30 de jul. de 2009

Abobrinha de quinta (9)

O post de hoje é o Senhor Fantástico, na quarta parte da série "Decadência". Toda quinta, uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.


Fonte: Telegraph

Sem medo de viver!

Esta semana está bem "diferente". Terminei de ler A Cabana e comecei a ler Porque você não quer mais ir à igreja? Todos os dois livros são ótimos e mexem bastante com a gente. Depois de lê-los arriscarei a escrever alguma coisa sobre.
Na segunda-feira de manhã, em plena semana de trabalho, estávamos eu e Elciney ouvindo Max Lucado na Missão Praia da Costa.


Ele pregou uma mensagem simples, direta, objetiva, porém profunda e sábia, baseada em João 3:16. Estamos precisando de mais mensageiros assim. Quem sabe se tivéssemos o prazer de ouvir mensagens impactantes como essa, teríamos cristãos e igrejas mais saudáveis e cientes do seu verdadeiro papel neste mundo.
E claro, não saí sem que ele autografasse o meu exemplar de João 3:16! =)

O Rivotril e a oração

Recentemente a revista “Época” publicou uma matéria sobre o uso do Rivotril, uma droga contra a ansiedade, de baixo custo, que tornou-se o segundo remédio mais vendido no Brasil, atrás apenas do anticoncepcional Microvlar. Segundo a revista, apesar de a droga ser antiga e estar há mais de 35 anos no mercado, nos últimos cinco anos teve uma escalada impressionante de vendas, batendo inclusive analgésicos tradicionais, como Novalgina e Tylenol.

Este dado revela um cenário social preocupante sob vários aspectos. Além dos problemas mencionados na reportagem -- que vão desde o aumento dos transtornos de ansiedade e depressão na sociedade, até os milhões de dólares gastos em publicidade pela indústria farmacêutica, passando pelos atalhos usados por profissionais de saúde que não se preocupam em analisar as causas da ansiedade --, temos um quadro que desafia a fé e o chamado de Cristo.

Vivemos um tempo de muita violência, pressa, competição e medo. As inúmeras expectativas sociais, afetivas e profissionais geram inquietações e frustrações. As mudanças em diversos aspectos da vida acontecem numa velocidade enorme e tornam cada vez mais difícil para a pessoa discernir o que realmente importa e o que é possível. Os anseios internos e externos nos consomem. Amigos que requerem nosso tempo e atenção, projetos não concluídos e outros na fila à espera de tempo para serem considerados. O lar deixou de ser um lugar tranquilo. As várias televisões ligadas, a internet e os celulares transformaram o ambiente doméstico numa extensão da agitação que vivemos todo dia. Cada nova experiência nos traz exigências cada vez maiores.

Texto bacana do Ricardo Barbosa de Souza no site da Ultimato.

23 de jul. de 2009

Abobrinha de quinta (8)

O post de hoje é uma heroína, muito conhecida e aclamada até hoje. Está aí a terceira parte da série "Decadência". Toda quinta, uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.



Fonte: Telegraph

21 de jul. de 2009

Juventude Fonte de Vida

Este final de semana foi especial. Os jovens e adolescentes da Fonte de Vida participaram de um retiro, onde tiveram a oportunidade de crescer espiritualmente e fazer novos amigos, estreitando laços de comunhão. Além dos períodos de louvor e palestras, foram programados tempos livres e também provas que faziam parte de uma gincana, onde disputavam duas equipes. Destaque também para a festa do ridículo... Hilária!
Tive o prazer de bater um papo com eles sobre a importância do voluntariado. Depois da conversão, a experiência mais marcante da vida do cristão, é descobrir o seu lugar e sua importância no Corpo de Cristo. Meu desejo é que esses jovens, cheios de vida, possam contribuir para uma sociedade mais justa, tanto na igreja, quanto na comunidade onde estão inseridos, fazendo assim manifestar os valores do Reino de Deus.
Abaixo, você confere uma parte da galera nas fotos que fizemos quando chegamos de volta à igreja, logo depois do encerramento da gincana. A equipe ganhadora fechou a gincana com somente com um ponto de diferença sobre a outra. =)

Obrigado, Deus, pelos doidos

Uma característica de muitos deles é que eram pessoas sofridas, solitárias, incompreendidas, doentes.

Acabo de assistir à parte final da cerimônia de despedida de Michael Jackson. Chamou-me a atenção a insistência em chamá-la de “celebração à vida”. Confesso que o estilo de música do Michael Jackson não faz meu estilo. Brinco dizendo que meu gosto musical parou nos Beatles e nem conseguiu chegar aos Rolling Stones. Não gosto de rock, pop ou o que veio depois disto.

Admirava a flexibilidade do corpo nas coreografias de suas danças e nunca entendi como ele podia fazer o “moon walk”. Nunca assisti a um videoclipe dele e sempre o considerei excêntrico, meio doido, meio varrido. Lá nos meus botões eu atribuía isto a uma necessidade de ficar em evidência na mídia e a traumas de infância, denunciados por Michael, sendo seu pai o agressor. Sempre achei a família Jackson disfuncional e o Michael um doido.

Quando o acusaram de pedofilia, estava mais propenso a acreditar que a defender. Certa vez pensei que ele ainda havia escapado da acusação de ser viciado em drogas, e o que se sabe agora é que sim, o era, mas em analgésicos. Hipocondríaco? Talvez. Neurótico? Talvez. Gênio? Com certeza.

Ao ouvir o testemunho da Brook Shields sobre as brincadeiras de criança que ambos tinham mesmo sendo adultos, das gargalhadas que davam, da alegria que sentiam ao estarem juntos, confesso que tive de repensar um monte de coisas.

Comecei a pensar na quantidade de coisas que hoje temos, de descobertas feitas por cientistas totalmente devotados às suas pesquisas, do médico que descobriu a bactéria estomacal e em quem ninguém cria até que ele mesmo se infectou com ela, do Einstein mostrando a língua, do Stephen Hawkins em sua cadeira de rodas pensando o universo e a noção de tempo, do Aleijadinho e sua obra, apesar da enfermidade. Poderia citar muitos outros.

Há algo em comum nesta gente toda: eram meio doidos, meio malucos. Se o mundo fosse depender dos “certinhos”, de gente que é igual a relógio suíço (todo dia fazendo a mesma coisa nas mesmas horas), o mundo não teria avançado como avançou. Nós devemos as descobertas, as invenções, as grandes esculturas, pinturas e arquiteturas às pessoas que ousaram quebrar paradigmas, que se devotaram de corpo e alma ao que se propuseram, que vararam noites e mais noites a perseguir seus ideais.

Outra característica de muitos deles é que eram pessoas sofridas, solitárias, incompreendidas, doentes. Talvez por isto tenham falado tanto à alma humana, esta também cheia de dores e desilusões. E não é por menos que os Salmos da Bíblia, poemas que na sua maioria falam de sofrimento e perseguição, sejam tão lidos.

