dez. de 2010

Estudo diz que um copo de cerveja por dia faz bem à saúde

 

Bebida ajuda a combater anemia e a prevenir doenças cardiovasculares

Um estudo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) revelou que um copo de cerveja por dia faz bem à saúde. De acordo com a pesquisa, a bebida ajuda no combate à anemia e na prevenção de doenças cardiovasculares.

As conclusões são de Helena Godói, professora de farmácia da universidade. De acordo com ela, o componente encontrado na cerveja traria a longevidade. Helena afirma que o malte e outros ingredientes adicionados no preparado também do chope ajudam a retardar o envelhecimento.

Outras bebidas, como o suco luz do sol, à base de legumes, também trazem benefícios à saúde. O suco, muito apreciado entre os famosos, ajuda a emagrecer, a reduzir a taxa de açúcar no sangue e, a amenizar o mau hálito. Na lista dos ingredientes no preparo da bebida estão couve, maçã, cenoura, hortelã e alface. Uns fazem cara feia para o sabor da bebida, já outros já a aprovam e adoram.

Fonte: R7

24 de dez. de 2010

Um cordel sobre o Natal

 

O Nascimento de Jesus, Um Cordel sobre o Natal.

Ano passado esse vídeo foi publicado aqui. Vale a pena ver de novo! Feliz Natal e um ano novo cheio da graça de Deus! =)

Textos: Euriano Sales. Ilustrações: Meg Banhos. Locução e Edição: Euriano Sales. Trilha: Sa Grama.

Fonte: Youtube

29 de nov. de 2010

Das trevas para a sub-cultura evangélica, da sub-cultura evangélica para a liberdade!

Osmar Gomes

Quando a Bíblia diz que foi para a liberdade que fomos libertados parece redundante, não? Mas me conhecendo e conhecendo bem o ser humano vejo que a redundância é só uma estratégia para nos livrar de um vício que nos ronda e que não é espiritual, o de sermos escravos.

É maravilhoso ver o evangelho de Jesus sendo adotado nas mais diversas culturas, redimindos estas, transformando em belo sem descarecterizar a sua diversidade. Deixem-me dar um  exemplo. Em 2006, quando estava no Haggai, pude ver a apresentação dos nosso irmãos africanos adorando a Deus com suas danças e cantos tribais. Por um segundo quase fui levado a me fechar e comparar aquele movimento a um terreiro de macumba. Ser livre não é fácil.

Talvez a escravidão mais perigosa a que somos atraídos é a da religiosidade. Pois ela tem aparência de piedade e de santidade, mas não passa de um escudo que esconde quem realmente somos. A religiosidade é imperdoável, Jesus não aliviou com os religiosos. Fato é, que adoramos criar uma “sub-cultura” dentro das nossas culturas para dizer que estamos mais perto de Deus.

Na verdade tenho pena de quem ainda não experimentou a beleza de viver além dos limites que nós mesmo criamos e que Deus, ou a Bíblia nunca nos impôs. Achei que o livro do Ricardo Gondim É proibido – O que a Bíblia permite e que a Igreja proíbe já estava batido, mas não. A maldita religiosidade sempre quer nos pegar e nos acorrentar. Passo a dar-lhe alguns exemplos que com certeza chocarão alguns, mas é o propósito do post mesmo.

Aquele papo de música do mundo. Não aguento mais ter que responder isto, escrevi um post há uns 2 anos falando disso, mas a impressão que tenho é que as pessoas, no fundo, querem ser proibidas de ouvirem o que gostam para poderem se abster de algo e assim se sentirem mais santas. Quanta culpa eu já senti por gostar de ouvir Guns n’ Roses. Culpa do inferno. Não digo que não foi importante na minha adolescência me abster até que aperfeiçoasse meu filtro de qualidade musical e moral. Mas Hebreus 5 diz que precisamos crescer, urgentemente!

Ou quando ia a casamentos e me pegava batendo o pé no ritmo de ABBA e Queen, músicas que não podem faltar em qualquer festa, e novamente a maldita culpa tentava me acorrentar de cantar junto as lindas canções de uma criatividade que só pode ter sido dada por Deus. Goste você ou não, só Deus pode produzir beleza, e quando um músico faz algo belo, por mais “demoníaco” que pareça, ele está revelando uma beleza divina. Goste você ou não.

As gravadoras gospel lançaram esta bobagem de músicas “secular” e “evangélica” para vender mais albuns. Não existe tal coisa, existe música boa e música ruim e ponto final. Mas o religioso não consegue ver beleza fora do seu arraial, o religioso está com suas lentes distorcidas e preconceituosas desqualificando o tempo todo o que não é parecido consigo e com o seu gosto pessoal. Mas como já disse, tenho pena, pois ainda é escravo da sub-cultura evangélica. Precisa de libertação.

Não digo que não é sincero e que muitos destes só querem de fato agradar a Deus, mas não desfaz meu argumento de que podem experimentar algo maior, e o mais importante, deixar a culpa para traz. Não estou dizendo com isto que não há limites, é claro que há, precisamos de limites que nos protegem daquilo que não podemos controlar. Mas o nosso chamado não é para rechaçar toda cultura que não seja “cristã”, mas redimir a cultura que estamos inseridos em algo belo, em algo divino.

Estou farto de crentes que não bebem, não fumam e não dançam, mas são avarentos, mentirosos, fofoqueiros, orgulhosos, soberbos, julgadores. Se acham melhores porque sabem falar o maldito evangeliquês, saibam que este dialeto evangélico soa muito mal aos nosso amigos não cristãos e só nos afastam deles. Quer ganhá-los para Jesus? Faça como Cristo, ande com eles, faça o que eles fazem e fale do jeito deles! Fique tranquilo, se você estiver cheio do Espírito, Ele não vai deixar você pecar ou mesmo escandalizar ninguém. Mas ficar dentro desta bolha que aqui chamei de sub-cultura evangélica, não vai resolver!

Falei na mensagem ontem em minha igreja que as pessoas estão casnsadas de discursos, elas anseiam ver algo diferente em nós, e isso não se aplica a roupa diferente, música diferente ou mesmo um dialeto diferente, mas um coração diferente. Um coração amoroso, compassivo, acolhedor, que abraça o diferente, que procura Deus fora de seus domínios (pois Deus não está preso aos nossos domínios) e que se coloca ao lado, nunca acima, assim como Jesus fez.

Eu sei que este post ficou com cara de #prontofalei. Mas acho que é isso mesmo. Ser livre é bom demais! E ser livre não é pecado, é plano de Deus.

Fonte: Osmar Gomes via Pavablog

27 de nov. de 2010

As melôs evangélicas

 

Parte das melôs é de autoria minha, parte eu já tinha ouvido/lido antes e estavam no meu “arquivo”. Vou atualizar esta lista sempre que lembrar/elaborar uma nova melô. Sugestões são aceitas!

Melô da Floresta suícida
“Vem me incendiáááár…”
(“Ele vem” – Judson de Oliveira)

Melô do Cigarro
“Acende o fogo em mim…”
(“Ascende o fogo em mim” – David Quilan)

Melô do Marido Psicopata
“Incendeia Senhor a sua noiva…”
(“Ele vem” – Judson de Oliveira)

Melô do Cardio-Oculista
“Abra os olhos do meu coração…”
(“Abra os olhos do meu coração” – David Quilan)

Melô do Índio
“Faz Choooveeeeeerrrr…”
(“Faz Chover” – Fernandinho)

Melô do Maratonista
“Estou correndo, correndo, correndo pra ti…”
(“Correndo” – David Quilan)

Melô do Pote
“Enche-me de ti…”
(“Enche-me de Ti” – Nívea Soares)

Melô da Privada
“Águas que correm do trono…”
(“Águas que correm do trono” – Diante do Trono)

Melô do Invejoso
“Dá-me um coração igual ao teu…”
(“Coração igual ao Teu” – Diante do Trono)

Melô da Endoscopia
“Se tu olhares Senhor, pra dentro de mim…”
(“Coração igual ao Teu” – Diante do Trono)

Melô do Bêbado
“Whisky confiam no Senhor…”
(“Os que confiam no Senhor” – Marcos Góes)

Melô do Exame de Próstata
“Apenas um toque… apenas um toque… as lágrimas rolam, as mãos se levantam…”
(“Apenas um toque” – Fernanda Brum)

Melô do Nhonho
“Como um farol que brilha a noite… Como ponte sobre as águas… Como abrigo no deserto… Como flecha que acerta o alvo…”
(“Sonda-me, usa-me” – Aline Barros)

Melo da Prisão de Ventre
“Preciso me esvaziar de mim… preciso me esvaziar…”
(“Me esvaziar” – Nívea Soares)

Melô do Despertador:
O tempo de cantar chegou, o tempo de dançar chegou…”
(“Ele vem” – Judson de Oliveira)

Melô do Incrível Hulk
“E ele vem, ele vem saltando pelos montes…”
(“Ele vem” – Judson de Oliveira)

Melô do Gandalf
“E seus cabelos… seus cabelos são brancos como a neve…”
(“Ele vem” – Judson de Oliveira)