O mundo precisa dos doidos e sofridos para que haja mais alegria e melhor qualidade de vida. E Michael foi um deles, que trouxe para muitos alegria e exemplo de determinação.

Marcos Inhauser é pastor, presidente da Igreja da Irmandade e colunista do jornal Correio Popular. marcos@inhauser.com.br


Fonte: Site da Editora Ultimato

16 de jul. de 2009

Vale Cultura! O que você vai fazer com seus 50 reais?

Hoje foi anunciado o Vale Cultura. Novo benefício a ser ofertado pelas empresas optantes pelo lucro real a seus trabalhadores, oferecerá a estes, 50 reais por mês para serem gastos em literatura, teatro, artes plásticas e outras venturas criativas do ser humano.

Parece bom, a cultura é aquela base da formação humana que acaba sempre ficando para trás numa sociedade cada vez mais voltada à exposição, comodismo e celebridade. É inegável que se trabalha muito, que a tecnologia trouxe ainda mais trabalho para as pessoas, mas isso acaba como uma ótima desculpa para não ir a um teatro, a um cinema, a uma vernissage, um museu, um show de música diferente. Ler um livro, veja os indíces de leitura deste país. Isso é lamentável.

Muitos não iam por falta de recursos, é claro que 50 reais não vai possibilitar uma revolução imediata, mas possibilita um primeiro contato com muita coisa, a longo prazo o país irá se beneficiar, tomará que não se criem as máfias e grupos de aproveitadores e intermediários que estamos tão acostumados a ver em tudo.

Deixo aqui o desafio, pegue o seu Vale Cultura e multiplique por 10 aí sim fica um valor bacana para impactar fortemente a formação e visão de mundo de alguém, mas essa será a sua parte, não a do Estado, que aliás, tem em seus ocupantes, sempre pessoas conscientes de que quanto menos “culta” a população, mais fácil os descalabros.


Fonte: Blog HSM


Fica a pergunta: o que você vai fazer com o seu cinquentão? Deixe seu comentário!

Abobrinha de quinta (7)

Nosso segundo personagem da série "Decadência". Toda quinta, uma charge de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti.


Fonte: Telegraph

15 de jul. de 2009

Diferença entre presídio e trabalho

Presídio: você passa a maior parte do tempo numa cela 5x6m.
Trabalho: você passa a maior parte do tempo numa sala 3x4m.


Presídio: você recebe três refeições por dia de graça.
Trabalho: você só tem uma, no horário de almoço, e tem que pagar por ela.


Presídio: você é liberado por bom comportamento.
Trabalho: você ganha mais trabalho com o bom comportamento.


Presídio: um guarda abre e fecha todas as portas para você.
Trabalho: você mesmo deve abrir as portas, se não for barrado pela segurança por ter esquecido o crachá.


Presídio: você assiste TV e joga baralho, bola, dama...
Trabalho: você é demitido se assistir TV e jogar qualquer coisa.


Presídio: você pode receber a visita de amigos e parentes.
Trabalho: você não tem nem tempo de lembrar deles.


Presídio: todas as despesas são pagas pelos contribuintes, sem seu esforço.
Trabalho: você tem que pagar todas as suas despesas e ainda paga impostos e taxas deduzidas de seu salário, que servem para cobrir despesas dos presos...


Presídio: algumas vezes aparecem carcereiros sádicos...
Trabalho: aqui no trabalho, carcereiros usam nomes específicos: gerente,
diretor, chefe...

Presídio: você tem todo o tempo para ler piadinhas.
Trabalho: ah, se te pegarem... rsrs.

Tempo de pena:


No presídio, eles saem em, no máximo, 15 anos.
No trabalho, você tem que cumprir 35 anos, e não adianta ter bom comportamento.


Ahhh! Vá trabalhar... em vez de ficar lendo e-mail's...

Você acha que está onde? No presídio é?


Para celebrar a minha volta ao trabalho depois das férias, nada como um e-mailzinho cheio de graça recebido da namorada! :P

14 de jul. de 2009

Brasil assume liderança em penetração no Twitter

O Brasil já é o país que mais tem penetração no Twitter. Pesquisa realizada pela empresa de medição Ibope Nielsen Online diz que, no mês de junho, 15% dos cerca de 35 milhões de brasileiros que têm acesso à web visitaram o serviço de microblog que faz sucesso mundo afora. Os Estados Unidos vêm em segundo lugar na lista com 11% dos internautas que acessam o Twitter, enquanto no Reino Unido a penetração é de 9%. Segundo o Ibope, em maio, 3,7 milhões de brasileiros foram ao site do microblog penetração de 10,7% em pesquisa que inclui usuários de internet domésticos e corporativos. A medição do Instituto contabiliza todos aqueles que acessaram a rede e desconsidera se os usuários se cadastraram ou não no Twitter.

Fonte:
AdNews

Erva venenosa

“Amantíssimos irmãos que escolheram a Catedral Evangélica para buscar as benesses do nosso Deus excelso, vamos receber com uma calorosa salva de palmas o reverendo Silas Malafaia. Ele será o portador da mensagem que o Pai celeste deseja nos transmitir nesta noite de encerramento da campanha “As 7 chaves da vitória”. Após o culto, o ínclito servo do Deus Altíssimo estará no átrio autografando a “Bíblia da Prosperidade e Batalha Espiritual”, quintessência exegética que traz comentários do Doutor em Divindade Morris Cerullo.”

Trágica ou hilária (dependendo do ponto de vista), a cena acima (ainda) não ocorreu. No entanto, inúmeros elementos característicos da práxis neopentecostal hoje fazem parte da liturgia de igrejas que, num passado recente, lutaram para manter coerência e base bíblica inclusive na área musical.

O zelo com a Palavra não mais se estende ao chamado “período de louvor”, numa espécie de “licença poética”, naturalmente sem nenhuma poesia. “Se formos rigorosos, perderemos os poucos jovens que ainda temos”, raciocinam os pastores. Após inúmeros embates, preferiram jogar a toalha (e o nível), optando por engolir semanalmente batráquios que crescem em lagoas de tamanhos variados.

Gênesis

Nascido na década de 60, o neopentecostalismo abandonou os usos e costumes característicos das igrejas pentecostais. Ao mesmo tempo em que saias e cabelos foram encurtados, a liturgia também sofreu transformação. Os tradicionais hinários foram deixados de lado e substituídos pelo retroprojetor.

Em lugar do engessamento litúrgico que circunscrevia a música a períodos de nomes pomposos como contrição e ofertório, as canções passaram a ser usadas para ajudar as pessoas a “abrir o coração”. O conteúdo do que seria cantado era questão de somenos. Importava mais a atmosfera alcançada por meio das canções. Palmas e frases exclamativas sempre ajudaram a proporcionar o clima desejado. Como a estratégia foi bem-sucedida, Maquiavel já pode ser ungido apóstolo.

Êxodo

Habituada a longos e irrelevantes debates, a ala tradicional desperdiçou ao menos as duas décadas seguintes gastando munição em especial contra guitarras e baterias. Assestaram contra alvos errados e perderam milhares de musicistas, o que ajuda a explicar a produção pífia e quase inexistente do segmento na atualidade. Alguém é capaz de enumerar grupos musicais influentes abrigados hoje nas fileiras batistas e presbiterianas, por exemplo?

Do outro lado do espectro teológico, as perdas também foram expressivas. Na década de 80 em particular, igrejas pentecostais forneceram metaleiras completas para bandas do florescente movimento gospel. O cardápio musical evangélico ganhou opções variadas, intensificando o trânsito interdenominacional. Como ouvir nos cultos o provecto órgão eletrônico com tantas igrejas oferecendo estilos musicais mais contemporâneos e atraentes?

Números

Acostumados na seara musical no máximo a avisar a congregação que só deveria entoar as estrofes 1 e 2 do hino, pastores tiveram de ceder espaço para os “ministros” de louvor. O modus operandi varia um pouco, mas normalmente tratam-se de caras bem-intencionados que, na falta do que dizer, pedem coisas estranhas como olhar para o lado e profetizar para alguém. Seria interessante publicar no boletim da semana seguinte os resultados da saraivada profética.

Um lencinho é sempre necessário se a ministração for conduzida pela ala feminina. Segundo o modelo vigente, chorar é sinônimo de consagração ou, em muitos casos, tristeza por ter de suportar um discursinho repleto de expressões vazias. Enquanto isso, outros continuam trazendo a arca (de Noé?) e outros elementos vetero-testamentários tão úteis para as celebrações quanto retalhos do véu rasgado. Preces para mexer com a estrutura mostram-se inúteis quando as musiquinhas são mera trilha sonora para buscar milagres e bênçãos. Ensina-me a ter paciência...

Atos

Bons de briga e ruins de teologia e prosódia, muitos líderes resistiram e tentaram alterar trechos de músicas considerados impróprios. Alheios ao imprimatur pastoral, compositores produziam pérolas do tipo “deixe seu complexo interior”. Aliás, no documentário do João Moreira Salles há um trecho dessa música em que a galera canta a expressão “inexpremíveis”. Certamente o ato falho remete à impossibilidade de se extrair conteúdo desse tipo de músicas, mesmo “espremendo” bastante...

Palmas deixaram de ser exclusivas para marcar o ritmo. Aludindo ao jargão de um televangelista, aplaude-se Jesus, a música especial e até a piadinha do pastor no meio da mensagem. Entre uma música e outra, as palmas efusivas ajudam a manter a atmosfera de “unção”, não permitindo que o clima de adoração diminua. Como ninguém pensou nisso em tantos séculos de igreja?

Apocalipse não

Paracelso, um famoso cientista suíço do passado, ajuda a clarificar minha indignação: “Não há nada na natureza que não seja venenoso. A diferença entre remédio e veneno está na dose de prescrição”. Mesmo que pretensamente purificadora, a água pode ser tóxica. Os afogamentos são causados por excesso de água, além de ela ser um elemento de considerável importância em casos de edema cerebral e pulmonar.

Por estranho que pareça, o veneno mais perigoso do mundo, a toxina botulínica, é usada hoje com efeitos terapêuticos e estéticos no botox. Como acontece na igreja contemporânea, o veneno ajuda a manter a boa aparência, quesito importante para manter o grau de atração em alta.

O problema é que os efeitos do botox duram apenas alguns meses, enquanto as doses musicais venenosas (ad)ministradas nos cultos não têm prazo para terminar. “Parece uma rosa, de longe é formosa...” Infelizmente, há consonância entre a “teologia” macediana de controlar Deus por meio de ofertas e o bonifrate divino movido pelos cordéis das declarações egoístas das músicas que embalam ovelhas subnutridas.

Da mesma forma que não se pode colher uvas dos espinheiros e figos dos abrolhos, boas intenções não são antígenos eficientes para aniquilar o potencial de letalidade existente. Se na canção da Rita Lee a erva venenosa apenas “achata bem a boca”, os trojans musicais têm poder de destruição bem maior.

É hora de atualizar o antivírus e de buscar expressões de louvor cuja qualidade remeta à excelência daquele que nos chamou para lhe prestar culto racional. Castelos fortes nunca resistirão se construídos na areia. Povo de Deus, declare isto. =)

Sérgio Pavarini é blogueiro, jornalista e marqueteiro.

Fonte: Portal Cristianismo Criativo

13 de jul. de 2009

(Des)Atendimento ao Cliente

Domingo à tarde, nada melhor que passear com a família no shopping. Lá estava eu, olhando as vitrines, completamente de bobeira e sem compromisso. Entro na livraria – meu destino favorito – e paro, primeiramente, na seção de revistas. Em menos de dez segundos, uma atendente me aborda com um grande sorriso nos dentes: “Boa tarde, senhor! Está procurando alguma coisa específica?”. Educadamente, respondi com o tradicional “estou apenas olhando, obrigado”. A atendente se coloca à disposição e me entrega uma fichinha com o seu nome e um código, algo de extremo mau gosto (a moda nessa livraria é entregar essas fichas para que as vendas sejam computadas ao atendente, independente dele prestar um atendimento ao cliente ou não).

Seleciono três revistas, e me dirijo à seção de livros de negócios. Ao me ver, a mesma atendente me aborda novamente: “chegaram muitas novidades essa semana! Está procurando algum título específico?”. Começo a pensar que ela é dotada de algum tipo de radar, ou sensor de movimento. Dispenso outra vez a sua ajuda com a mesma cordialidade, e inicio a leitura da contra-capa de um livro de marketing. “Quer uma cestinha pra colocar as revistas?”, quase grita no meu pé do ouvido, sempre sorrindo. “Isso não pode estar acontecendo”, penso eu. Mais uma vez, agradeço a atendente, e me dirijo ao fundo da livraria, com a intenção de me esconder e poder ler em paz a sinopse do livro. “Agora eu me livro dela”, falo com os meus botões.

Encontro uma confortável cadeira, sento-me e cruzo as pernas. Acho fantástico esse ambiente que as livrarias modernas inventaram pra nos deixar bastante à vontade. O livro de marketing não era lá essas coisas. Começo a folhear as páginas de um almanaque dos anos 80 que alguém havia deixado na mesa à minha frente. Que interessante! Tinha o Bozo, o Ploc Monster, a Turma do Balão Mágico... “O SENHOR JÁ VIU O ALMANAQUE DOS ANOS 70?”, me desperta do transe nostálgico a maldita sorridente. “Não, obrigado!”, respondo já sem paciência.