Melô do Ciclope
“E nos Seus olhos, e nos Seus olhos Há fogo…”
(“Ele vem” – Judson de Oliveira)

Melô do Nordestino
“Faz chover, Senhor Jesus, derrama chuva nesse lugar… faz chuver…”
(“Faz chover” – Fernandinho)

Melô da Degustação
“Cada vez que a minha fé é provada…”
(“Rompendo em fé” – Comunidade Zona Sul)

Melô da Casada na TPM
“Dá-me filhos, dá-me filhos, dá-me filhos senão morro!”
(“Dá-me filhos” – Fernanda Brum)

Melô do Vibrador
“Quando sinto teu toque, tudo em mim estremece…”
(“Quando sinto teu toque” – Clamor pelas nações)

Melô do Fofoqueiro
“Não vou calar meus lábios…”
(“Não vou calar meus lábios” – Marcos Goés)

Melô do Gato Batista
“Então Minhaaaauuuuuuuma canta a ti Senhor…”
(“Grandioso és tu” – Desconhecido)

Melô da Academia
“Para direita, para esquerda, na minha frente e para trás…”
(“Toda sorte de bençãos” – Toque no Altar)

Melô da Mulher Encalhada
“Hoje meu milagre vai chegar…”
(“Milagres” – Andre Valadão)

Melô do Professor Giralafes
“Grande… é o senhor…”
(“Grande é o senhor” – Adhemar de Campos)

Melô do Saci
“Saci a me, Saci a me…”
(“Sacia-me” – Toque no Altar)

Melô da Kelly key
“A Kelly Key está feliz, diga amémmmm…”
(“Aquele que está feliz diga amém” – Comunidade de Nilópolis)

Melô da Pizza
“Pizza, pizza, no inimigo…”
(“Pisa no inimigo” – Voices)

Melô do Ladrão
“Eu me rendo, eu me rendo, eu me rendo a ti…”
(“Eu me rendo” – Antônio Cirilo)

Melô do Taxi
“Leva-me até aquele lugar…”
(“Leva-me até aquele lugar” – Diante do Trono)

Melô do perdido
“O que fazer… pra onde ir…?”
(“Abro mão” – Toque no Altar)

Melô do Aidético
“Estou, enfermo de ‘amor’…”
(“Enfermo de amor” – Toque no Altar)

Melô do Transplante Cardíaco
“Recebi um novo coração do pai…”
(“Recebi um novo coração” – Frutos do Espírito)

Melô do Atrasado
“Quando eu cheguei aqui meu Senhor já estava…”
(“Meu Senhor já estava” – J. Neto)

Melô do Astronauta
“Eu quero ir mais alto, preciso ir, bem mais altôôôô…”
(“Mais alto” – Fernandinho)

Melô de quem tampa os ouvidos com sandálias
“Quero ouvir tua voz… as sandálias eu já tirei…”
(“Bendito eu serei” – Toque no altar)

Melô da criancinha que não sabe atravessar a rua sozinha
“Segura nas mãos Deus…”
(“Segura nas mãos de Deus” – Desconhecido)

Melô da pessoa que acorda de madrugada com vontade de vômitar
“Eu me prostro, diante do trono…”
(“Diante do Trono” – Diante do Trono)

Melô da Boca de Fumo
“No santo dos santos, a fumaça me esconde…”
(“Tua graça me basta” – Toque no Altar)

Melô do Palhaço de Festa Infantil
“Tens transformado meu pranto em festa, tens transformado minha tristeza em alegria…”
(“Tens transformado” – David Quilan)

Melô do Peão
“Abro os olhos sobre o mesmo teto todo dia, tudo outra vez. Acordo, um tapa no relógio a mente ta vazia, são 5:50″
(“5:50″ – Resgate)

Melô da Tiete
“Olha pra mim. Senhor… pois eu preciso do teu olhar… Eu farei o que for preciso, para te ver…”
(“Olha para mim” – Toque no Altar)

Melô do Big Brother
“Sei que teus olhos, sempre atentos permanecem em mim…”
(“Deus de promessas” – Toque no Altar)

Melô do Imposto de Renda
“Restitui… eu quero de volta o que é meu…”
(“Restitui” – Toque no Altar)

Melô do viciado em fumar roupas
“Trago minhas vestes minha coroa…”
(“Não tenho outro bem além de Ti” – Toque no Altar)

Melô da Correspondência
“Mas quem vai apagar, o selo que há mim?…”
(“Marca da promessa” – Trazendo a Arca)

Melô da Pedicure
“Perto quero estar… junto aos seus pés…”
(“Te Louvarei” – Toque no Altar)

Melô do Ladrão que Rouba Ladrão
“Eu fui no terreno do inimigo e eu, tomei tudo o que me roubou”
(“Debaixo do meu pé” – Comunidade Zona Sul)

Melô do Rio Tietê elevado a -1
“Há um rio cujas águas são limpas…”
(“Há um Rio” – Fernandinho)

Melô do Mergulhador Penetra
“Eu vou mergulhar… nos teus rios… eu vou mergulhar… nas tuas fontes…”
(“Há um Rio” – Fernandinho)

Melô do Ciclo da Água
“É o som do nosso louvor… sobe aos céus como um vapor… e se condensa na nuvem de glória…”
(“Chuva de Avivamento” – Alda Célia)

Melô do Endividado
“Não posso pagaaaaarrr… Não posso pagaaaaar… Tudo o que eu faço é tão pouco…”
(“Não posso pagar” – Andre Valadão)

Melô do Estetoscópio
“Ensina-me a sentir Teu coração…”
(“Abraça-me” – Andre Valadão)

Melô do Mochileiro
“Ontem deixou sua casa e saiu pelo mundo…”
(“Portas abertas” – Logos)

Melô do Juiz no jogo do Curintia
“O senhor ‘estendeu suas mãos’ para mim e me deu a vitória…”
(“Quem pode livrar?” – koynonia)

Fonte: Blog do Eliel Vieria

18 de out. de 2010

Leia na íntegra a carta de Marina para Dilma e Serra

"Carta Aberta aos Candidatos à Presidência da República

São Paulo, 17 de outubro de 2010

Prezada Dilma Roussef,
Prezado José Serra,
Agradeço, inicialmente, a deferência com que ambos me honraram ao manifestar interesse em minha colaboração e a atenção que dispensaram às propostas e ideias contidas na "Agenda para um Brasil Justo e Sustentável" que nós, do Partido Verde, lhes enviamos neste segundo turno das eleições presidenciais de 2010.

Embora seus comentários à Agenda mostrem afinidades importantes com nosso programa, gostaríamos que avançassem em clareza e aprofundamento no que diz respeito aos compromissos. Na verdade, entendemos que somos o veículo para um diálogo de ambos com os eleitores a respeito desses temas. Nesse sentido, mantemo-nos na posição de mediadores, dispostos a continuar colaborando para que esse processo alcance os melhores resultados.

Aos contatos que tivemos e aos documentos que compartilhamos, acrescento esta reflexão, que traz a mesma intenção inicial de minha candidatura: debater o futuro do Brasil.

Quero afirmar que o fato de não ter optado por um alinhamento neste momento não significa neutralidade em relação aos rumos da campanha. Creio mesmo que uma posição de independência, reafirmando ideias e propostas, é a melhor forma de contribuir com o povo brasileiro.

Já disse algumas vezes que me sinto muito feliz por, aos 52 anos, estar na posição de mantenedora de utopias, como os brasileiros que inspiraram minha juventude com valores políticos, humanos, sociais e espirituais. Hoje vejo que utopias não são o horizonte do impossível, mas o impulso que nos dá rumo, a visão que temos, no presente, do que será real e terreno conquistado no futuro.

É com esse compromisso da maturidade pessoal e política e com a tranquilidade dada pelo apreço e respeito que tenho por ambos que ouso lhes dirigir estas palavras.

Quando olhamos retrospectivamente a história republicana do Brasil, vemos que ela é marcada pelo signo da dualidade, expressa sempre pela redução da disputa política ao confronto de duas forças determinadas a tornar hegemônico e excludente o poder de Estado. Republicanos X monarquistas, UDN X PSD, MDB X Arena e, agora, PT X PSDB.

Há que se perguntar por que PT e PSDB estão nessa lista. É uma ironia da História: dois partidos nascidos para afirmar a diversidade da sociedade brasileira, para quebrar a dualidade existente à época de suas formações, se deixaram capturar pela lógica do embate entre si até as últimas consequências.

Ambos, ao rejeitarem o mosaico indistinto representado pelo guarda-chuva do MDB, enriqueceram o universo político brasileiro criando alternativas democráticas fortes e referendadas por belas histórias pessoais e coletivas de lutas políticas e de ética pública.

Agora, o mergulho desses partidos no pragmatismo da antiga lógica empobrece o horizonte da inadiável mudança política que o país reclama. A agressividade de seu confronto pelo poder sufoca a construção de uma cultura política de paz e o debate de projetos capazes de reconhecer e absorver com naturalidade as diferentes visões, conquistas e contribuições dos diferentes segmentos da sociedade, em nome do bem-comum.