Pior do que a falta de atenção ao cliente, só o excesso de atenção ao cliente. As empresas acreditam que impondo metas ou cotas de vendas a seus atendentes irão vender mais. Ledo engano. Fazendo isso, só conseguem transformá-los em chatos de galochas. É preciso deixar um espaço para os clientes respirarem. O processo de compra não é algo linear que começa com “Olá! Posso ajudá-lo?” e termina com “Muito obrigado e volte sempre!”. Envolve variáveis tão desconexas quanto lembrar da infância (eu estava quase comprando o almanaque dos anos 80!), ou imaginar o que a turma da faculdade vai achar do “meu novo computador”. Empresas, aprendam de uma vez: deixem seus clientes à vontade!

Fim da história: despistei a atendente sorridente, deixei as revistas e o almanaque dos anos 80 em uma prateleira e saí da loja de mãos abanando.

* Esse episódio é verídico e ocorreu em uma loja de uma grande rede nacional de livrarias, que recentemente foi comprada por outra rede maior ainda.

Concordo em número, gênero e grau! :P

12 de jul. de 2009

Funk dos impostos



Neste final de semana, terminamos a disciplina Planejamento Tributário, na pós-graduação. No útlimo dia de aula, nossa professora Dra. Flávia de Castro, nos brindou com o que ela chama de "funk dos impostos". Seria engraçado se não fosse cômico, ou melhor, trágico. A quantidade de impostos incidentes sobre o patrimônio, renda e consumo do brasileiro é monstruosa!

Fonte: Charges

(Re)conhecimento


Acordei hoje com um pensamento
que não sei de onde veio ou porque estava comigo quando levantei
talvez seja porque ao abrir os olhos
dei com o Céu mais perfeitamente azul
que uma sexta feira poderia me oferecer.

Pensei em como é possível que pessoas enxerguem Deus
no raio quente do Sol de toda manhã
ou no Céu azul rajado de rosas, dourados e vermelhos de um pôr-do-sol;
quem sabe ainda na fúria das ondas do mar
que (ao mesmo tempo) castigam as pedras da orla
e beijam sutis a areia branca da praia?

Como é possível enxergar a magnitude do Criador
nas manifestações mais sutis de sua obra sem perceber
o mesmo calor do Sol no sorriso de uma criança,
as mil nuances de cores que contém
o olhar de quem te escuta com tudo o pode oferecer no momento;
sem compreender o paradoxo que é
simplesmente ser HUMANO
amar e odiar
bater e beijar
acreditar desacreditando
e desacreditar reafirmando a crença?

Pensar em Deus
de tantos nomes
cores
e formas
assim como somos de diferentes nomes
cores
e formas
só reafirmou em mim
a minha incpacidade de reduzi-lo a um pensar.

Acordei
não só pra mais um dia
mas pra um novo ser
um novo estar
um novo querer...

Quero senti-Lo em cada abraço que receber
quero capturá-Lo em cada sorriso que vir
quero admirá-Lo em toda Sua grandeza
e agradecer cada segundo de Vida
que Ele me proporciona em Seu Infinito Amor.

Fonte: Blog I don't believe... I know - C.G. Jung, com dica do Rafael Valencio (Blog Rafaneios)

10 de jul. de 2009

Biblioteca online digitaliza edições raras das obras de Machado de Assis

São Paulo - Entre as obras, estão as clássicas "Memórias póstumas de Brás Cubas”, "A mão e a luva” e "Helena", em alta ou baixa resolução.

A biblioteca online Brasiliana Digital, projeto da Universidade de São Paulo (USP), publicou na quarta-feira (8/7) uma coleção das obras de Machado de Assis.

As obras digitalizadas são das primeiras edições, e constam imagens raras, que incluem assinaturas do próprio escritor.

Entre as obras, estão “Queda que as mulheres têm pelos tolos”, “Theatro”, “Desencantos”, “Histórias da meia-noite”, “A mão e a luva”, “Helena” e “Memórias póstumas de Brás Cubas”.

É possível baixar os arquivos do autor em alta ou baixa resolução na galeria especial de Machado de Assis.

Fonte: IDGNow via Blog Livros Só Mudam Pessoas

Onde isso vai parar?



O TwitAround é uma ferramenta para o Twitter. Você aponta seu iPhone para um local e o programa mostra os tweets de usuários da redondeza.

Fonte: Youtube

9 de jul. de 2009

Um projeto de cristandade gospel - crônica de uma morte anunciada

Jesus não disse que as pessoas que o seguem devem abandonar a cultura na qual vivem. Ele não disse que elas devem se isolar em ilhas cristãs. Ele não disse que Seus discípulos devem renegar a sociedade na qual vivem e seus costumes. “Não peço que os tire do mundo...”. Ele disse que seus seguidores devem dar um novo sabor a esta sociedade resgatando o que há de humano na humanidade.

A turma lá do início entendeu bem isto. Mesmo em meio as ferozes perseguições, primeiro dos judeus depois dos romanos, o pessoal se organizou e enfrentou a situação. Houve mobilização, estratégia e percepção histórica incrivelmente lúcida. É verdade também que, com o passar do tempo, algumas alianças que esta igreja fez roubou seus melhores momentos – como no caso da boa parte que embarcou alegremente no trem do Constantino.

Enquanto houve inserção cultural (qualquer cultura) desprovida de preconceitos aliada a uma dissidência caracterizada por repúdio ao poder e ao status quo (religioso ou político) aí encontramos uma comunidade (ou indivíduos) alegre, relevante, sadia e impactante.

Assim foi no caso de Jesus que se recusou a ceder aos apelos belicistas e ufanistas de seus discípulos e preferiu pagar o preço de percorrer um caminho de fraqueza que possibilita um outro tipo de poder. Jesus foi um fracasso do ponto de vista humano. Além disso, sua inserção cultural era tão intensa que quando ele quis se esconder daqueles que o perseguiam, bastou se misturar à multidão. Ele era tão igual que Judas precisou beijá-lo para identificá-lo para os guardas que foram prendê-lo. É isso: Jesus era um igual. Manjava da moda. Conhecia a agenda dos seus dias. Sabia sobre os eventos. Estava por dentro das notícias.

Bomba: Empresário João Doria Júnior é o novo apresentador do Reality ‘O Aprendiz’

Na última semana, ele comentou com alguns amigos próximos sobre o convite da emissora. Um deles foi Ronnie Von, apresentador do Todo Seu, da Gazeta. Disse que temia assumir um programa fortemente associado a outra pessoa. No entanto, a maioria dos consultados o aconselhou a aceitar a proposta.

Durante este último final de semana, João Doria Júnior se reuniu com Walter Zagari, vice-presidente comercial da Record para iniciar as negociações de seu contrato. A FremantleMedia, dona do formato O Aprendiz, precisa concordar com a escolha da emissora, mas até agora não colocou nenhum obstáculo em relação ao nome do empresário.

Presidente do grupo de comunicação e marketing Doria Associados, João Doria Júnior é conhecido por apresentar o Show Business, talk show produzido desde 1992 e exibido atualmente na Band, aos sábados, às 20h15.

Além de apresentador de TV, ele administra o Market Plaza, shopping sazonal que funciona no inverno em Campos do Jordão (SP); organiza encontros que reúnem palestrantes de renome, políticos e grandes empresários; e comanda a Casa Cor, maior evento de arquitetura, decoração, design e paisagismo da América Latina.

João Doria Júnior estréia no comando de O Aprendiz em 2010. A sétima edição está prevista para estrear em maio.

As inscrições de Aprendiz 7 – Universitário, que foram suspendidas, terão que “ser renovadas”, de acordo com comunicado oficial da Record publicado com exclusivdade pelo Poltrona na última quinta-feira (2/6).

Isso acontecerá por dois motivos. Primeiro, porque os inscritos desejavam trabalhar com Roberto Justus, algo impossível agora. O segundo, e mais importante, diz respeito sobre o futuro do reality show. A Record estuda voltar ao formato original de O Aprendiz, que vigorou nas três primeiras temporadas.

Além de João Doria Junior, foram analisados para apresentar O Aprendiz os empresários Nizan Guanaes (ABC), Washington Olivetto (W/Brasil), Luiz Galebe (Shop Tour), Eike Batista (EBX/MMX), Alexandre Accioly e Ana Maria Diniz (Grupo Pão de Açúcar).


Fonte: Blog Todo Canal

Adeus igreja?



Eu queroooooooooooooo! =]

Fonte: Blog Por que você não quer ir mais à igreja?

Abobrinha de quinta (6)

Estreia hoje a série "Decadência" no Abobrinha de quinta. São charges de heróis e vilões na "melhor idade", concebidas por Donald Soffritti. Aí está o primeiro:

Fonte: Telegraph

7 de jul. de 2009

Uma possível teologia brasileira?

O estudo da história da igreja cristã, especialmente no Brasil, têm provocado alguns estudiosos a observar e escrever sobre os problemas do protestantismo em nosso país, as perspectivas do movimento e discutido a necessidade de uma teologia tupiniquim. O professor Luiz Sayão, nos convida a fazer essa análise:

É preciso pensar o protestantismo pau-brasil! Protestantismo do país pentacampeão, pentasecular, pós-pentecostal, perigosamente problemático, praticamente pós-moderno! Para pensar, em prolegômenos, o protestantismo principiante do principal país português, precisamos proferir palavras propriamente planejadas, previamente preparadas, pesquisando os períodos do protestantismo pau-brasil: partindo-se do pioneiro e principiante, e prosseguindo até o presente e pós-moderno. Possivelmente poderemos prosseguir pincelando o painel polimorfo protestante! Podemos prosseguir? Perfeitamente!

Após as duas tentativas frustradas de implantação do Protestantismo no Brasil (no Rio de Janeiro, pelos calvinistas franceses em 1555 e no Nordeste brasileiro, pelos holandeses em 1630), podemos considerar o início efetivo do movimento a partir do século XIX, embora ainda restrito, devido à vinda da família real, fugida de Lisboa, atacada pelas tropas napoleônicas. Na ocasião, a Inglaterra, que escoltou os navios portugueses na viagem da família real, ganhou uma permissão restrita para promover cultos nos navios ancorados em portos brasileiros. Essa implantação ocorreu de duas formas, com o protestantismo de imigração (também chamado de protestantismo de colônia ou étnico e temos como exemplo os luteranos) e o protestantismo de missão (aonde o missionário vindo do exterior realizava a obra missionária, objetivando converter os brasileiros, como exemplos temos os batistas, presbiterianos e congregacionais).

Outro marco do protestantismo no Brasil é a inserção do pentecostalismo que, didaticamente, foi classificado em três ondas: a primeira onda é chamada de pentecostalismo clássico, surgida em 1910 e representados pela Assembléia de Deus e Congregação Cristã do Brasil; a segunda onda insere-se no país entre 1950 e 1960, através da Igreja do Evangelho Quadrangular, Brasil para Cristo e Igreja Pentecostal Deus é Amor, dentro do contexto paulista; e a terceira onda, também chamada de neopentecostalismo, surge entre 1970 e 1980 através da Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Internacional da Graça de Deus, surgidas no contexto carioca.

Apesar da forma muito simplificada que a implantação das diversas denominações protestantes foi abordada, cada uma, com suas particularidades, contribuiu para o que hoje compõe o que se observa como fenômeno plural do universo religioso brasileiro. Não menos diverso foi o contexto que o protestantismo encontrou em nosso país. O Brasil foi colonizado por Portugal, país também miscigenado (formação original celta, seguido de romanos, bárbaros germânicos, mouros e árabes) e com um catolicismo muito mais místico do que o restante da Europa e um povo muito pacífico, com forte tendência comercial. Além disso, tivemos também a influência através da presença dos africanos, devido à escravidão e dos grandes movimentos migratórios de italianos, alemães, japoneses, libaneses, entre outros, que convivem em harmonia, o que resultou uma mistura racial muito grande.

Observa-se que a cultura brasileira é peculiar e possui relações com a revelação bíblica e que não foram exploradas pelas teologias estrangeiras. O que uma teologia brasileira então deveria abordar? Talvez poderíamos citar, em primeiro lugar, a diversidade e tolerância, pois estamos em um país altamente tolerante. Corrobora com isso o ideal bíblico de que aquilo que nos une deve ser maior do que o que nos separa (somente no Brasil, árabe e judeu vão para a TV fazer piada um do outro); temos uma nação que crê e respeita o sagrado, em todos as classes sociais; temos um povo altamente informal, com forte ênfase nas relações humanas (o Rio de Janeiro, por exemplo, foi eleita a cidade mais hospitaleira do mundo); a cultura brasileira trabalha uma relação tranqüila com idéias diferentes, diferentemente de teologias estrangeiras; temos a marca da esperança que as coisas vão melhorar, apesar de todas as dificuldades sociais, econômicas e políticas; a dimensão estética, a busca do belo e do prazer de viver a vida; as questões sociais, devido aos abismos e sérios problemas que temos em nossa sociedade e o elemento comemorativo, tão forte na Bíblia e também em nossa cultura.

Nossa teologia poderá ser muito significativa se, além de levados em consideração esses aspectos peculiares, fizermos uma ponte entre eles e a Bíblia. Sayão finaliza o seu artigo com a seguinte mensagem:

Paremos com o pessimismo, pois o protestantismo é promissor, pujante e prevalecente. Precisamos pensar e praticar passionalmente o protestantismo parelhado com a Palavra. Para podermos prevalecer, precisamos ponderar e prosseguir. A primeira ponderação é a prioridade da Palavra. Pressuposto primordial! Precisamos pesquisar, perquirir e pescrutar a Palavra. Propulsionados pelo perscrutar persistente da Palavra do Pai poderemos perfeitamente prosseguir. Os preceitos da Palavra perfazem o próximo passo. Precisamos praticar os preceitos do Príncipe da Paz. Palavra e Prática prosseguem em par! Por fim, penso que precisamos priorizar a prece. Perscrutar e praticar a palavra prepara o profeta, o pregador, o pastor a proferir palavras para o Pai Perene. Praticar a prece profetiza o prevalecer perpétuo pelo poder do Pai.