A permanência dessa dualidade destrutiva é característica de um sistema politico que não percebe a gravidade de seu descolamento da sociedade. E que, imerso no seu atraso, não consegue dialogar com novos temas, novas preocupações, novas soluções, novos desafios, novas demandas, especialmente por participação política.

Paradoxalmente, PT e PSDB, duas forças que nasceram inovadoras e ainda guardam a marca de origem na qualidade de seus quadros, são hoje os fiadores desse conservadorismo renitente que coloniza a política e sacrifica qualquer utopia em nome do pragmatismo sem limites.

Esse pragmatismo, que cada um usa como arma, é também a armadilha em que ambos caem e para a qual levam o país. Arma-se o eterno embate das realizações factuais, da guerra de números e estatísticas, da reivindicação exclusivista de autoria quase sempre sustentada em interpretações reducionistas da história.

Na armadilha, prende-se a sociedade brasileira, constrangida a ser apenas torcida quando deveria ser protagonista, a optar por pacotes políticos prontos que pregam a mútua aniquilação.

Entendo, porém, que o primeiro turno de 2010 trouxe uma reação clara a esse estado de coisas, um sinal de seu esgotamento. A votação expressiva no projeto representado por minha candidatura e de Guilherme Leal sinaliza, sem dúvida, o desejo de um fazer político diferente.

Se soubermos aproveitá-la com humildade e sabedoria, a realização do segundo turno, tendo havido um terceiro concorrente com quase 20 milhões de votos, pode contribuir decisivamente para quebrar a dualidade histórica que tanto tem limitado os avanços políticos em nosso país.

Esta etapa eleitoral cria uma oportunidade de inflexão para todos, inclusive ou principalmente para vocês que estão diante da chance de, na Presidência da República, liderar o verdadeiro nascimento republicano do Brasil.

Durante o primeiro turno, quando me perguntavam sobre como iria compor o governo e ter sustentação no Congresso Nacional, sempre dizia que, em bases programáticas, iria governar com os melhores de cada partido. Peço que vejam na votação concedida à candidatura do PV algo que ultrapassa meu nome e que não se deixem levar por análises ligeiras.

Esses votos não são uma soma indistinta de pendores setoriais. Eles configuram, no seu conjunto, um recado político relevante. Entendo-os como expressão de um desejo enraizado no povo brasileiro de sair do enquadramento fatalista que lhe reservaram e escolher outros valores e outros conteúdos para o desenvolvimento nacional.

E quem tentou desqualificar principalmente o voto evangélico que me foi dado, não entendeu que aqueles com quem compartilho os valores da fé cristã evangélica, vão além da identidade espiritual. Sabem que votaram numa proposta fundada na diversidade, com valores capazes de respeitar os diferentes credos, quem crê e quem não crê. E perceberam que procurei respeitar a fé que professo, sem fazer dela uma arma eleitoral.

Os exemplos de cristãos como Martin Luther King e Nelson Mandela e do hindu Mahatma Ghandi mostram que é possível fazer política universal com base em valores religiosos. São inspiração para o mundo. Não há porque discriminar ou estigmatizar convicções religiosas ou a ausência delas quando, mesmo diferentes, nos encontramos na vontade comum de enfrentar as distorções que pervertem o espaço da política. Entre elas, a apropriação material e imaterial indevida daquilo que é público, seja por meio de corrupção ou do apego ao poder e a privilégios; a má utilização de recursos e de instrumentos do Estado; e o boicote ao novo.

Assim, ao contrário de leituras reducionistas, o apoio que recebi dos mais diversos setores da sociedade revela uma diferença fundamental entre optar e escolher. Na opção entre duas coisas pré-colocadas e excludentes, o cidadão vota "contra' um lado, antes mesmo de ser a favor de outro. Na escolha, dá-se o contrário: o voto se constrói na história, na ampliação da cidadania, na geração de novas alternativas em uma sociedade cada vez mais complexa.

A escolha, agora, estende-se a vocês. É a atitude de vocês, mais que o resultado das urnas, que pode demarcar uma evolução na prática política no Brasil. Podemos permanecer no espaço sombrio da disputa do poder pelo poder ou abrir caminho para a política sustentável que será imprescindível para encarar o grande desafio deste século, que é global e nacional.

Não há mais como se esconder, fechar os olhos ou dar respostas tímidas, insuficientes ou isoladas às crises que convergem para a necessidade de adaptar o mundo à realidade inexorável ditada pelas mudanças climáticas. Não estamos apenas diante de fenômenos da natureza.

O mega fenômeno com o qual temos que lidar é o do encontro da humanidade com os limites de seus modelos de vida e com o grande desafio de mudar. De recriar sua presença no planeta não só por meio de novas tecnologias e medidas operacionais de sobrevivência, mas por um salto civilizatório, de valores.

Não se trata apenas de ter políticas ambientais corretas ou a incentivar os cidadãos a reverem seus hábitos de consumo. É necessária nova mentalidade, novo conceito de desenvolvimento, parâmetros de qualidade de vida com critérios mais complexos do que apenas o acesso crescente a bens materiais.

O novo milênio que se inicia exige mais solidariedade, justiça dentro de cada sociedade e entre os países, menos desperdício e menos egoísmo. Exige novas formas de explorar os recursos naturais, sem esgotá-los ou poluí-los. Exige revisão de padrões de produção e um fortíssimo investimento em tecnologia, ciência e educação.

É esse, em síntese, o sentido do que chamamos de Desenvolvimento Sustentável e que muitos, por desconhecimento ou má-fé, insistem em classificar como mera tentativa de agregar mais alguns cuidados ambientais ao mesmo paradigma vigente, predador de gente e natureza.

É esse mesmo Desenvolvimento Sustentável que não existirá se não estiver na cabeça e no coração dos dirigentes políticos, para que possa se expressar no eixo constitutivo da força vital de governo. Que para ganhar corpo e escala precisa estar entranhado em coragem e determinação de estadista. Que será apenas discurso contraditório se reduzido a ações fragmentadas logo anuladas por outras insustentáveis, emanadas do mesmo governo.

E, finalmente, é esse o Desenvolvimento Sustentável cujos objetivos não se sustentarão se não estiver alicerçado na superação da inaceitável, desumana e antiética desigualdade social. Esta é ainda a marca mais resistente da história brasileira em todos os tempos, em que pesem os inegáveis avanços econômicos dos últimos 16 anos, que nos levaram à estabilidade econômica, e das recentes conquistas sociais que tiraram da linha da pobreza mais de 24 milhões de pessoas e elevaram à classe média cerca de 30 milhões de pessoas.

A sociedade, em sua sábia intuição, está entendendo cada vez mais a dimensão da mudança e o compromisso generoso que ela implica, com o país, com a humanidade e com a vida no Planeta. Os votos que me foram dados podem não refletir essa consciência como formulação conceitual, mas estou certa de que refletem o sentimento de superação de um modelo. E revelam também a convicção de que o grande nó está na política porque é nela que se decide a vida coletiva, se traçam os horizontes, se consolidam valores ou a falta deles.

Essa perspectiva não foi inventada por uma campanha presidencial. Os votos que a consagram estão sendo gestados ao longo dos últimos 30 anos no Brasil, desde que a luta pela reconquista da democracia juntou-se à defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no campo e na floresta.

Parte importante da nossa população atualizou seus desafios, desejos e perspectivas no século 21. Mas ainda tem que empreender um esforço enorme e muitas vezes desanimador para ser ouvida por um sistema político arcaico, eleitoreiro, baseado em acordos de cúpula, castrador da energia social que é tão vital para o país quanto todas as energias de que precisamos para o nosso desenvolvimento material.

Estou certa de que estamos no momento ao qual se aplica a frase atribuída a Victor Hugo: "Nada é mais forte do que uma idéia cujo tempo chegou".

O segundo turno é uma nova chance para todos. Para candidatos e coligações comprometerem-se com propostas e programas que possam sair das urnas legitimados por um vigoroso pacto social entre eleitos e eleitores. Para os cidadãos, que podem pensar mais uma vez e tornar seu voto a expressão de uma exigência maior, de que a manutenção de conquistas alie-se à correção de erros e ao preparo para os novos desafios.

Mesmo sem concorrer, estamos no segundo turno com nosso programa, que reflete as questões aqui colocadas. Esta é a nossa contribuição para que o processo eleitoral transcenda os velhos costumes e acene para a sustentabilidade política que almejamos.

Como disse, ousei trazer a vocês essas reflexões, mas não como formalidade ou encenação política nesta hora tão especial na vida do pais. Foi porque acredito que há terreno fértil para levarmos adiante este diálogo. Sei disso pela relação que mantive com ambos ao longo de nossa trajetória política.

De José Serra guardo a experiência de ter contado com sua solidariedade quando, no Senado, precisei de apoio para aprovar uma inédita linha de crédito para os extrativistas da Amazônia e para criar subsídio para a borracha nativa. Serra dispôs-se a ele mesmo defender em plenário a proposta porque havia o risco de ser rejeitada, caso eu a defendesse. Com Dilma Roussef, tenho mais de cinco anos de convivência no governo do presidente Lula. E, para além das diferenças que marcaram nossa convivência no governo, essas diferenças não impediram de sua parte uma atitude respeitosa e disposição para a parceria, como aconteceu na elaboração do novo modelo do setor elétrico, na questão do licenciamento ambiental para petróleo e gás e em outras ações conjuntas.