A observação dos nossos aspectos culturais e também dos preceitos bíblicos, poderá fazer a produção teológica do Brasil crescer qualitativamente e, além disso, devido à proeminência de nossa cultura e futebol no mundo, por exemplo, principalmente na África, Ásia e Oriente Médio, poderemos fazer algo bastante substancial também no campo das missões.

Texto produzido para avaliação do módulo de História da Igreja IV, do curso de Teologia da Faculdade Unida de Vitória.

Bandeira dos EUA vira escultura de dominós, e desaba

Um internauta montou uma sensacional escultura da bandeira dos Estados Unidos com dominós e, depois, óbvio, derrubou tudo. Para completar, ele ainda fez uma bela montagem de vídeo mostrando todo o processo, com o “Star Spangled Banner” de fundo. Será que foi uma tentativa de dialogar com a reconstrução da imagem dos Estados Unidos com Obama na Casa Branca? Ou será que ele só queria fazer sucesso na rede aproveitando o patriotismo que aflora no 4 de julho? De qualquer jeito, conseguiu, porque em dois dias o vídeo teve mais de 225 mil acessos.



Fonte: Blog Bombou na Web

Desde criança, sempre gostei de vídeos assim! ;)

Problemas e perspectivas de um protestantismo Pau-Brasil (de Luiz Sayão)

É preciso pensar o protestantismo pau-brasil! Protestantismo do país pentacampeão, pentasecular, pós-pentecostal, perigosamente problemático, praticamente pós-moderno! Para pensar, em prolegômenos, o protestantismo principiante do principal país português, precisamos proferir palavras propriamente planejadas, previamente preparadas, pesquisando os períodos do protestantismo pau-brasil: partindo-se do pioneiro e principiante, e prosseguindo até o presente e pós-moderno. Possivelmente poderemos prosseguir pincelando o painel polimorfo protestante! Podemos prosseguir? Perfeitamente!

O primeiro protestantismo é o principiante, o primogênito. Primaveril! Parece-me plácido, progressista, platônico e promissor. Produziu profusamente pastores, presbíteros, pregadores e professores. Padeceu perigosamente pelo poder dos padres, pois era protestantismo de persuasão! Porém, prosseguiu, proclamando a Palavra. Para os pesquisadores, pendia para a perspectiva pró-saxônica. Por isso, pasmem! Perdeu a possibilidade de preconizar uma perspectiva protestante pau-brasil. Praticou a perigosa polarização, protelando um protestantismo palpavelmente pentacampeão, um protestantismo perfeitamente pau-brasil. Podemos permanecer perplexos!

Pouco passou para o protestantismo preguiçoso projetar-se. Perfeito protetor do passado, o protestantismo preguiçoso priorizou a preservação do pretérito! Progressista e paleozóico, pôs em prisão a profecia! Pôs-se a prosseguir paulatinamente pelo pavimento pachorrento da postergação. “Podemos praticar posteriormente”, pensavam. Para que pressa? Pianissimamente, premiou os prelúdios e os poslúdios. Preconizou as prerrogativas de uma prepotência possivelmente putrefata! Pouco pôde prevalecer, pois permitiu a pluralização parcimoniosa do protestantismo principiante! Era pouco popular, porém pertencia ao “pequeno povo”. Ponderado, premeditado, predeterminado, parou! Praticamente parou! Parou por que? Petrificou! Petrificou para propalar o paternalismo, preservando o personalismo profundamente presente no povo pau-brasil. Pareceu-me parcialmente paranóico, permeado pelo pavor: pavor de prosseguir, pavor de permutar, pavor de prejudicar o passado! Puxa!

O protestantismo posterior é o protestantismo pró-pentecostes! Pôs os preteristas em polvorosa! Passou a possuir o perfil de protestantismo propagador! Pareceu prejudicar os plácidos e praticar a preteritoclastia! Passou a pender para uma perspectiva possivelmente pau-brasil. Porém, perseguiu o prazer e profetizou a proibição! Prosseguiu proclamando um protestantismo de Parusia. Passou a pregar pomposamente! Porém, passou a possuir a preferência dos pobres. Pôde pregar e profetizar propriamente para os pobres, os paupérrimos, os piores pervertidos e os pretos preteridos pelos poderosos perversos. Precipitadamente, preferiu o profeta e preteriu perigosamente o professor! Possivelmente por isso, passou a pulverizar. Pulverizou em partículas pequeninas, precipitando-se num perfil pavorosamente perturbador! Pôs-se a projetar pontífices próprios. Passou a prognosticar, promover prodígios, perseguir principados e potestades. Proporcionou e potencializou plenamente o perfil polimorfo do protestantismo presente.

Paralelamente, projetou-se o protestantismo possivelmente pró-proletariado. Propulsionado por perspectivas políticas, pendeu para um posicionamento predominante em parte do planeta que preconizava a polarização “proletariado-poderosos”. Posicionamente que pulula! Pareceu-me prioritariamente político. Passou a preterir o púlpito, e permutou-o pelo palanque. O pastor-pregador preferiu passar-se por político-prometedor. Perderam-se os papéis! Passaram a praticar a parcialidade, pixando os pecados perversos dos povos poderosos, pisoteando os principais da pirâmide do poder. Porém, politicamente predeterminados, passaram a prender a Palavra para poupar os perversos que possivelmente protegiam o proletariado e praticavam os próprios pecados dos poderosos. Pode? Perdidos, passaram a piscar passionalmente para o pensamento pós-cristão, para os profetas das psicologias prevenidas para com a Palavra e para uma pulverização pós-moderna e perdida do próprio pensamento. Perderam a perspectiva! Preteriram o porto da partida. Procuram o porto promissor, possivelmente perdidos em perspectivas e prazeres passageiros. Papelão! Que Papelão!

Prometendo progredir, pretendo pensar no perfil do protestantismo posterior, o protestantismo pós-pentecostal. Plenamente pós-moderno, é prenhe de problemas perigosíssimos. É perfeitamente paliativo. Passou a proporcionar aos pobres a perspectiva dos poderosos: a prata pode preencher e é prioridade. É o protestantismo do poder, da prosperidade e da psicose. O pastor-profeta passou a possuir o perfil papagueador-promotor. Passa-se por psicólogo, e péssimo psicólogo! Pulverizados na perscrutação da Palavra, porém perversamente projetados pela pragmática da prata, preferem preterir e pisar as palavras dos principais pensadores do próprio protestantismo. Os pós-pentecostais prescrevem práticas parvas e pueris! Proclamam perspectivas perdidas, pisoteando a precisão do pensar! Preconizam pensamentos paliativos! Parecem predeterminados a promover o perecimento pleno dos próprios pobres. Para os pesquisadores, é pretenso protestantismo! Prostituiu-se! Perdeu-se em promiscuidade! Pobre protestantismo! Pobre protestantismo! É preciso praticar o pranto!

Paremos com o pessimismo, pois o protestantismo é promissor, pujante e prevalecente. Precisamos pensar e praticar passionalmente o protestantismo parelhado com a Palavra. Para podermos prevalecer, precisamos ponderar e prosseguir. A primeira ponderação é a prioridade da Palavra. Pressuposto primordial! Precisamos pesquisar, perquirir e perscrutar a Palavra. Propulsionados pelo perscrutar persistente da Palavra do Pai poderemos perfeitamente prosseguir. Os preceitos da Palavra perfazem o próximo passo. Precisamos praticar os preceitos do Príncipe da Paz. Palavra e Prática prosseguem em par! Por fim, penso que precisamos priorizar a prece. Perscrutar e praticar a palavra prepara o profeta, o pregador, o pastor a proferir palavras para o Pai Perene. Praticar a prece profetiza o prevalecer perpétuo pelo poder do Pai.

Palavra, Preceito e Prece. Perfil perpétuo para o povo do Pai Perene e do Príncipe da Paz.

Para sempre permanece a Palavra … (Psalmus 119.89)

Fonte: Site da IBNU

Me amarro neste texto do Sayão!

6 de jul. de 2009

Criatividade: 10! (2)

Moneygami - Origami com dinheiro








Fonte: Blog chmkt


O Livreiro


O Livreiro é uma rede social para quem gosta de livro. De qualquer tipo: poesia, história, música, internet, comportamento, clássicos, quadrinhos, filosofia, gastronomia.

Cada leitor é de um jeito, e O Livreiro pode ser feito do seu jeito.

Leitores de todas as gerações e formações, de qualquer ponto do país, participam de várias maneiras: ao se tornar membro, é possível montar a estante pessoal, selecionar autores preferidos, resenhar obras lidas, buscar sugestões de leitura, descobrir afinidades compartilhadas e criar comunidades sobre assuntos de interesse.

Aproximar pessoas e livros é a nossa missão, ajudar a fazer do Brasil um país de leitores, o nosso sonho.

COMUNIDADES

Cada membro pode criar a comunidade que desejar sobre autores, livros e gêneros literários de seu interesse. Ou, se preferir, pode participar de uma das comunidades que já existem. Não há limite de participação em comunidades nem é obrigatório o ingresso em uma delas.

As comunidades podem ser abertas, fechadas e moderadas. Quem cria uma comunidade pode estabelecer as regras internas de participação. O debate é livre, desde que sejam respeitados os direitos humanos e as leis brasileiras.

CONTEÚDO

O Livreiro quer oferecer conteúdos diferenciados sobre livros e suas conexões com as diversas artes e áreas de conhecimento.

O canal Notícias funcionará como um agregador de informações atualizadas sobre autores e livros no país e no exterior. O leitor será avisado dos principais lançamentos e reedições e encontrará sugestões variadas de leitura, sob a forma de links, listas e comentários.

Os principais debates e sugestões das comunidades ajudarão a fazer esse canal. Por meio do "Eu, Livreiro", o usuário será convidado a contribuir com informações e opiniões.

No Clube do Livro, comandado pelo escritor Milton Hatoum, uma obra será lida e debatida a cada seis semanas.

Outras seções serão lançadas nos próximos meses.

Uma boa dica! ;) Acesse: O Livreiro

Quando a Bíblia faz mal!

A grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra.

Sempre que se obedece à Escritura por causa dela mesma, se está cedendo à tentação do Diabo!

Não é de estranhar, portanto, que o pai da fé, Abraão, tenha vivido pela fé na Palavra antes de haver Escritura, mostrando-nos assim, que a Palavra precede a Escritura.

A fé vem pelo ouvir-escutar-crer-render-se à Palavra.

E a pregação só é Palavra se o Espírito estiver soprando. Do contrário, é só prega-ação!

E a pregação que não é Palavra é apenas estudo bíblico, podendo gerar mais doença do que libertação.

A grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração!

A Bíblia é o Livro.

A Escritura é o Texto.

A Palavra É!

“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto à toda sorte de manipulações!

No genuíno encontro com Deus e com a Palavra, a Escritura vem depois.

Sim! A Escritura vem bem depois!

O processo começa com a testificação do Espírito — pelo testemunho da Palavra de que somos filhos de Deus (Atos 16:14; Romanos 8:14-17; 10:17).

Depois, nos aproximamos da Escritura, pela Palavra. Então, salvos da “Escritura” pela Palavra, estudamo-la buscando não o seu poder ou o seu saber, mas a “revelação” imponderável acerca da natureza e da vontade de Deus, que daquele “encontro”—entre a Escritura, a Palavra e o Espírito — pode proceder.

Para tanto, veja João 5:39-40, onde o exame das Escrituras só se atualiza como vida se acontecer em Cristo.

Um exemplo do que digo é a tentação de pular do Pináculo do Templo. Tinha uma “base bíblica”— se levarmos em conta a Escritura como sendo a Palavra. Mas o que Jesus identificou ali foi a Escritura sem a Palavra.

Um ser pré-disposto ao sucesso teria pulado do Pináculo em “obediência” à Escritura e à sua literalidade, violando, para sua própria morte, a Palavra.

Sim! Estava escrito.

Porém, não estava dito!

Ora, é em cima do que está escrito mas não está dito, que não só cometemos “suicídios”, mas também “matamos” aqueles que se fazem “discípulos” de nossa arrogância, os quais, motivados pelas nossas falsas promessas, atiram-se do Pináculo do Templo abaixo.

E é também por causa desse tipo de obediência à letra da Escritura que nós morremos.

A letra mata!

Olhamos em volta e vemos o Livro de Deus em todas as prate-Lei-ras. Vemos o povo carregando-o sob o braço e percebemos que eles são apenas “consumidores de Bíblias”.

Vemos seus lideres e os percebemos, muitas vezes, apenas como “mercadejadores” de Bíblias e dos “esquemas” e “programas” que se derivam do marketing que oferece e vende sucesso em “pacotes em nome de Jesus”.

Sim! E isso tudo não porque nos faltem Bíblias e muito menos acesso à Palavra.

O que nos falta é buscar a Deus por Deus.

O que nos falta é sermos filhos amados de Deus não porque isto nos dá status Moral sobre uma sociedade que não é mais perdida que a própria “igreja”, coletivamente falando, é claro!