Estou me dirigindo a duas pessoas dignas, com origem no que há de melhor na história política do país, desde a generosidade e desprendimento da luta contra a ditadura na juventude, até a efetividade dos governos de que participaram e participam para levar o país a avanços importantes nas duas últimas décadas.

Por isso me atrevo, seja quem for a assumir a Presidência da República, a chamá-los a liderar o país para além de suas razões pessoais e projetos partidários, trocando o embate por um debate fraterno em nome do Brasil. Sem esconder as divergências, vocês podem transformá-las no conteúdo do diálogo, ao compartilhar idéias e propostas, instaurando na prática uma nova cultura política.

Peço-lhes que reconheçam o dano que a política atrasada impõe ao país e o risco que traz de retrocessos ainda maiores. Principalmente para os avanços econômicos e sociais, que a sociedade brasileira, com justa razão, aprendeu a valorizar e preservar.

Espero que retenham de minha participação na campanha a importância do engajamento dos jovens, adolescentes e crianças, que lhes ofereçam espaço de crescimento e participação. Que acreditem na capacidade dos cidadãos e cidadãs em desejar o novo e mostrar essa vontade por meio do seu voto. Que reconheçam na sociedade brasileira uma sociedade adulta, o que pressupõe que cada eleitor escolha o melhor para si e para o país e o expresse, de forma madura, livre e responsável, sem que seu voto seja considerado propriedade de partidos ou de políticos. Pois, como repeti inúmeras vezes no primeiro turno, o voto não era meu, nem da Dilma, nem do Serra. O voto é e sempre será do eleitor e de sua inalienável liberdade democrática.

Esta é minha contribuição, ao lado das diretrizes de programa de governo que são um retrato do amadurecimento de quase 30 anos de construção do socioambientalistmo no Brasil. Espero que a acolham como ela é dada, com sinceridade. A utopia, mais que sinal de ingenuidade, é mostra de maturidade de um povo cujo olhar eleva-se acima do chão imediato e anseia por líderes capazes de fazer o mesmo.

Que Deus continue guiando nossos caminhos e abençoando nossa rica e generosa nação.

Marina Silva"

Fonte: Terra

2 de out. de 2010

Marina decide responder acusações de Silas Malafaia

A candidata do PV, Marina Silva, rebateu nesta sexta-feira as declarações do pastor Silas Malafaia, AQUI que a acusa de “jogar para a torcida” e se “omitir” em assuntos considerados importantes pela comunidade evangélica, como o aborto e o casamento gay.

Malafaia, que havia declarado voto em Marina no final da semana passada, mudou o voto menos de cinco dias depois. O argumento do pastor é que a candidata verde não se compromete de fato com os assuntos de interesse dos evangélicos.

Marina se defende das críticas e diz que ela tem tido uma atitude coerente sobre esses temas desde o início da campanha, mesmo que essas opiniões tenham lhe “tirado votos”. A candidata do PV argumenta que o pastor Malafaia sabia das posições dela antes de declarar seu voto.

“As posições que eu assumi estão há mais de um ano sendo explicitadas. O pastor Silas Malafaia é um homem bem informado. Quando ele manifestou o seu posicionamento favorável, com certeza conhecia essas posições. Mas, estamos na democracia e as pessoas podem mudar de opinião”, disse Marina Silva.

A presidenciável do PV lembrou que jamais se comprometeu em convocar um plebiscito sobre os assuntos mencionados pelo pastor Malafaia. “Quem convoca um plebiscito é o Congresso. E quem aprova as leis também é o Congresso. Eu disse que casos de alta complexidade cultural, moral, social e espiritual como esses, deveriam ser debatido pela sociedade na forma de plebiscito. Mas eu nunca disse que convocaria um plebiscito”, afirmou a candidata.

Usina de boatos

Marina também lamentou os boatos que surgiram nos últimos dias de campanha envolvendo os principais candidatos à Presidência da República, especialmente a candidata Dilma Rousseff. A presidenciável disse, porém, que os próprio candidatos criaram “centrais de boatos” nos núcleos oficiais de campanha para atingir os adversários.

A própria Marina disse que foi alvo desses boatos, que tentavam potencializar sua posições sobre temas polêmicos, tentando tachá-la de “conservadora” e “fundamentalista religiosa”.

“Existiam máquinas poderosas de boatos que atacavam uns aos outros, e, no ‘balzeiro’, vinham também pra cima de mim. Nós não potencializamos absolutamente nada dessas coisas e discutimos propostas. Fizemos um processo limpo na internet. Quem criou centrais de boatos, máquinas poderosas de boatos foram as duas candidaturas. A oficial de posição e a oficial de situação”, justificou Marina.

As declarações da candidata foram feitas numa coletiva de imprensa convocada pela própria candidata para demonstrar apoio à Heloisa Helena, do PSOL, que concorre ao cargo de senadora pelo Estado de Alagoas. Heloisa corre o risco de não se eleger.

Apesar da disposição de Marina em ajudar a amiga, a candidata do PSOL não foi encontrada porque participa de campanha pelo interior do Estado. Mesmo assim, Marina deixou uma mensagem para a amiga, a quem classificou de “mulher guerreira e competente, que merece ser eleita e voltar ao Senado”.

Neste sábado, último dia de campanha, Marina fará caminhadas no Estado do Rio de Janeiro e, no final da tarde, viaja para Rio Branco, no Acre, onde votará no domingo.

Rodrigo Rodrigues, no IG (via Pavablog)

15 de ago. de 2010

Soneto da Saudade

Saudade dos livros que não li
Dos jogos que não joguei
Das coisas que não presenciei
Dos sonhos que não realizei

Saudade das canções que não cantei
Dos amigos que não fiz
Dos abraços que não dei
Das pessoas que não amei

Saudade dos sentimentos que não enxerguei
Das lágrimas que não derramei
Das bocas que não beijei

Saudade dos pôr-do-sóis que não assisti
Dos banhos de chuva que não tomei
Da vida que não vivi.

Soneto que a minha amiga Raio “desenterrou do início do seu caderno secreto”, durante uma conversa no MSN. =)

4 de ago. de 2010

O que a Bíblia diz a respeito de "músicas seculares"?

Muitas pessoas têm perguntando em meu formspring a respeito de músicas seculares. Irei então escrever para tentar tirar estas dúvidas. Como se trata de um assunto polêmico, peço que leiam o texto inteiro, antes de julgar o conteúdo. Vamos lá então.

O que é música?


Música é uma combinação de melodia, harmonia e ritmo. São sons que produzidos por instrumentos ou com a nossa voz. Musica nada mais é do que uma forma de arte, pode ser usado tanto para o bem como para o mal. Da mesma forma que um artista pode pintar quadros sobre guerra ou paz, ou um escritor pode escrever uma historia sobre demônios ou anjos, a música pode conter letras boas ou letras ruins, tudo depende de quem escreve e no que ele se inspira.


O que é música "secular" então?


É um termo criado que se refere a toda melodia, harmonia, ou ritmo que não contenham letras que falem sobre Deus, também se refere a composições de alguém que não é um cristão, mesmo que a música não contenha letras. Alguns exemplos de “músicas seculares” que convivemos diariamente e são inofensivas:

- Crianças na rua brincando, cantando ciranda cirandinha...
- Festas de aniversário onde cantamos “Parabéns pra você.”
- Momentos patriotas em que cantamos o Hino Nacional da República.
- Ao assistirmos a um filme também, estamos escutando trilha sonora “secular.”
- Casamentos onde a noiva entra com a Marcha Nupcial.
- Músicas cantadas no encerramento das Olimpíadas, também em programas do tipo: American Idol, etc...


É pecado ouvir musica secular?


Biblicamente, não existe base que condene o escutar destas músicas, a não ser algumas específicas que comentarei em breve. Gostaria de antes, refutar alguns argumentos de pessoas que afirmam que toda música secular é do mal.


- "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm!" A Bíblia realmente afirma isso, mas o contexto não tem nada a ver com músicas ou qualquer forma de arte! Não podemos tirar um texto de seu contexto original para dar base a um outro argumento, se fizermos isto, estaremos dando abertura para fazer outros argumentos ridículos como: É pecado comer um hambúrguer feito por “mãos seculares.” Ver filmes seculares, ler livros seculares, contratar arquitetos seculares etc.

- "O que não foi inspirado por Deus, foi inspirado pelo diabo." Este argumento é muito fácil de ser refutado. Por exemplo, quando um marido ao compor uma música romântica para sua esposa, está sendo inspirado pelo diabo também?

- "Eu só escuto coisas que me edificam"
A música não foi criada apenas para transmitir mensagens ou adorar, mas também como uma forma de lazer. Muitas culturas, assim como a nossa, usam músicas para se alegrarem, dançarem, e não existe nada de pecado nisso.

Como saber as músicas que devemos evitar escutar?


Todas aquelas que falam sobre coisas satânicas, ocultistas, ou que promovem conceitos contrários a Palavra de Deus! Cabe a cada pessoa, ter a responsabilidade de avaliar e escolher o que escutar. Eu por exemplo escolhi não escutar a vários artistas, por considerar o seu conteúdo impróprio e contrario ao que a Palavra de Deus me ensina. Mas ao mesmo tempo, escuto a outros que tem letras boas e não estou ofendendo a Deus por escutar, e também não sou menos santo do que pessoas que apenas escutam músicas evangélicas. Acredito que, biblicamente, escutar música secular é igual a assistir a um filme secular, ou a um programa de televisão. Existem programas bons, e programas ruins, não é mesmo? Da mesma forma com as músicas, temos a liberdade de escolher, sem julgar aquele quem pensa diferente.

Fonte: site do pr. André Queiróz


Simples, objetivo, claro, sem chavões e não legalista. Ao ler o texto acima, acende em mim uma ponta de esperança, percebo que ainda há salvação no “arraial”. Essa categorização “gospel x secular” é antiquada. Nem tudo que se diz “gospel” edifica e, por isso, tem muita, mas muita música evangélica que não ouço mais. Sinceramente? Um tanto delas, eu nunca ouvi!

24 de jul. de 2010

Crentes Copa do Mundo 2010

Crente vuvuzela: tem a boca grande, mas depende do outro para se expressar.
Crente vuvuzela2: é insuportável, mas aceito nos grandes grupos.
Crente jabulani: traiçoeiro quando alguém lhe bate com força.
Crente Mick Jagger: lider de Banda, mas fora dela dá um azar danado.
Crente Felipe Melo: é luterano e vive declarando “Sola Scriptura, Sola Gratia; Sola Fide, Sola, Sola, Sola!"
Crente Dunga: só trabalha com evangélicos.
Crente Polvo Paul: vive de apontar vitórias; gesticula tanto que parece ter oito braços; é pegajoso e afirma que sua voz é a voz de Deus.
Crente Maradona: beija tudo que é irmão, pois sabe que um dia voltará ao pó.
Crente Ganso: tem muito talento, mas não tem chamado.
Crente Larissa Riquelme: tem peito prá crer no impossível.

Fonte: Verticontes

16 de jul. de 2010

Sexta cultural (3)

Durante o especial de 10 anos do programa Altas Horas, exibido em 03/07/10, Milton Nascimento canta a linda canção “Coração de Estudante”, muito bem acompanhado pela Orquestra Filarmônica Bachiana, iniciativa social do maestro João Carlos Martins.

11 de jul. de 2010

Holanda e Espanha

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Fonte: Blog do Jasiel Botelho

Neste domingo (11/07), a final da Copa do Mundo 2010 entre Holanda e Espanha promete um grande espetáculo do futebol na África do Sul. Ambas as seleções almejam entrar para o seleto grupo de grandes campeões do torneio, uma vez que nenhuma das seleções finalistas ganhou um Mundial. Seja qual for o resultado, ele não será injusto, as duas merecem ganhar. Fizeram uma boa campanha e deixaram outros favoritos para trás. Que os 22 jogadores entrem em campo com fome de bola, jogo limpo e garra e nos proporcione o espetáculo que a nossa seleção canarinho não foi capaz de mostrar. Caso contrário, poderíamos estar torcendo pelo hexa… =\

25 de jun. de 2010

Sexta cultural (2)

Aleskey Igudesman e Richard Hyung-Ki Joo formam uma dupla de músicos que brincam com a música clássica, de forma muito divertida. Acima, você confere a peça “Where is the remote control?” e no site deles e no Youtube você tem muito mais.

19 de jun. de 2010

Ensaio sobre a visão

Hoje, logo cedo, assim que cheguei na redação, fui informado de que um amigo havia morrido. A morte nunca é bem aceita por nós. Ela assusta, é como se fossemos informados de que tudo isso pode acabar. Derramei algumas lágrimas, mas tinha trabalho a ser feito. Ele era um amigo não tão próximo, sinceramente. Na verdade, muito distante. Nunca o conheci pessoalmente, mas estivemos juntos por longas noites. Saramago nos deixou aos 87 anos. Quando a maioria de nós estava nascendo, ele já tinha passado dos 50 anos.

Ao ler o que saiu na imprensa, descobri que a própria história do autor português era uma lição de vida. No blog da Miriam Leitão, jornalista que gosto muito, fiquei sabendo que a carreira do meu amigo começou, de verdade, quando ele tinha seus 50 anos, ao publicar Levantando do Chão. Antes, era um jornalista de longa carreira em redações.

Acho que a lição que fica aqui é simples: mudar é possível. Não é porque você ou eu estamos começando a carreira agora que, daqui 35 anos, estaremos fazendo exatamente a mesma coisa. Podemos mudar, basta coragem.

Saramago deixará saudades, como bem disse Luiz Schwarcz em seu magnífico texto.  Saramago tinha emoção, acima de tudo. Tratava a palavra com carinho, com delicadeza. Tratava da vida com amor. Acredito que além da lição de coragem, podemos aprender um coisa com ele: a tratar o que fazemos com amor.

Há uma cena que não sairá de minha memória. Quando Saramago assistiu, pela primeira vez, o filme Ensaio Sobre a Cegueira, que o brasileiro Fernando Meirelles dirigiu. Veja, a seguir, o vídeo com esse momento. Repare na emoção dele ao ver sua obra na grande tela.

 

Fonte: Blog do Estagiário Y na Você S/A

Há uma frase de Erwin McManus que diz: “Gente que não muda acaba virando gente que não sonha”. Saramago provou que, aos 50 anos, é possível recomeçar, seguir novos caminhos. Quantas pessoas que muito antes disso já se deram por vencidos e estão vivendo na mediocridade, conformados com aquilo que as circunstâncias ofereceram. Sim, é preciso nos questionar, sacudir a poeira, retirar as teias e tentar novas possibilidades em todos os campos da vida, seja no profissional, no pessoal, no religioso. Que tenhamos coragem para estar sempre fora das caixas que o cotidiano nos impôe. Inovar, ousar e fazer acontecer é o que devemos buscar. E precisamos de fôlego, pois trata-se de uma luta diária, para toda uma vida.

18 de jun. de 2010

Sexta cultural (1)

A perfomance da The Ukulele Orchestra of Great Britain com a música “The Good, The Bad and The Ugly”. Dica da Nizza via Orkut.

17 de jun. de 2010

Tráfego recorde por causa da Copa gera erros no Twitter

Segundo empresa, junho está sendo o pior mês para o site em termos de estabilidade desde outubro do ano passado

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São Paulo - Com a realização da Copa do Mundo, o Twitter tem recebido um recorde de tráfego e enfrentado uma série de problemas. "Do ponto de vista da estabilidade do site e interrupção de serviço, este está sendo o pior mês para o Twitter desde outubro do ano passado", afirma Sean Garrett, vice-presidente de comunicação da empresa, em nota.

Como os usuários já devem ter percebido, nos últimos dias a rede de microblogs vem exibindo com mais frequência do que o normal a imagem da baleia, que indica a impossibilidade de acessar o serviço por conta do alto tráfego. O contador de tweets, as atualizações em tempo real e até a lista de Trending Topics (os assuntos mais discutidos no momento) também apresentaram falhas nos últimos dias.

"Estamos trabalhando com ajustes em nosso sistema a fim de proporcionar uma maior estabilidade enquanto enfrentamos tráfego recorde. Temos soluções de longo prazo nas quais estamos trabalhando, mas, por enquanto, estamos fazendo ajustes em tempo real para que possamos aumentar nossa capacidade e evitar interrupções durante a Copa do Mundo", diz Garrett.

O representante do Twitter conta que a empresa estava consciente do impacto que a Copa do Mundo teria para a rede. "O que não previmos foram algumas complexidades que surgiram durante a adaptação e otimização de nossos sistemas antes e durante o evento".

Durante as próximas duas semanas, a equipe responsável pela ferramenta devem realizar manutenção do site, o que pode deixar o Twitter fora do ar em alguns momentos. "Nós não faremos esse trabalho durante os jogos da Copa do Mundo, e faremos avisos prévios", garante Garrett.

Para acompanhar as atualizações de serviços do site, os usuários podem acessar o blog Status do Twitter. Outros problemas podem ser checados com o perfil @Suppport.

Fonte: Portal Exame

Pelo visto, a baleia branca do Twitter ficou com ciúmes por não ter sido convidada para ser mascote da Copa do Mundo na África do Sul e está descontando sua raiva nos usuários do microblog. ;)

Dia do Divórcio

Acabei de receber essas imagens por e-mail que são um tanto sinistras, mas divertidas e criativas. São bolos para o “Dia do Divórcio”, mais uma moda inventada que não vai demorar a chegar por aqui. =P

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15 de jun. de 2010

China não joga, mas tem forte presença na Copa

Chineses se destacam pela exportação das tão faladas vuvuzelas e o patrocínio, com empresas como a Yingli Solar

image Pequim - A China não está presente, como de costume, entre as seleções que participam da Copa do Mundo, mas isso não significa que o país não tenha colaborado de diferentes maneiras com o campeonato.