O que nos falta é a alegria da salvação, sendo essa alegria apenas fruto de gratidão.

É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais fascinantes de todos os best-sellers.


Fonte: Site do Caio Fábio

4 de jul. de 2009

Em louvor ao rei (do pop)



Surpresa no final da celebração em uma igreja episcopal americana. No poslúdio, o organista mandou ver num tributo a Michael Jackson e foi ovacionado pelos fiéis. =)

Fonte:
Pavablog

Furo não... foi um rombo!

Participar do Twitter, a rede social do momento na internet, é divertido. Mas é preciso tomar cuidado para não cometer gafes, como fez o ator Bruno Gagliasso nesta semana. Gagliasso divulgou, por acidente, seu número de telefone celular para todos os internautas.

Leia mais em:
Tire suas dúvidas básicas sobre o Twitter no G1.com

Mimos modernos



Fonte: Youtube by Twitter do Walter Longo (Vice-presidente de Planejamento da empresas de Roberto Justus).

Conheço alguém que vai adorar a novidade... :P

"A Cabana" precisa de N. T. Wright

Ronald Sider

Depois que comecei a ler o fantástico livro de William Young, “A Cabana”, não consegui mais parar. Felizmente, estava de férias em Maine, então tudo o mais poderia esperar até que eu chegasse à última página. Esse livro merece um lugar no topo da lista de “best-sellers” do “The New York Times”.

“A Cabana” oferece uma vívida descrição da Trindade, da surpreendente misericórdia e do perdão divinos e do convite insistente de Deus, que respeita a liberdade humana. Por várias vezes, Young pontua questões importantes: Deus é profundamente pessoal, mas não é homem nem mulher; Deus deseja curar nossas feridas mais profundas, mas não nos coage ao arrependimento; no centro da fé cristã está a maravilhosa intimidade de um relacionamento vivo e pessoal com o Criador do universo, que se deleita com nossa amizade mais do que podemos imaginar.

Certamente milhares de não-cristãos pegarão esse livro de título estranho e serão surpreendidos ao descobrir a atrativa figura de um Deus encantador e amoroso.

Porém, há um problema. Ao ler “A Cabana”, ninguém perceberia que o evangelho de Jesus são as boas novas do reino de Deus. A ilustração do evangelho e da fé cristã apresentada na obra é o clássico individualismo evangélico em sua melhor forma. O evangelho é o perdão dos pecados, a cura pessoal, os relacionamentos pessoais transformados e um relacionamento íntimo e pessoal com o Criador das galáxias.

Tudo isso é, de fato, maravilhoso. Se o evangelho se resumisse a isso, eu já ficaria perplexo com o esplendor do dom de Deus oferecido a nós. Contudo, de acordo com Jesus, o evangelho é tudo isso e muito mais.

Praticamente todos os estudiosos do Novo Testamento concordam que o evangelho que Jesus pregou eram as boas novas do reino. E ninguém explica isso de maneira mais clara e poderosa do que N. T. Wright (2). Jesus afirma ser o tão esperado Messias que surge nos tempos messiânicos, quando, conforme predisseram os profetas, Deus não apenas perdoaria nossos pecados, mas também começaria a transformar toda a criação decadente, a restaurar os relacionamentos entre Deus, o próximo, a terra e nós mesmos.

No cotidiano da igreja primitiva, podemos ver como a nova comunidade messiânica refletia a transformação das relações econômicas, sociais e étnicas. Na verdade, o pecado não foi totalmente derrotado nem mesmo na igreja. Porém, a ressurreição provou que a transformação definitiva de todas as coisas já havia começado quando Cristo voltou para concluir sua vitória sobre o mal.

O livro “Surpreendido pela Esperança” (3), de N. T. Wright, que também li nas férias, apresenta essas questões de uma forma simplesmente primorosa. Ele mostra como nosso destino final é viver com nossos corpos ressurretos em uma terra transformada (Rm 8.19ss) na presença do Deus vivo. Até mesmo a criação que geme será restaurada por completo. Até mesmo a glória das nações, o melhor da civilização humana, será livre desse mal e introduzida ao reino (Ap 21.24–22.2).

Wright nos ajuda a entender como Platão e o individualismo ocidental nos levaram a reduzir o evangelho de Jesus à salvação pessoal de almas individuais. A ênfase de Platão na alma (temos uma alma boa presa em um corpo mau) levou muitos cristãos a priorizar quase exclusivamente a salvação das almas individuais para que elas pudessem ir para o céu. Se o evangelho de Jesus for apenas isso, então é inútil cuidar da criação e trabalhar por justiça. Porém, se o evangelho de Jesus são as boas novas do reino onde tudo -- não somente nossas almas -- está sendo restaurado por completo, se o reino já começou e será consumado quando Cristo retornar para nos dar corpos ressuretos que celebrem e exultem numa boa terra, então nosso trabalho por justiça, paz e um meio ambiente restaurado é parte do plano completo de Deus.

Espero que o autor de “A Cabana” leia “Surpreendido pela Esperança”, de N. T. Wright. Ao fazê-lo, ele verá que tudo o que descreve de forma tão maravilhosa e vívida é bom e verdadeiro -- mas pertence a um contexto mais amplo. (Na verdade, em algumas ocasiões, ele modificará algumas coisas, como a sugestão de que Deus está interessado apenas em relacionamentos, não em instituições.) O Deus pessoal que ele descreve de forma tão bela está empenhado em restaurar não apenas os relacionamentos pessoais, mas também as estruturas sociais decaídas e até mesmo a criação devastada.

Talvez William Young entenda isso. Sua descrição da Trindade se deleitando na boa terra certamente mostra que ele não é um platonista. Porém, em “A Cabana” não há sugestão alguma de que o evangelho afeta as estruturas sociais, da mesma forma como afeta os relacionamentos pessoais. Espero que Young escreva mais narrativas que reflitam a totalidade do evangelho.

Se você ainda não leu esses dois excelentes livros, faça-o imediatamente. No entanto, à medida que você descobrir na fascinante descrição de Young como Deus se deleita em um relacionamento pessoal com você e comigo, lembre-se de que essa verdade gloriosa pertence a um contexto mais amplo no plano de Deus de fazer todas as coisas novas.

Notas
1. Texto enviado pelo autor. Publicado na revista “Prism” (edição de novembro/dezembro de 2008).
2. Autor de Simplesmente Cristão e O Mal e a Justiça de Deus, ambos pela Editora Ultimato.
3. A ser publicado no Brasil ainda este ano pela Editora Ultimato.

Ronald Sider é editor da revista “Prism” e presidente da organização americana Evangélicos pela Ação Social. É autor de, entre outros, O Escândalo do Comportamento Evangélico (Editora Ultimato) e “Cristãos Ricos em Tempo de Fome”.

Fonte:
Editora Ultimato

Aos amigos informo que, finalmente, comprei A Cabana para ler... rsrs.