Algumas de suas contribuições são muito chamativas, como as vuvuzelas, que são, em parte, responsabilidade dos chineses, que exportaram o instrumento para a África do Sul há cerca de 10 anos.

No entanto, os estádios na China não foram dominados pelas barulhentas cornetas, onde são mais utilizados os gongos e pratos tradicionais do país.

Também há outros produtos "made in China" que os torcedores sul-africanos e de outros países levam para os estádios para encorajar suas seleções, como bandeiras de diferentes tamanhos e cores.

A China também se aproveita da Copa no ramo publicitário, como, por exemplo, com a Yingli Solar, a primeira empresa chinesa a patrocinar o Mundial na história.

A empresa é especializada em energia solar e é também a primeira companhia de energias renováveis presente em um evento esportivo mundial.

Já o gigante das telecomunicações Huawei, em cooperação com a MTN, fornece aos jornalistas os equipamentos necessários para transmitir suas informações pela internet.

No entanto, uma contribuição da qual os chineses talvez não se sintam tão orgulhosos são as falsificações de camisetas, do mascote da Copa e de produtos com direitos da Fifa e de outras marcas.

A contribuição chinesa no Mundial é, sem dúvida, um reflexo da crescente presença do país asiático na África, um de seus mercados prioritários para produtos e investimentos.

Fonte: Portal Exame

11 de jun. de 2010

Coral Gospel emociona público durante cerimônia de abertura da Copa do Mundo.

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Um coral gospel marcou presença em um grande concerto com vários artistas internacionais, como Shakira, Alicia Keys, Juanes e Black Eyed Peas foi celebrado nesta quinta-feira, às 15h (de Brasília), no estádio Orlando, em Soweto, na véspera da rodada de abertura da Copa do Mundo da África do Sul.

Entre os outros artistas locais no show compareceram Hugh Masakela, Freshlyground, The Parlotones, Vusi Mahlasela e o Soweto Gospel Choir.

Na abertura da Copa do Mundo, o Soweto Gospel Choir se apresentou junto com Angelique Kidjo logo na abertura dos festejos. A apresentação do coral foi um tributo as raízes, esperanças e sonhos sul-africanos e além de animar, emocionou aos telespectadores com a letra alegre e contagiante.

 

Vídeo: Coral Gospel Soweto Gospel Choir na Abertura da Copa

 

Coral Gospel Soweto Gospel Choir

O Coral Sul Africano Soweto Gospel Choir tem provado ser uma força capaz de influenciar as mais diversas culturas do continente africano através da música gospel . As exuberantes vozes de Soweto Gospel Choir(na maioria das vozes a capela) estão conquistando audiência em todo o mundo. Eles tem espalhado mensagens de amor, alegria e esperança as pessoas, independentemente da sua cor, língua ou fé.

O coral ganhou o apoio até de Nelson Mandela uma das mais influentes personalidades negra da história recente. O Soweto Gospel Choir tem conquistado platéias desde 2005 , quando que conseguiu a primeira posição na Billboard, além disso, antes já havia conquistado o título de melhor coral internacional em 2004 no Gospel Music Award.

Suas performances se destacam pelas vozes incomparáveis, onde podemos claramente ouvir o timbre diferenciado, vozes além de suas roupas tradicionalmente coloridas e dança.

Fonte: Gospel+ e Galileo

7 de jun. de 2010

A vida é como uma peça de teatro

“A vida é mais fácil do que imaginamos e mais difícil do que gostaríamos”
viverA vida é como uma peça de teatro. A partir da inspiração do Criador nascem os personagens. É Ele quem concebe a vida e permite que a fantasia transforme-se em realidade. Mas são os atores, através de sua singularidade, que são responsáveis por seus respectivos papéis.
Cada um interpreta de uma forma única e cria seu personagem de acordo com suas próprias características. Considerando que cada papel viva um momento diferente na vida, uma situação nova, de modo que ninguém, nunca, substituirá a outro.

Muitas vezes o autor interfere numa cena ou outra e pode até mudar o rumo da história – até vilões viram mocinhos – porém, é a autenticidade de cada um e a liberdade do improviso que valoriza a obra. Afinal, o Autor torna possível, mas é o ator quem faz acontecer.

Assim é a vida, cabe a nós escolher entre fazer parte do espetáculo e dar o melhor de si, ou ser mais um na platéia que cruza s braços diante dos acontecimentos, aperfeiçoando seu olhar crítico, apenas julgando a qualidade da peça e eficiência dos atores. Geralmente, os que optam por fazer parte da platéia, tornam-se figurantes da vida, pois não se permitem viver intensamente. Preferem apenas assistir a performance do outro, na tentativa vã de não se ferir ou não correr o risco de serem vaiados. Mas aqueles que decidem viver e não apenas existir, esses sim, dão ênfase a própria história e no fim do espetáculo, mesmo que hajam criticas negativas por parte de alguns e indiferença por outros, existirá SEMPRE alguém para aplaudi-los, mesmo que seja o próprio Autor.

Por Jéssica Rodrigues Vieira no blog Devaneios

Na hora em que li, lembrei da canção de Geraldo Vandré:

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

5 de jun. de 2010

Twitter do Tas - @MarceloTas

Polêmica e humor no Twitter por um especialista no assunto
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Fonte: Leia a matéria completa e ampliada no site da IstoÉ.

Trata-se de mais uma iniciativa bacana da mídia. Uma coluna na revista impressa cuja fonte de conteúdo é a intereção do Marcelo Tas (CQC) com seus seguidores no Twitter. #promete

4 acordes…

… e quase 40 músicas.

Dica do Bruno Pacheco.

3 de jun. de 2010

Eliel Vieira sorteia “Uma força em movimento”, de Erwin McManus

A igreja - não a instituição formal nem o prédio - é uma força divinamente criada e capaci978-85-62877-02-5tada para transformar o mundo. No entanto, ela só pode cumprir efetivamente sua missão à medida que se engaja na comunidade, ousando sair da atrofia dos métodos para dar liberdade à criatividade com a qual foi agraciada pelo Criador. É essa igreja, que aceita todos os riscos para penetrar na cultura com sua mensagem maravilhosamente subversiva, que Erwin McManus propõe em Uma força em movimento

O autor propõe uma nova arquitetura cultural, cujos componentes estruturais podem (e devem) ser encontrados em um cristianismo contextualizado, que mantém seus valores, mas continua sensível aos movimentos da comunidade, do povo, do tempo e das circunstâncias que o cercam. Uma força em movimento mostra o poder de uma espiritualidade que transforma a história humana de dentro para fora à medida que se envolve com a cultura em todos os níveis - pessoal, comunitário, étnico, nacional e universal.

Sobre o livro:

Lançamento: Setembro de 2009
Editora: Garimpo Editorial
Compre o livro: http://www.garimpoeditorial.com.br/cristianismo_umaforca.html
Leia um trecho do livro: Clique aqui.

Para participar do sorteio, acesse o blog do Eliel Vieira. 

Para conhecer melhor o McManus, reveja este post: Igreja pode virar estrela do Super Bowl.

Eu queroooooooooo! \o/

Controverso, eu?

Não me considero um polemista, embora reconheça a minha insistência em questionar, embora saiba que vez por outra peso nas tintas ao criticar, embora consciente do meu atrevimento por tentar derrubar vacas sagradas de seus pedestais teológicos. Um tanto de gente me escreve perguntando sobre boatos que se espalham por corredores virtuais me acusando de perigoso. Sinceramente, não me acho uma ameaça (sem bem que Hitler também não se achava!).

Vou tentar explicar pela enésima vez porque disse que estava de saída do movimento evangélico – enumero para que fique mais didático:


1. Por razões éticas

Não consigo acertar o passo com os escândalos que sacodem quase semanalmente o movimento evangélico. Na minha opinião, um claro sinal da septcemia moral que o devasta. Alguém diria: “Esses escândalos representam apenas uma pequena parcela do movimento e os demais não podem ser responsabilizados”. Ora, ora, se os desmandos do neopentecostalismo não representam o todo, então porque os evangélicos se valem do crescimento das mega-igrejas, dos ministérios televisivos, para impressionar com as estatísticas do IBGE? Se há necessidade de separar quem é quem, então que profetas se levantem e denunciem o circo vergonhoso que se tornou a pretensa “pregação do evangelho” que não passa de uma neurolinguística fajuta. 

2. Por razões teológicas

Milagres a granel são prometidos indiscriminadamente pelas igrejas. O movimento evangélico virou um movimento antropocêntrico. Deus foi reduzido a um poderoso consertador de problemas, a um super-gênio da lâmpada que cumpre desejos, a um magnífico Papai Noel que dá o que se pede. Oração se transformou em técnica de manipular o divino; obediência, um jeito de desobstruir os dutos por onde correm as bênçãos; e fé, uma força que arrasta o coração de Deus na direção dos humanos, sempre miseráveis. 

Na verdade, se me perguntarem se concordo com um mundo engrenado pela providência que faz com que todos os nano eventos do universo tenham a tutela de Deus, responderei que não. Se me perguntarem se creio que crianças já nascem pecaminosas e “filhas da ira” de Deus, repetirei que não. Enfim, eu jamais passaria nas provas de catecúmenos da maioria das igrejas evangélicas. 

3. Por razões existenciais

Por anos, corri, corri, sobre a plataforma evangélica de salvar almas, de garantir o céu para os pecadores danados. Quando vi que a fronteira da velhice se avizinhava, descobri que as pessoas que haviam carimbado o passaporte para a vida eterna eram malvadas, iracundas, traiçoeiras, ingratas, mais amantes de suas doutrinas do que do próximo. Eu tinha distribuído salvo conduto que dava entrada para as ruas de ouro do Paraíso, mas fracassara em ajudar homens a honrarem as calças que vestiam. 

Recentemente, pregando em Natal, Rio Grande do Norte, perguntei a um pastor anglicano sobre o estado das igrejas ali. Ele respondeu que igrejas evangélicas sérias estavam em crise. Repliquei de imediato: – Não, amigo, as igrejas sérias não estão em crise, mas navegando na contracorrente. 

Sei que a versão dos maldosos colou em mim; fiquei com o estigma de mal-resolvido, polêmico e até de herege. No passado, isso me inquietava, mas depois que muitas águas correram sob a ponte, conscientizei-me de que devo continuar tentando abrir picada onde não há trilha sem importar-me com a opinião dos guardiões da reta doutrina. 

Se a busca inquieta por novos ares for controverso, sou controverso. Se não aceitar andar no passo da manada for controverso, eu sou controverso. Se desejar cuidar pastoralmente de famílias com filhos com paralisia cerebral, sem repetir chavões, for controverso, eu sou controverso. Se recusar a aceitar que a miséria de bilhões, que dormem com fome todas as noites, representa o controle de Deus sobre a história for controverso, então eu sou controverso. 

Cambaleante, continuarei. Sob artilharia pesada, escreverei. Espicaçado por eruditos, seguirei. Esta é minha vocação, é minha sina, é meu destino. Comecei, agora vou até o fim. 

Soli Deo Gloria

Fonte: Ricardo Gondim em seu site.

Gondim é um bravo guerreiro e devíamos copiar sua coragem de se expressar e de fazer algo novo, diferente. Há muito tempo que o movimento evangélico vem precisando de uma sacudida. Como também temos coisas lindas em nosso meio, precisamos separar o joio do trigo. São muitos os falsos profetas que têm se levantado para vender uma teologia perniciosa, fabulosa e que promete vida fácil. Porém, este não é o fim último do evangelho. Nossa missão é fazer presente os valores do Reino de Deus, que está muito próximo, mas que ainda não chegou por conta de nosso egoísmo e vã religiosidade.

Sorry!

Publicidade continua sendo uma arte praticada por muitos, mas aperfeiçoada por poucos...

Dica do @walterlongo no Twitter.

Quando a Bíblia faz mal

Sempre que se obedece à Escritura por causa dela mesma, se está cedendo à tentação do Diabo!

Não é de estranhar, portanto, que o pai da fé, Abraão, tenha vivido pela fé na Palavra antes de haver Escritura, mostrando-nos assim, que a Palavra precede a Escritura.

A fé vem pelo ouvir-escutar-crer-render-se à Palavra.

E a pregação só é Palavra se o Espírito estiver soprando. Do contrário, é só prega-ação!

E a pregação que não é Palavra é apenas estudo bíblico, podendo gerar mais doença do que libertação.

A grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração!

humilhadoA Bíblia é o Livro.

A Escritura é o Texto.

A Palavra É!

“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto à toda sorte de manipulações!

No genuíno encontro com Deus e com a Palavra, a Escritura vem depois.

Sim! A Escritura vem bem depois!

O processo começa com a testificação do Espírito — pelo testemunho da Palavra de que somos filhos de Deus (Atos 16:14; Romanos 8:14-17; 10:17).

Depois, nos aproximamos da Escritura, pela Palavra. Então, salvos da “Escritura” pela Palavra, estudamo-la buscando não o seu poder ou o seu saber, mas a “revelação” imponderável acerca da natureza e da vontade de Deus, que daquele “encontro”—entre a Escritura, a Palavra e o Espírito — pode proceder.

Para tanto, veja João 5:39-40, onde o exame das Escrituras só se atualiza como vida se acontecer em Cristo.

Um exemplo do que digo é a tentação de pular do Pináculo do Templo. Tinha uma “base bíblica”— se levarmos em conta a Escritura como sendo a Palavra. Mas o que Jesus identificou ali foi a Escritura sem a Palavra.

Um ser pré-disposto ao sucesso teria pulado do Pináculo em “obediência” à Escritura e à sua literalidade, violando, para sua própria morte, a Palavra.

Sim! Estava escrito.

Porém, não estava dito!

Ora, é em cima do que está escrito mas não está dito, que não só cometemos “suicídios”, mas também “matamos” aqueles que se fazem “discípulos” de nossa arrogância, os quais, motivados pelas nossas falsas promessas, atiram-se do Pináculo do Templo abaixo.

E é também por causa desse tipo de obediência à letra da Escritura que nós morremos.

A letra mata!

Olhamos em volta e vemos o Livro de Deus em todas as prate-Lei-ras. Vemos o povo carregando-o sob o braço e percebemos que eles são apenas “consumidores de Bíblias”.

Vemos seus lideres e os percebemos, muitas vezes, apenas como “mercadejadores” de Bíblias e dos “esquemas” e “programas” que se derivam do marketing que oferece e vende sucesso em “pacotes em nome de Jesus”.

Sim! E isso tudo não porque nos faltem Bíblias e muito menos acesso à Palavra.

O que nos falta é buscar a Deus por Deus.

O que nos falta é sermos filhos amados de Deus não porque isto nos dá status  Moral sobre uma sociedade que não é mais perdida que a própria “igreja”, coletivamente falando, é claro!

O que nos falta é a alegria da salvação, sendo essa alegria apenas fruto de gratidão.

É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais fascinantes de todos os best-sellers.

Fonte: Caio Fábio via Pavablog

Texto perturbador do Caio Fábio. Lendo-o, muitas imagens são projetadas em minha mente. Imagens de pessoas pregando a Escritura e não a Palavra. Discurso vazio e sem vida. Manipuladores de massas. Legalistas. Escravizam o povo  e torcem sua visão sobre Deus. Ressaltam a religião. Empobrecem a vida e o que ela tem de mais belo. O que fazer para isso mudar? #dúvidas #revolta

22 de mai. de 2010

Um Deus cheio de graça

Deus, em sua primeira aliança, elegeu um povo para firmá-la, com objetivo de formar uma nação. Isso criou neste povo um sentimento de exclusivismo, de superioridade cultural, religiosa, política, ou seja, excluía os demais povos, os diferentes, as minorias. A manutenção deste modelo se dava pelo alimento (maná) que gerou o materialismo, apego às coisas materiais, posses. E a relação com Deus se dava através da visão, da estética (vide detalhes luxuosos do templo, dos rituais sacrificiais, das roupas sacerdotais). Toda essa objetividade acabou gerando controle.

As coisas mudaram na nova aliança, que é permeada pelo sentimento de inclusivismo, criando um espaço de acolhimento. A manutenção deste modelo se dá por outro tipo de pão, o espiritual, mostrando o desapego às coisas materiais. A relação com Deus agora se dá pela audição (… E como crerão naquele de quem não ouviram falar?… Romanos 10.14) , pela sensibilidade,  pela fé, pela obediência e pelo relacionamento. Deus não quer mais uma nação e sim uma Igreja, uma comunidade onde todos são bem-vindos e recebidos, onde tudo é compartilhado para o bem de todos.

Na antiga aliança, os israelitas instituíram festas para cada etapa (fato importante) da construção da nação: para o primeiro, a saída do Egito, eles instituíram a  festa da Páscoa, para lembrar e ensinar às novas gerações sobre a libertação da escravidão. Outro fato importante foi a travessia do Mar Vermelho, durante a peregrinação no deserto e para tal lembrança foi instituída a Festa do Tabernáculo. Um terceiro fato importante foi a posse da Terra Prometida e a festa para essa fase é a de Pentecostes. 

Semelhantemente, temos três fatos característicos na nova aliança: o arrependimento, convocação pessoal e individual (e não mais da nação), a fé e a confiança em Cristo (é por ele que temos acesso ao Pai e nele devemos permanecer) e a missão e o compromisso de compartilhar essa boa nova para outros. É notório que precisamos aprender mais sobre como viver sobre esta nova perspectiva de vida e também ensinar as próximas gerações toda a magnitude da quebra de paradigma da cruz e, por isso, creio que deveríamos também instituir festas para cada uma destas fases. Enquanto crentes, cremos muito pouco no poder de uma boa comemoração! Devemos celebrar a (nova) vida, a liberdade, a salvação, a alegria de pertencer e servir a Cristo.

Isso parece loucura? Sim, é: Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus (I Coríntios 1:18). Afinal, nosso Deus é festeiro e cheio de graça!

16 de mai. de 2010

Deus, onde estás?

PalavrAntiga

Compositor: Marcos Oliveira De Almeida pobreza

 

Deus, onde estás?
Te procuro, Te procuraria na porta dessa rua

Deus, onde estás?
Olha o que eu vejo agora
O menino dançou sem roupa
O menino botou na boca um doce com gosto de fel

Deus, onde estás?
A igreja arrancou o sino
O homem esqueceu o menino
Fez castelo de ouro e prata e perdeu a vida

Ah! Acende toda luz
Iluminando a Terra que convive com a dor sem esperança

Vai onde há a dor, e cura!
Vai onde não há amor, e ama!
Vai onde há a dor, e alegra!
Vai onde não há amor, transforma!

Teu toque forte muda a sorte de quem Te encontra

Deus, onde estás?
Eu passei por aquele palco

Vi um grande homem fardado
Que gritava ao povo: "Dinheiro!"
Sem piedade

Ah! O homem passou
E se esqueceu da dor que sangra dentro do peito

Vai onde há a dor, e cura!
Vai onde não há amor, e ama!
Vai onde há a dor, e alegra!
Vai onde não há esperança!

Traz esperança!
Faz esperança!
Traz esperança!

 

Em uma das vezes que ouvi essa música, fiquei pensando em como deve ser dura a vida de crianças pobres, perdidas nas favelas do nosso país e também no resto do mundo. Muitas são as crianças sem nome, sem futuro, sem esperança. Será que nossa religiosidade tem alguma culpa nisso?  Jesus Cristo, levava cura e alegria aonde havia dor, levava amor aonde não se podia encontrá-lo, enchia as pessoas de esperança. Sem barganhas, sem lista de regras. E nós, religiosos? Temos feito o mesmo, ou só estamos dando ouvidos aos nossos líderes pedintes de dinheiro em troca de cura para nossos próprios umbigos? Quando a enorme quantidade de templos cristãos começarão a fazer diferença nas comunidades onde estão instalados? Precisamos sair da zona de conforto e trabalhar para que o Reino do Céus chegue às pessoas necessitadas, levando amor, esperança, cura e alegria que só Jesus Cristo pode proporcionar.

Um de vocês não é meu colego

legoceia_biblia Clique para ampliar. Fonte: Verticontes.

9 de mai. de 2010

Feliz dia das mães!

colorir
Um pouco de feijão vira feijoada
Macarrão, macarronada
O limão azedo vira limonada
Um bolo bem gostoso você faz com quase nada
A sobra do almoço vira um belo jantar
Nesse jeito simples de improvisar
A graça de Deus logo se vê
Mamãe como eu amo você

Nesse jeito seu de colorir a vida
Tens o dom de Deus pra multiplicar
Fertilizar, fortalecer
Mamãe como eu amo você

Como eu amo você

Letra da música “Dom da multiplicação” (Turma do Printy).

Internet no Velho Testamento (2)

 

Internet no Velho Testamento2

Clique na imagem (mas não a adore) para ampliar.

Fonte: Verticontes via Pavablog

A escolha dos discípulos

FICHA LIMPA

Fonte: Blog do Josiel Botelho

30 de abr. de 2010

Como identificar igrejas saudáveis e líderes confiáveis

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Em meio a tanta confusão nos arraiais evangélicos, muitos preferem servir a Cristo em seus próprios lares, engrossando assim a fileira da igreja que mais cresce no Brasil e no Mundo: a dos desigrejados. Seu desapontamento com a igreja instituída fez com que agissem como Elias, o profeta solitário que cansou-se de nadar contra maré de corrupção que abatera sobre Israel, planejando terminar seus dias confinado numa caverna. O que ele não sabia é que Deus havia preservado sete mil pares de joelhos que não haviam se dobrado a Baal.

Basta visitar alguns dos milhares de blogs que povoam a blogosfera cristã para certificar-se de que ainda há esperança. A blogosfera transformou-se numa enorme congregação virtual. Gente oriunda de todos os setores da igreja cristã tem a liberdade expor seu descontentamento com o rumo que a igreja tem tomado.

Como pastor, preocupo-me com aqueles que simplesmente desistiram de congregar e se alimentam unicamente do que é postado em nossos blogs. Precisamos muito mais do que isso. Precisamos construir relacionamentos sólidos, submeter-nos a uma liderança madura e respaldada na Palavra, encaminhar nossos filhos a um ambiente saudável, sentir-nos pertencentes a uma família espiritual, e mesmo, contribuir financeiramente com projetos que visem a glória de Deus e o bem-comum.

Daí surgem algumas questões pertinentes:

Poderíamos congregar numa igreja que não fôssemos capazes de recomendar a outros? Sentir-nos-íamos constrangidos e desconfortáveis em trazer nossos amigos e parentes a um culto?
Que tipo de igreja proveria um ambiente seguro e saudável para os nossos filhos? Que igreja poderia ajudar-nos na formação do caráter deles sem intrometer-se em assuntos domésticos e particulares, e sem expor nossa autoridade como pais? Há igrejas onde o pastor se vê no direito de estabelecer regras nos lares de seus congregados. Filhos crescem sem saber se devem honrar a seus pais ou obedecer cegamente a seus líderes espirituais. Imagine um pastor que exija ser chamado de “pai”, ou ser tratado como tal. Ou ainda: o desconforto de um pai cuja autoridade é rivalizada pela autoridade pastoral.
A que tipo de liderança deveríamos nos submeter? Um pastor que não é respaldado por sua própria família (pais, irmãos, filhos, esposa, etc.), estaria apto a mentorar outras famílias? E quando todos percebem que entre ele e a esposa não há amor? Você se submeteria a um pastor cujo casamento não passasse de um embuste? Que tipo de tratamento ele dá aos filhos? A famíla pastoral deve ser referência. Não digo que deva ser perfeita, mas pelo menos saudável.

Seria sábio submeter-nos a uma liderança susceptível a todo tipo de modismo doutrinário? Hoje prega uma coisa, amanhã prega outra totalmente difirente? Seria sábio submeter-nos a uma liderança emocionalmente desequilibrada? Como nossos pastores reagem ante a uma crise? Como reagem quando são elogiados? E quando são criticados? Costumam trazer problemas de casa para o púlpito, ou vice-versa? Gostam de apelar ao emocionalismo? Gostam de tornar as pessoas dependentes deles?

Seria sábio submeter-nos a uma liderança antiética? Quem suporta um pastor que só sabe falar mal dos que o antecederam? Você se submeteria a um pastor que sequer sabe ser grato a quem o instituiu? E mais: com quem ele anda? Quem são seus amigos? Quem freqüenta sua casa? Não me refiro a amizade com pessoas não cristãs, e sim a amizade com falsos cristãos, lobos infiltrados no meio do rebanho para causar-lhe dano. Como acolhem as pessoas que chegam a igreja? Dão o mesmo tratamento independente da posição social? Desprezam os veteranos para dar maior atenção aos novatos? Como são tratados os anciãos? Lembre-se que um dia você será um.

E quanto às contribuições? Seria sábio contribuir numa igreja onde a liderança é pródiga? É correto o pastor fazer compromissos maiores do que os que a igreja possa arcar e depois escapelar os irmãos na hora das ofertas? Como as ofertas são pedidas? Há muita apelação, manipulação e pressão psicológica? E como elas são administradas? A quem o pastor presta contas? Há uma instância acima dele? O que entra na igreja é usado exclusivamente ali ou parte é destinada a trabalhos missionários? Há projetos sociais relevantes? Que resultado esses projetos têm alcançado?

É correto usar o dinheiro da igreja para pagar cachês a cantores e bandas convidadas?

E se o pastor eventualmente cometer um deslize grave, como adultério ou roubo, quem poderá admoestá-lo, ou mesmo puni-lo?

Como a igreja lida com questões políticas? É certo a liderança apontar em quem os membros devem votar? É correto levar candidatos para o púlpito e ceder-lhes a palavra? Há algum trabalho de conscientização para que as pessoas exerçam sua cidadania cabalmente, sem interferência?

Quais os critérios usados pelo pastor para ceder seu púlpito a outro pregador?

Olhe para as pessoas à sua volta, principalmente para que chegaram antes de você e pergunte-se: Elas são hoje pessoas melhores do que eram anos atrás? As pessoas que congregam ali estão amadurecendo na fé? Lembre-se: elas podem ser você amanhã.

E quanto ao culto? Percebe-se a presença de Deus naquele lugar? Há reverência ou simplesmente oba-oba? As pessoas que freqüentam estão realmente interessadas na Palavra ou só aparecem quando há algum evento ou convidado especial?

Essas são apenas algumas questões que precisam ser consideradas. Se você tiver alguma outra questão igualmente relevante, por favor, poste em seu comentário.

O que não podemos é desistir da igreja de Cristo, seja reunida de maneira formal ou informal. Não basta criticar, urge encontrarmos saída para resgatá-la deste estado calamitoso em que chegou.

Hermes C. Fernandes em seu blog.